segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Eduardo Campos

Imagem retirada do Radar On Line
Em função do desastre de avião que vitimou o candidato à presidência da república, o senhor Eduardo Campos e mais seis outros passageiros (Alexandre Silva, Carlos Filho, Geraldo Cunha, Marcos Martins, Marcelo Lyra e Pedro Valadares Neto), ocorrido no último dia 13, mantive-me em silêncio no embate políticos nos últimos três dias.

Não foi fácil. Li, vi e ouvi muitas asneiras. E não estou falando das piadas de mau gosto que proliferaram nas redes sociais. Essas também estiveram presentes em profusão. Mas ressalto, principalmente, as tentativas de capitalização política do fato, junto com teorias conspiratórias das mais absurdas, muitas apresentadas por formadores de opinião com reconhecimento público, o que tornam mais graves e irresponsáveis seus atos, textos e reflexões.

Nem o velório foi respeitado. Transformaram o mesmo em um quase showmício, com direito a acenos, sorrisos, distribuição de bandeiras partidária e selfies. Podemos dizer que ocorreu o primeiro velório eleitoral gratuito que se tem notícia no Brasil. Quem sabe, no mundo.

Não votaria em Eduardo Campos. Considerei ele, inclusive, um traidor. Sua ambição política colocou o mesmo no legítimo direito de disputar o maior cargo eletivo da nação. Na minha humilde opinião, atemporalmente.

Mas é do jogo. Como ensina o poeta, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Não cabe julgá-lo. A história fará de maneira muito mais apropriada.

Particularmente, fiz a minha pequena homenagem. A ele e a todos que sofreram o trágico acidente de avião. Todos jovens e com imenso futuro pela frente. Tiveram suas vidas ceifadas, como muitos outros e tantos jovens das periferias espalhadas por essa imensa e desigual nação, que tombam a cada minuto, não vitimados pela tragédia, mas pela falta de oportunidades, pelo ódio de classe e pela violência gratuita.

Com toda a certeza, eu não vou desisti do Brasil. Apesar das atitudes até agora presentes nas mídias de todo tipo, dos aproveitadores e caluniadores, dos oportunistas de todo momento, continuarei na minha luta diária por um país justo, republicano, referenciado socialmente e emancipado política e humanamente.

(Texto originalmente publicado no Facebook)

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Enamorado leitor


Eles representam, tal como uma fotografia, o reflexo dos meus momentos, digamos assim, de desenvolvimento pessoal.


Estou sempre com eles. Mesmo quando não os uso. Seus conteúdos, assim como eles próprios (por que não?) constituem-se como órgãos da minha individualidade.

Hoje passei o dia organizando-os. Limpei e folheei. Alguns revisitei mais demoradamente do que outros. Também redescobri os que pensava ter perdido ou emprestado (o que dá no mesmo, invariavelmente).

Outros, muitos, me fizeram lembrar de vários momentos, trajetórias, embates e debates. Fizeram-me ri. Emocionei-me. Vozes escutei. Sim!!! Vozes do passado e do presente.

Do futuro? Não. Mas eles me ensinaram e continuam ensinando que o mesmo não tarda a chegar. Está logo ali, na margem.

Dos que possuo, em sua maioria, já perderam aquele leve cheiro de coisa nova. Indescritível cheiro que só os seus amantes, sem pedir permissão, procuram sentir quando o possui.

É um ato de cortejo, imagino. Passo inicial do enamorado leitor.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Qual a capa?



Olá, pessoal. Gostaria do apoio de vocês na escolha da capa do livro de minha autoria, fruto da tese de doutorado que defendi em 2009.

Tenho até o dia 06/08 para enviar a opção para a editora. Já tenho a minha, mas gostaria de saber: qual a sua opção de capa? Número 01, 02 ou 03?