Antes da autora entrar nestas especificidades, ela nos informa que vários autores, das mais diferentes áreas do conhecimento vêm se debruçando sobre os estudos referentes ao "uso da informação para reduzir o tempo do ciclo do capital, seja aprimorando ferramentas e acelerando seus processos de reprodução, seja na utilização de signos, para produzir o consumo", elementos que se tornaram centrais para o que a autora chama de capitalismo maduro.
Outros autores também são citados como responsáveis por chamar a atenção do lugar ocupado pela indústria cultural, que são "produtoras simbólicas e agentes do capital" além de modificarem "as estruturas organizacionais do trabalho e os regimes de apropriação, propondo novas dinâmicas à divisão internacional do trabalho", se constituem também como "veículos para a publicidade de produtos e para a propaganda dos Estados e se consolidam como articuladoras do consumo, responsáveis por promover a realização do valor, materializado em produtos derivados do trabalho morto ou no próprio consumo de produtos originários do trabalho vivo, como uma partida de futebol". (p. 220 e 221).
A partir destas considerações, a autora então vai desenvolver seu raciocínio explicitando aspectos das três partes que podemos dizer, caracteriza este capitalismo maduro e que iremos tratar especificamente em uma outra postagem.
Para quem está chegando agora é importante acompanhar esta reflexão desde o início. Quer ter acesso a primeira postagem? Clique AQUI!!!
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