Refletir sobre o esporte para além das configurações táticas e técnicas que lhes são próprias e tendo o mesmo como expressão singular para pensarmos fenômenos mais gerais da sociedade, eis o objetivo do blog.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
FAN FEST: "a gente se liga em você"
Você sabe o que significa FAN FEST? Pois é. É um evento que teve início no ano de 2006 e objetiva agregar os torcedores que não tiveram condições de ingressarem no estádio de futebol para assistir a uma determinada partida da Copa do Mundo. Grandes telões são colocados nas cidades-sedes e os fâs do futebol podem assistir aos jogos.
E daí? Qual o real motivo da pergunta? Bem, o fato é que a empresa que ficará responsável pela organização dos eventos em todas as 12 cidades sedes onde ocorrerão jogos da Copa do Mundo de futebol é a Geo Eventos, empresa criada pela platinada Globo e pelo Grupo RBS. Não se sabe ainda quanto custará esta organização e quanto a Geo Eventos receberá para tanto, mas já dar para se ter uma ideia.
E daí? Qual o real motivo da pergunta? Bem, o fato é que a empresa que ficará responsável pela organização dos eventos em todas as 12 cidades sedes onde ocorrerão jogos da Copa do Mundo de futebol é a Geo Eventos, empresa criada pela platinada Globo e pelo Grupo RBS. Não se sabe ainda quanto custará esta organização e quanto a Geo Eventos receberá para tanto, mas já dar para se ter uma ideia.
Isso porque a mesma empresa, coincidentemente, será também responsável pela organização do evento onde acontecerá o sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, evento este que ocorrerá no Rio de Janeiro. Valor do contrato só para este evento: 30 milhões de reais. E detalhe, pagos pela prefeitura e governo do Estado.
Posso tá equivocado e vendo coisa onde não existe nada, mas que é estranho uma mesma empresa, da mesma rede de televisão que tem direito de transmissão do evento, ganhar concessão para a realização de ações relacionadas ao próprio evento, isso é. Nas minhas narinas chega cheiro de tráfico de influência, junto com odores de prevaricação e favorecimento escancarado. Será por isso que o Ricardo Teixeira é intocável pela maior rede de televisão do Brasil? E os patrocinadores do evento, não poderiam pagar esta bolada de 30 milhões? Por que ficar a cargo do dinheiro público?
Só para se ter uma leve ideia do absurdo desta dinheirama para um simples evento de sorteio das eliminatórias de uma Copa do Mundo de futebol (aqui não estou incluindo nenhuma das FAN FEST), o governador do Rio de Janeiro, o senhor Sérgio Cabral (PMDB), precisou gastar, inicialmente, 20 milhões de reais para a construção e compra de equipamentos das 18 Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), sua principal política de combate à violência na cidade.
Os FANfarrões do Brasil continuam a fazerem FESTas com o dinheiro público e a fazerem pouco do povo brasileiro e a presidenta Dilma Roussef e o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, a fazerem vistas grossas a tudo isso. E se já não bastasse, preciso ficar lendo coisas do tipo "Cago um montão", "Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional" e "Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito com a Globo", entre outros, de um dos donos desse país, o senhor Ricardo Teixeira.
Na minha modéstia e humilde opinião, apenas esses palavrórios de baixo calão e esta atitude arrogante e presunçosa deste senhor, já seria suficiente para chamá-lo às falas. Ele e seus congêneres, como o senhor João Havelange e o senhor Carlos Nuzman. Somadas às denúncias que sobejam sobre esses senhores dos anéis, uma CPI seria pouco.
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domingo, 24 de julho de 2011
Band vetou críticas a Ricardo Teixeira em quadro do "CQC"
Convidado do “CQC” a dar entrevista para o quadro “Resta Um”, o jornalista Jorge Kajuru fez críticas duras, como de hábito, ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mas a Band vetou a exibição de suas palavras.
Segundo o UOL Esporte apurou, a emissora inicialmente vetou a íntegra do quadro, realizado pelo repórter Oscar Filho. Depois de alguma negociação interna, foram cortadas as menções a Teixeira, à apresentadora Luciana Gimenez e ao governador de Goiás, Marconi Perillo.
No lugar de fazer comentários sobre dez personalidades, como usualmente ocorre no “Resta Um”, Kajuru falou apenas sobre sete pessoas no quadro exibido na noite de segunda-feira (18). “Cortaram 100% do que eu disse sobre o Teixeira, sobre a Luciana e sobre o Perillo”, protesta o jornalista.
“Acho engraçado ver um programa como o ‘CQC’, que reclama tanto em Brasília da falta de liberdade de expressão fazer exatamente isso comigo”, diz Kajuru.
A Band é, já há alguns anos, parceira da Rede Globo na exibição de partidas do Campeonato Brasileiro. A emissora carioca é dona dos direitos e os sublicencia para a emissora paulistana.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Band informou apenas: “O CQC grava muitas horas por semana e nem tudo que é gravado vai para o ar.”
