Há muito tempo que sabemos da
existência do que se convencionou chamar de “máfia do futebol”. Esta é composta
de pessoas comuns, representantes de clubes, jogadores, árbitros, dirigentes desta
modalidade esportiva, empresários do ramo entre outros.
Em 2005, em plena vigência do
Brasileirão daquele ano, foi desarticulada uma quadrilha intitulada de “Máfia do Apito”, por envolver ao menos dois árbitros de futebol,
o senhor Edilson Pereira de Carvalho e o Paulo José Danelon. Mas também tinha
um grupo de empresários envolvidos que era liderados pelo senhor Nagib Fayad.
Naquela época, devido ao fato, onze
partidas do Brasileirão foram anuladas, todas tendo como árbitro o senhor
Edilson, que faturava de 10 mil a 15 mil por partida para favorecer um time
específico que constava em bolsa de apostas em sites nacionais. É importante
frisar, só para registro, que este tipo de aposta é ilegal no Brasil. Assim
como o Jogo do Bicho, onde você pode encontrar em cada esquina aqui em
Salvador, bancas já informatizadas para praticar o delito.
Se somarmos ao fato os últimos escândalos envolvendo a
entidade maior do futebol, a FIFA, notaremos sem muito esforço de que o
processo de corrupção faz parte da materialidade do “fair play”. Pois bem. Hoje a ESPN reforça ainda mais a existência desta
dinâmica para a surpresa dos incautos de plantão que insistem em considerar o
esporte de uma maneira geral e o futebol, especialmente, um mundo a parte, uma
terra onde o navio da ganância ainda não aportou imune a todas as práticas mais
sórdidas do espírito humano.
Uma operação policial da Europol está apurando “(...) mais
de 380 jogos de futebol profissional em que foi identificada a prática
suspeitosa de apostas ilegais”. Cerca de 28 mandatos internacionais de prisão
foram emitidos. Suspeita-se que mais de 425 pessoas estejam envolvidas. A
tramoia envolve inclusive jogos da Champions League.
Maiores detalhes sobre o assunto clique
aqui e leia na
íntegra a reportagem da ESPN.