(TEXTO RETIRADO DO UOL ESPORTE)
Segundo o UOL Esporte apurou, a emissora inicialmente vetou a íntegra do quadro, realizado pelo repórter Oscar Filho. Depois de alguma negociação interna, foram cortadas as menções a Teixeira, à apresentadora Luciana Gimenez e ao governador de Goiás, Marconi Perillo.
No lugar de fazer comentários sobre dez personalidades, como usualmente ocorre no “Resta Um”, Kajuru falou apenas sobre sete pessoas no quadro exibido na noite de segunda-feira (18). “Cortaram 100% do que eu disse sobre o Teixeira, sobre a Luciana e sobre o Perillo”, protesta o jornalista.
“Acho engraçado ver um programa como o ‘CQC’, que reclama tanto em Brasília da falta de liberdade de expressão fazer exatamente isso comigo”, diz Kajuru.
A Band é, já há alguns anos, parceira da Rede Globo na exibição de partidas do Campeonato Brasileiro. A emissora carioca é dona dos direitos e os sublicencia para a emissora paulistana.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Band informou apenas: “O CQC grava muitas horas por semana e nem tudo que é gravado vai para o ar.”
(TEXTO RETIRADO DO UOL ESPORTE)
sexta-feira, 22 de julho de 2011
O inusitado e o nem tanto
O futebol mundial e brasileiro nos brindaram esta semana, cada um a seu modo, com uma coisa inusitada e outra nem tanto. O inusitado vem lá da Argentina onde se realiza a Copa América. A seleção paraguaia conseguiu, mesmo sem ter feito nenhum gol no tempo normal dos seus jogos (nem tomar, é bom frisar), chegar à final do torneio contra a seleção do Uruguai.
O outro fato, este nada inusitado, mas perfeitamente normal dada a lógica cada vez mais comercial dos jogos de futebol, veio daqui mesmo do Brasil. Os jogadores do flamengo, Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho forçaram, contra o Palmeiras, o cartão amarelo. Os dois avaliaram, junto com o técnico, evidentemente, que seria melhor ficar fora contra o Ceará do que contra os times do Santos, Grêmio e o Cruzeiro.
Consideram o Vovô de Fortaleza fácil de ser vencido. Uma atitude para lá de anti-esportiva. Ou não?
O outro fato, este nada inusitado, mas perfeitamente normal dada a lógica cada vez mais comercial dos jogos de futebol, veio daqui mesmo do Brasil. Os jogadores do flamengo, Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho forçaram, contra o Palmeiras, o cartão amarelo. Os dois avaliaram, junto com o técnico, evidentemente, que seria melhor ficar fora contra o Ceará do que contra os times do Santos, Grêmio e o Cruzeiro.
Consideram o Vovô de Fortaleza fácil de ser vencido. Uma atitude para lá de anti-esportiva. Ou não?
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Plenária Ampliada do Comitê da Copa e Olimpíadas
Por CMI Brasil
Terça-Feira, 19 de julho às 18h
Sindicato dos Metroviários
Av. Rio Branco, 277 ? 4º andar
GRANDE ATO UNIFICADO
Convidamos todos os fóruns, redes, movimentos,comunidades, ocupações, sindicatos, ONGs, academia, estudantes, enfim, todas as entidades, que estão se indignando com o Grande Balcão de Negócios que virou a cidade, onde a população , suas lutas e seus poucos direitos são apenas um detalhe incômodo que precisa ser eliminados ou calados de qualquer maneira, a estarem presentes na construção deste grande Ato.
Parem as remoções e desalojos, pelo Despejo Zero.
Não a privatização da cidade e dos Serviços Públicos.
Pela imediata investigação e punição de todos os envolvidos nos escândalos das empreiteiras.
Faça a sua luta junto com a luta pelo direito a cidade.
A educação, a saúde, a liberdade de expressão, os salários, o direito ao trabalho serão afetados pela realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Temos que reagir a isto!!!!!
Vamos juntar as bandeiras e transformá-las em nossas bandeiras.
COMPAREÇAM e DIVULGUEM LIVREMENTE!!!!!!
Você pensa que a Copa é nossa?
Os governantes falam o tempo todo que a Copa e as Olimpíadas trarão benefícios para o Rio e para o Brasil. Benefícios para quem? O custo de vida e o aluguel não param de aumentar, famílias são removidas das suas casas, ambulantes e camelôs, proibidos de trabalhar.
Mais: eles estão gastando dinheiro público e apresentaram uma lei para não prestar contas depois. Prá piorar, a Fifa, a CBF e o seu presidente, Ricardo Teixeira, organizadores da Copa, sofrem várias denúncias de corrupção. Enquanto os bombeiros, os professores, a saúde e o saneamento são arrochados, bilhões são dados de mão beijadas as empreiteiras e especuladores.
Tudo indica que com a Copa e as Olimpíadas vamos repetir em escala muito maior a história do Pan-americano de 2007: desvio de dinheiro público, obras grandiosas, mas inúteis depois das competições, benefícios só para os empresários amigos do poder e violação dos direitos de milhares de brasileiros.
As remoções de famílias atingidas pelas obras estão acontecendo de forma arbitrária e violenta. Essa situação já foi denunciada inclusive pelas Nações Unidas. Parece democracia, mas a população não é informada nem consultada. Os jogos estão sendo utilizados como desculpa para instalar uma verdadeira Cidade de Exceção, com violação sistemática dos direitos e das leis.
Deste jeito, qual será o legado dos megaeventos? A privatização da cidade, dos espaços e equipamentos públicos, da saúde e da educação? A elitização do futebol e dos estádios? O lucro e os benefícios com isenções e empréstimos subsidiados com o nosso dinheiro para empreiteiras? O lucro da copa é dos empresários, mas a dívida ficará para a cidade e para os cidadãos. Não podemos permitir que as histórias da Grécia e da África do Sul se repitam aqui.
Junte- se a nós! Vamos juntos mudar este resultado, venha lutar.
Venha bater uma bola com a gente no Largo do Machado, dia 30 de julho a partir das 10h.
Remoção zero!
Cidade não é mercadoria!
Não a privatização das terras e recursos públicos, dos aeroportos, da educação e da saúde.
Terça-Feira, 19 de julho às 18h
Sindicato dos Metroviários
Av. Rio Branco, 277 ? 4º andar
GRANDE ATO UNIFICADO
Convidamos todos os fóruns, redes, movimentos,comunidades, ocupações, sindicatos, ONGs, academia, estudantes, enfim, todas as entidades, que estão se indignando com o Grande Balcão de Negócios que virou a cidade, onde a população , suas lutas e seus poucos direitos são apenas um detalhe incômodo que precisa ser eliminados ou calados de qualquer maneira, a estarem presentes na construção deste grande Ato.
Parem as remoções e desalojos, pelo Despejo Zero.
Não a privatização da cidade e dos Serviços Públicos.
Pela imediata investigação e punição de todos os envolvidos nos escândalos das empreiteiras.
Faça a sua luta junto com a luta pelo direito a cidade.
A educação, a saúde, a liberdade de expressão, os salários, o direito ao trabalho serão afetados pela realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Temos que reagir a isto!!!!!
Vamos juntar as bandeiras e transformá-las em nossas bandeiras.
COMPAREÇAM e DIVULGUEM LIVREMENTE!!!!!!
Você pensa que a Copa é nossa?
Os governantes falam o tempo todo que a Copa e as Olimpíadas trarão benefícios para o Rio e para o Brasil. Benefícios para quem? O custo de vida e o aluguel não param de aumentar, famílias são removidas das suas casas, ambulantes e camelôs, proibidos de trabalhar.
Mais: eles estão gastando dinheiro público e apresentaram uma lei para não prestar contas depois. Prá piorar, a Fifa, a CBF e o seu presidente, Ricardo Teixeira, organizadores da Copa, sofrem várias denúncias de corrupção. Enquanto os bombeiros, os professores, a saúde e o saneamento são arrochados, bilhões são dados de mão beijadas as empreiteiras e especuladores.
Tudo indica que com a Copa e as Olimpíadas vamos repetir em escala muito maior a história do Pan-americano de 2007: desvio de dinheiro público, obras grandiosas, mas inúteis depois das competições, benefícios só para os empresários amigos do poder e violação dos direitos de milhares de brasileiros.
As remoções de famílias atingidas pelas obras estão acontecendo de forma arbitrária e violenta. Essa situação já foi denunciada inclusive pelas Nações Unidas. Parece democracia, mas a população não é informada nem consultada. Os jogos estão sendo utilizados como desculpa para instalar uma verdadeira Cidade de Exceção, com violação sistemática dos direitos e das leis.
Deste jeito, qual será o legado dos megaeventos? A privatização da cidade, dos espaços e equipamentos públicos, da saúde e da educação? A elitização do futebol e dos estádios? O lucro e os benefícios com isenções e empréstimos subsidiados com o nosso dinheiro para empreiteiras? O lucro da copa é dos empresários, mas a dívida ficará para a cidade e para os cidadãos. Não podemos permitir que as histórias da Grécia e da África do Sul se repitam aqui.
Junte- se a nós! Vamos juntos mudar este resultado, venha lutar.
Venha bater uma bola com a gente no Largo do Machado, dia 30 de julho a partir das 10h.
Remoção zero!
Cidade não é mercadoria!
Não a privatização das terras e recursos públicos, dos aeroportos, da educação e da saúde.
domingo, 17 de julho de 2011
Copa América (4)
Patética, patética, mil vezes patética a performance - se é que podemos dizer isso - da seleção brasileira na Copa América 2011. Mais patética ainda é a relação entre a transmissão do jogo da seleção, principalmente pela vênus platinada e sua, quando consumada, eliminação. Prato cheio para uma análise de conteúdo. Nem parece a mesma seleção nem, tampouco, os mesmos narradores e comentaristas.
Até crítica à postura dos jogadores correndo para bater o penalty, pedidos de "baixar a bola" (e quem as levanta?), e crítica a uma busca exacerbada de marketing e imagem por parte dos "craques", eu ouvir hoje. Só mesmo uma "tragédia", na minha opinião já anunciada, para poder ouvir essas coisas da boca de quem promove tudo isso.
Atualmente, mais do que na época do meu pai, que nos idos da década de 80 já cansava de dizer que "todo mundo joga bola hoje em dia", não tem mais seleção boba e é necessário encararmos as mesmas com seriedade e respeito. O que não ocorre.
Ontem, tivemos um Argentina e Uruguai dígno das tradições destas duas seleções. Hoje, tivemos um Brasil e Paraguai simplesmente patético. A seleção até jogou bem e na minha avaliação foi o melhor jogo que ela fez no torneio mas, infelizmente, mais uma vez, tropeçou nos seus topetes e penteados diversos.
Durante toda a semana, o Paraguai treinou penaltys e a seleção brasileira treinou alguns. Na cabeça do Mano Menezes, até passava a possibilidade da decisão ir para os penaltys, mas o jogo seria decidido mesmo nos 90 minutos e até poderia se não fosse a performance - agora sim, esta palavra cabe - do goleiro paraguaiu.
Agora o tom da conversa é parar para organizar, refletir, pois a culpa do fiasco é nossa. De maneira alguma você ouvirar que o Paraguai teve seu mérito, que o técnico jogou o jogo que pensou e treinou durante toda a semana e conseguiu realizar. Claramente o Paraguai entrou para levar o jogo para os penaltys, pois foi isso que os jogadores treinaram durante a semana. Estão de parabéns.
Resta uma esperança. Que esta derrota sirva para enfraquecer o senhor Ricardo Teixera, que vem sendo alvo de inúmeras denúncias de corrupção e passeia incólume pelos três poderes em Brasília. No twitter tem o movimento #forateixeira que solicito a aderência de vocês.
Sigamos.
Até crítica à postura dos jogadores correndo para bater o penalty, pedidos de "baixar a bola" (e quem as levanta?), e crítica a uma busca exacerbada de marketing e imagem por parte dos "craques", eu ouvir hoje. Só mesmo uma "tragédia", na minha opinião já anunciada, para poder ouvir essas coisas da boca de quem promove tudo isso.
Atualmente, mais do que na época do meu pai, que nos idos da década de 80 já cansava de dizer que "todo mundo joga bola hoje em dia", não tem mais seleção boba e é necessário encararmos as mesmas com seriedade e respeito. O que não ocorre.
Ontem, tivemos um Argentina e Uruguai dígno das tradições destas duas seleções. Hoje, tivemos um Brasil e Paraguai simplesmente patético. A seleção até jogou bem e na minha avaliação foi o melhor jogo que ela fez no torneio mas, infelizmente, mais uma vez, tropeçou nos seus topetes e penteados diversos.
Durante toda a semana, o Paraguai treinou penaltys e a seleção brasileira treinou alguns. Na cabeça do Mano Menezes, até passava a possibilidade da decisão ir para os penaltys, mas o jogo seria decidido mesmo nos 90 minutos e até poderia se não fosse a performance - agora sim, esta palavra cabe - do goleiro paraguaiu.
Agora o tom da conversa é parar para organizar, refletir, pois a culpa do fiasco é nossa. De maneira alguma você ouvirar que o Paraguai teve seu mérito, que o técnico jogou o jogo que pensou e treinou durante toda a semana e conseguiu realizar. Claramente o Paraguai entrou para levar o jogo para os penaltys, pois foi isso que os jogadores treinaram durante a semana. Estão de parabéns.
Resta uma esperança. Que esta derrota sirva para enfraquecer o senhor Ricardo Teixera, que vem sendo alvo de inúmeras denúncias de corrupção e passeia incólume pelos três poderes em Brasília. No twitter tem o movimento #forateixeira que solicito a aderência de vocês.
Sigamos.
sábado, 16 de julho de 2011
Copa América (3)
Hoje começam as 4 de final da Copa América. Às 16 horas, nada mais, nada menos do que 28 títulos do torneio estarão em campo. 14 para cada lado.
Não era bem isso que estavam prevendo os organizadores da Copa, terem as duas seleções se enfrentando nas quartas só mesmo em função da zebra que andou passeando pelos gramados da Argentina. Esta, depois das agruras dos dois primeiros jogos, conseguiu um bom e convincente último jogo da fase classificatória.
É a favorita para continuar no torneio. Mas não podemos nos esquecer da zebra...ela pode fazer a diferença.
Não era bem isso que estavam prevendo os organizadores da Copa, terem as duas seleções se enfrentando nas quartas só mesmo em função da zebra que andou passeando pelos gramados da Argentina. Esta, depois das agruras dos dois primeiros jogos, conseguiu um bom e convincente último jogo da fase classificatória.
É a favorita para continuar no torneio. Mas não podemos nos esquecer da zebra...ela pode fazer a diferença.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Doping e esporte
Em função dos inúmeros casos de doping que apareceram nos últimos dias na mídia nacional, o professor da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Dr. Lino Castellani Filho, que também compõe o Observatório do Esporte enviou, para o Blog do Jornalista José Cruz, um texto que sintetiza muito do que penso sobre esta prática. Reproduzo o mesmo logo abaixo e indico um outro texto, este de minha autoria, que foi publicado em agosto de 2009 e que também tratava da questão relacionada ao doping.
Interessado neste texto? Clique aqui.
SEGUE O TEXTO DO PROFESSOR LINO CASTELLANI FILHO
Doping e o jogo da hipocrisia
"... Lendo as matérias jornalísticas e ouvindo os comentários sobre o assunto nos programas de TV, não pude deixar de ficar revoltado... Com a hipocrisia reinante em nossa sociedade!
Hipocrisia sim! Pois não somos nós que exigimos a vitória a qualquer custo, atribuindo ironicamente a frase o importante é competir aos perdedores?
A coisa funciona mais ou menos assim: Você é atleta e sabe que fama, sucesso e dinheiro vêm com resultados esportivos! Mas não com qualquer resultado, mas sim somente com a vitória. E você faz tudo o que está ao seu alcance para obtê-la. Submete seu corpo a um árduo treinamento físico, horas e horas a fio, abrindo mão, em plena juventude, de descobrir as loucuras da paixão, do amor, da vida... Sua cabeça não pode estar naquela menina/mulher ou menino/homem que faz seu coração como que pular pela boca, e sim na competição que se avizinha. Focado, dizem... Você tem que estar focado!
Com os treinos vêm os resultados e deles, seu salário. Salário sim, pois você tem com o Esporte uma relação de trabalho. É... Você é um trabalhador da bola, das pistas, das barras assimétricas e coisas e tais...
Mas eis que os resultados começam a ficar cada vez mais difíceis de serem obtidos e por mais que aumente a carga de treinamento, seu corpo já não responde a ele como antes... Mas você aprendeu que seu patrocinador só lhe patrocina porque você vende com suas vitórias o que ele deseja vender...
Seu salário está intimamente vinculado a elas... As entrevistas e notícias de jornal estão diretamente ligadas ao seu sucesso...
Então você diz: Tudo isso precisa continuar a existir, custe o que custar... Pronto! Está feito! Daí pro doping é um pulinho...
Muitos sabem, mas fingem não ver o que está acontecendo com você. Afinal, você continua vencendo e dando o retorno que eles desejam... Aos produtores do produto que anuncia, aos dirigentes e torcedores do clube onde se encontra vinculado, ao país que une ufanisticamente sua bandeira às suas vitórias...
Bem... Aí, um exame surpresa acusa aquilo que todos teimavam em não querer ver e... O mundo lhe cai sobre a cabeça! As mesmas pessoas que o glorificavam, agora lhe apontam o dedo acusando-o do crime mais vil: O uso do doping? Não! Ter se deixado pegar em flagrante, dando visibilidade a uma realidade que desejam mascarar, isso sim...
Qual realidade? A única, insofismável: O doping não é manifestação patológica do esporte de alto rendimento e sim parte constitutiva de sua lógica.
É isso. Simplesmente isso... O Esporte é uma prática social, portanto produto do trabalho humano, que traz em sua materialização as intencionalidades definidoras de nossas ações, as quais se dão em um determinado contexto e momento histórico. Neste ordenamento societário pautado pela exploração do Homem pelo Homem, somente a hipocrisia explica o ar de espanto e surpresa de muitos desavergonhados..."
terça-feira, 12 de julho de 2011
Fonte de dinheiro público
Uma reportagem da Folha de São Paulo de ontem informa que "o dinheiro público está bancando mais de 60% das obras de estádios da Copa-2014 erguidos com as PPPs (parcerias público-privadas)". O que para nós não é nenhuma novidade.
O caso mais grave diz respeito a Nova Arena Fonte Nova daqui de Salvador, Bahia, Brasil, onde o dinheiro público vai financiar mais de 80% das obras.
Segundo a reportagem, "os governos de Bahia, Ceará e Pernambuco receberam um financiamento total de R$ 1 bilhão do BNDES para erguer arenas que vão custar, juntas, R$ 1,76 bilhão. Nos três casos, a verba pública ultrapassa 60% do orçamento dos estádios. Bahia e Ceará contraíram empréstimos para repassar o dinheiro às parceiras privadas. Pernambuco vai usar a maior parte da verba para ressarcir o que foi investido. Os responsáveis pela Copa-2014 na Bahia, no Ceará e em Pernambuco dizem cumprir a legislação com rigor".
Tá na legislação? Pode ser até legal. Mas perguntam os meus cansados botões: é moral?
domingo, 10 de julho de 2011
Senhora presidenta, chame o senhor dos anéis
O senhor Ricardo Teixeira, mesmo depois de ter sido acusado sistematicamente em diferentes processos que investigam casos de corrupção na FIFA e na CBF e tendo aparecido em documentário divulgado pela BBC de Londres como um dos principais corruptores do futebol mundial, junto com João Havelange e Joseph Blatter, se sente inteiramente à vontade de dizer o que quer e bem entende sobre as suas ações (vide imagem acima), sem nenhum tipo de constrangimento, pois sabe que nada vai acontecer contra ele.
Ontem, o repórter Andrew Jennings, em um programa na rede de tv fechada ESPN, de maneira recorrente, chamava a atenção da presidenta Dilma Rousself, solicitando que a mesma chamasse o senhor Ricardo Teixeira para prestar esclarecimentos sobre os "rumores" das suas ações corruptas sobejamente documentadas. Solicitava também do senhor Ministro dos Esportes, Orlando Silva, a mesma atitude. Dizia não entender o silenciamento dos setores brasileiros, principalmente da imprensa, salvo honrosas exceções, em relação a este homem que pensa estar acima do bem e do mal.
Isso me fez lembrar a atitude não menos arrogante do senhor Nuzman, que chamado a falar sobre o Pan-2007 no Senado Federal, antes de ser questionado pelos senadores da república do Brasil, se dirigiu aos mesmos dizendo que precisava sair, pois tinha coisas mais importantes a fazer do que responder às perguntas da nação sobre os vários indícios de corrupção e malversação de verba relativo ao evento. Saiu do senado, deixando os senadores de boca aberta, sem nenhum constrangimento, com aquele sorriso amarelo que lhe é peculiar.
Eles sentem, pensam e agem como acham melhor. Dizem o que querem, gargalham diante de tudo e de todos pela certeza da impunidade que ainda graça o país. Esse câncer fundador da época colonial, da socidade autoritária, de uma elite dirigente que se perpetua no poder, precisa ser extirpado.
O Brasil, nos últimos dez anos, vem dando saltos qualitativos importantes rumo a uma sociedade democrática substantiva, mas não conseguirá avançar satisfatoriamente enquanto esses traços autoritários destes senhores que se acham dono do poder, de tudo e de todos, se fizerem presentes.
Ecoa, aqui, em síntese livre e esperançosa, as palavras do repórter Andrew Jennings: senhora presidenta e senhor ministro dos esportes, cumpram com o dever republicano e chamem o senhor Ricardo Teixeira para o devido esclarecimento sobre todas as acusações que historicmente o atinge, a ele, particularmente e a toda nação brasileira de uma forma geral.
Ontem, o repórter Andrew Jennings, em um programa na rede de tv fechada ESPN, de maneira recorrente, chamava a atenção da presidenta Dilma Rousself, solicitando que a mesma chamasse o senhor Ricardo Teixeira para prestar esclarecimentos sobre os "rumores" das suas ações corruptas sobejamente documentadas. Solicitava também do senhor Ministro dos Esportes, Orlando Silva, a mesma atitude. Dizia não entender o silenciamento dos setores brasileiros, principalmente da imprensa, salvo honrosas exceções, em relação a este homem que pensa estar acima do bem e do mal.
Isso me fez lembrar a atitude não menos arrogante do senhor Nuzman, que chamado a falar sobre o Pan-2007 no Senado Federal, antes de ser questionado pelos senadores da república do Brasil, se dirigiu aos mesmos dizendo que precisava sair, pois tinha coisas mais importantes a fazer do que responder às perguntas da nação sobre os vários indícios de corrupção e malversação de verba relativo ao evento. Saiu do senado, deixando os senadores de boca aberta, sem nenhum constrangimento, com aquele sorriso amarelo que lhe é peculiar.
Eles sentem, pensam e agem como acham melhor. Dizem o que querem, gargalham diante de tudo e de todos pela certeza da impunidade que ainda graça o país. Esse câncer fundador da época colonial, da socidade autoritária, de uma elite dirigente que se perpetua no poder, precisa ser extirpado.
O Brasil, nos últimos dez anos, vem dando saltos qualitativos importantes rumo a uma sociedade democrática substantiva, mas não conseguirá avançar satisfatoriamente enquanto esses traços autoritários destes senhores que se acham dono do poder, de tudo e de todos, se fizerem presentes.
Ecoa, aqui, em síntese livre e esperançosa, as palavras do repórter Andrew Jennings: senhora presidenta e senhor ministro dos esportes, cumpram com o dever republicano e chamem o senhor Ricardo Teixeira para o devido esclarecimento sobre todas as acusações que historicmente o atinge, a ele, particularmente e a toda nação brasileira de uma forma geral.
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Maratona 24 Horas de Handebol
O evento foi idealizado pelo professor Carlos José da Silva (Carlão) em 2009, e teve como objetivo inicial “chamar a atenção” a este esporte. A realização de um grande jogo com duração de 24 horas tinha realmente a função de APELO às Instituições Governamentais e Não – Governamentais sobre o caos do esporte na Bahia, inclusive a própria Federação Baiana da modalidade.
Outras questões também deveriam ser ressaltadas e evidenciadas no evento e são estas que até hoje permanecem, sendo seus principais pilares: A integração; Interação e Socialização dos praticantes e simpatizantes do esporte de quadra (não só o handebol). Ficou estabelecido como um momento onde atletas, ex-atletas e até mesmo não atletas se encontrariam para “brincar” de handebol, para se divertir, bater papo, reencontrar amigos. Interessante que não se fala de novas técnicas ou metodologias sobre o avanço de esporte, mas se discutem as principais questões que não permitem o avanço do esporte na Bahia.
O grande jogo realizado não discrimina ninguém podendo participar qualquer pessoa que estiver presente, independente de idade, gênero, se é atleta ou não, ou se apenas curioso.
Enfim, o 24 horas é um evento lúdico desportivo, que embora utilize-se das regras oficiais do desporto e até mesmo conte com equipes de árbitros dirigindo o grande jogo, não tem nenhum apelo competitivista real, e sim o prazer de jogar.
No primeiro ano (2009) o evento recebeu auxílio financeiro da SUDESB e Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas, a segunda edição e agora a terceira, a sustentação é baseada no esforço de professores, atletas, ex-atletas, e amigos, por isso, agora mais do que nunca é um evento de caráter social e lúdico, lúdico pela brincadeira e social por ser construído por uma sociedade, sem interferência do Estado.
(TEXTO ENVIADO PELO PROFESSOR REGINALDO SACRAMENTO)
Outras questões também deveriam ser ressaltadas e evidenciadas no evento e são estas que até hoje permanecem, sendo seus principais pilares: A integração; Interação e Socialização dos praticantes e simpatizantes do esporte de quadra (não só o handebol). Ficou estabelecido como um momento onde atletas, ex-atletas e até mesmo não atletas se encontrariam para “brincar” de handebol, para se divertir, bater papo, reencontrar amigos. Interessante que não se fala de novas técnicas ou metodologias sobre o avanço de esporte, mas se discutem as principais questões que não permitem o avanço do esporte na Bahia.
O grande jogo realizado não discrimina ninguém podendo participar qualquer pessoa que estiver presente, independente de idade, gênero, se é atleta ou não, ou se apenas curioso.
Enfim, o 24 horas é um evento lúdico desportivo, que embora utilize-se das regras oficiais do desporto e até mesmo conte com equipes de árbitros dirigindo o grande jogo, não tem nenhum apelo competitivista real, e sim o prazer de jogar.
No primeiro ano (2009) o evento recebeu auxílio financeiro da SUDESB e Prefeitura Municipal de Lauro de Freitas, a segunda edição e agora a terceira, a sustentação é baseada no esforço de professores, atletas, ex-atletas, e amigos, por isso, agora mais do que nunca é um evento de caráter social e lúdico, lúdico pela brincadeira e social por ser construído por uma sociedade, sem interferência do Estado.
(TEXTO ENVIADO PELO PROFESSOR REGINALDO SACRAMENTO)
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quarta-feira, 6 de julho de 2011
Arbitragem e homofobia
Com a espetacularização do esporte, vários elementos que fazem parte de um jogo, específicos ou não à modalidade que está sendo praticado, chegam aos nossos lares sem pedir licença. São frases as vezes polêmicas, outras vezes engraçadas e por muitas vezes, em sua grande maioria, são frases e/ou palavras de baixo calão, traduzidas por xingamentos e mais xingamentos.
Podemos observar que o sujeito que mais sofre como alvo destas palavras não é o atleta, mas são os árbitros. Qualquer falha, eis que seus ouvidos são recheados por @#+=*%#@ indizíveis. E quase sempre, é a sua santa mãe que sofre pelas adjetivações nada agradáveis que recebe. Mas se você pensa que isso incomodam os árbitros, se enganou.
Três cientistas austríacos, sem muito o que fazer, pesquisaram sobre o insulto que mais incomoda os árbitros de futebol. Insultos a inteligência não os incomodam muito, tampouco os direcionados às suas mamães. Estes nem aparecem nas pesquisas. Os que realmente irritam os pobres árbitros são os que atingem "diretamente" suas áreas genitais (80,7%) seguidos da sua orientação sexual (73,7%).
Quem tiver interesse e tempo para conferir a pesquisa na íntegra, acesse a mesma aqui.
Podemos observar que o sujeito que mais sofre como alvo destas palavras não é o atleta, mas são os árbitros. Qualquer falha, eis que seus ouvidos são recheados por @#+=*%#@ indizíveis. E quase sempre, é a sua santa mãe que sofre pelas adjetivações nada agradáveis que recebe. Mas se você pensa que isso incomodam os árbitros, se enganou.
Três cientistas austríacos, sem muito o que fazer, pesquisaram sobre o insulto que mais incomoda os árbitros de futebol. Insultos a inteligência não os incomodam muito, tampouco os direcionados às suas mamães. Estes nem aparecem nas pesquisas. Os que realmente irritam os pobres árbitros são os que atingem "diretamente" suas áreas genitais (80,7%) seguidos da sua orientação sexual (73,7%).
Quem tiver interesse e tempo para conferir a pesquisa na íntegra, acesse a mesma aqui.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Devendo o dízimo e o futebol
O jogador do Santos (que provavelmente vá para o Barcelona em breve) e atacante da Seleção Brasileira Neymar "Cabeleireira" não tá devendo só o bom futebol que ele sabe praticar e que vem encantando os amantes do futebol de todo o mundo.
Digo isso por que li ontem no FOLHA UOL que o mesmo doa a quantia de 13 mil reais por mês para a Igreja Batista Peniel. Se esse valor corresponde ao dízimo, tal como a reportagem faz crer, o mesmo tá devendo dinheiro ao céu.
Segundo entendo e me ensina o livro ATOS DOS APÓSTOLOS, capítulo 5 da Bíblia, dízimo é dez por cento. É isso mesmo? Caso esteja correto o meu raciocínio, ele deveria doar 60 mil, já que o mesmo ganhar 600 mil reais por mês. 13 mil tá muito, mas muito pouco mesmo.
Perguntam os meus fervorosos botões: será por isso que o Neymar vem jogando mal?
Digo isso por que li ontem no FOLHA UOL que o mesmo doa a quantia de 13 mil reais por mês para a Igreja Batista Peniel. Se esse valor corresponde ao dízimo, tal como a reportagem faz crer, o mesmo tá devendo dinheiro ao céu.
Segundo entendo e me ensina o livro ATOS DOS APÓSTOLOS, capítulo 5 da Bíblia, dízimo é dez por cento. É isso mesmo? Caso esteja correto o meu raciocínio, ele deveria doar 60 mil, já que o mesmo ganhar 600 mil reais por mês. 13 mil tá muito, mas muito pouco mesmo.
Perguntam os meus fervorosos botões: será por isso que o Neymar vem jogando mal?
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Copa América (2)
Cada jogador da Seleção Brasileira, que tenta o terceiro título consecutivo da Copa América tem motivos de sobra para suar a camisa. Eles ganharão o irrisório valor de 100 mil dólares (aproximadamente 180 mil reais) para levantarem o caneco da competição.
Em 2007, quando a Copa foi disputada na Venezuela, o prêmio foi de 120 mil reais. Tentei mas não encontrei nas minhas pesquisas o valor recebido por cada jogador na Copa América de 2003. Alguém sabe? Informe aí para que possamos fazer as comparações. Pelo que temos, podemos afirmar que de 2007 para 2011, a valorização ficou na casa dos 50%.
Nada mal, hem?
Em 2007, quando a Copa foi disputada na Venezuela, o prêmio foi de 120 mil reais. Tentei mas não encontrei nas minhas pesquisas o valor recebido por cada jogador na Copa América de 2003. Alguém sabe? Informe aí para que possamos fazer as comparações. Pelo que temos, podemos afirmar que de 2007 para 2011, a valorização ficou na casa dos 50%.
Nada mal, hem?
domingo, 3 de julho de 2011
Copa América
Menos cabelo e mais futebol. Era isso que eu esperava da seleção brasileira na sua estréia hoje na Copa América. Um empate em 0 a 0 com a bem postada seleção da Venezuela que jogou tática e claramente para não tomar gol e foi competente.
Já a Seleção brasileira, que teve o mérito de entrar com uma formação ofensiva, não foi nada competente. Muitos passes errados no meio de campo fizeram com que a bola tivesse dificuldade de chegar na frente. Com isso, as duas aves, Ganso e Pato, não se entenderam e o jogador Neymar não disse para que veio, mas sabemos do seu potencial e com certeza ele vai jogar melhor na próxima partida.
Por tanto, devagar com a exacerbação nacionalista, não cabe mais.
Já a Seleção brasileira, que teve o mérito de entrar com uma formação ofensiva, não foi nada competente. Muitos passes errados no meio de campo fizeram com que a bola tivesse dificuldade de chegar na frente. Com isso, as duas aves, Ganso e Pato, não se entenderam e o jogador Neymar não disse para que veio, mas sabemos do seu potencial e com certeza ele vai jogar melhor na próxima partida.
A entrada de Lucas, Elano e Fred não surtiu o efeito desejado pelo Mano Menezes. Agora é esperar a próxima partida e assisti-la sem levar em consideração as chacotas e o desrespeito do Galvão Bueno para com os jogadores adversários. Até parece que o telespectador já não sabe que nesta altura do campeonato, nenhuma seleção do mundo é boba e todo mundo já sabe jogar bola. Aliás, é bom lembrar, que o Brasil se encontra em quinto lugar segundo o último ranking da Fifa.
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