terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Futebol Americano

O Futebol Americano tem se tornado um esporte cada vez mais assistido aqui no Brasil. A Rede Bandeirantes teve um papel decisivo na divulgação desta modalidade esportiva nos anos 90 do século passado. Mas cabe a TV Tupi o título da primeira TV brasileira a transmitir um jogo desta modalidade esportiva. Isso se deu em 1969.

Ao contrário do Futebol Brasileiro que estamos mais acostumados a assistir e praticar no país, o Futebol Americano é jogado com as mãos, muito embora alguns lances necessitem dos pés para sua execução. É o caso, por exemplo, do chamado Extra Point, quando a equipe que marcou um touchdown (jogada de seis pontos que ocorre sempre que um time conduz a bola além da linha de fundo do adversário, a endzone) recebe a chance de chutar a bola entre as traves. Se acertar, leva mais um ponto.

Segundo os especialistas, a Liga Nacional de Futebol Americano, a National Football League (NFL) é a marca mais valiosa do esporte mundial, alcançando a cifra de US$ 4,5 bilhões (quatro bilhões e meio de dólares).

Nada mal, hem?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Premiação pelo título

Nesse final de semana tivemos a última rodada do campeonato brasileiro de futebol. O Corinthians sagrou-se campeão deste ano, além de ter estabelecido a melhor marca da era dos pontos corridos com 20 clubes: 81 pontos.

Mas nem só de títulos e recordes vivem os times. Para manter suas performances é necessário muito dinheiro. Corinthians, por ter sido campeão, foi premiado com o valor de R$ 10 milhões de reais. O Atlético de Minas Gerais, pelo vice-campeonato, abocanhou R$ 6 milhões e 300 mil reais. Já o Grêmio, terceiro colocado, ficou com R$ 4 milhões e 300 mil reais.

Com exceção dos rebaixados para a Série B do campeonato de 2016, todos foram premiados tal como segue:

São Paulo: R$ 3,2 milhões
Internacional: R$ 2,2 milhões
Sport: R$ 1,4 milhão
Santos: R$ 1,3 milhão
Cruzeiro: R$ 1,2 milhão
Palmeiras: R$ 1,1 milhão
Atlético-PR: R$ 1 milhão
Ponte Preta: R$ 900 mil
Flamengo: R$ 800 mil
Fluminense: R$ 700 mil
Chapecoense: R$ 600 mil
Coritiba: R$ 450 mil
Figueirense: R$ 350 mil

domingo, 6 de dezembro de 2015

CPI da CBF/NIKE

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CBF/Nike, criada em setembro de 2000, foi a primeira relacionada ao futebol brasileiro. Para não fugir do scrip de muitas outras que já existiram no país acabou, como se convenciona chamar não sei porque motivo, em uma enorme "pizza".

O processo que teve mais de 237 horas de reuniões e 125 depoimentos chegou a um final melancólico: nenhum documento oficial foi produzido. Apenas dois textos com conteúdos distintos foram encaminhados para o Ministério Público e para a Polícia Federal sem nenhum resultado prático.

Eis que agora, quase quinze anos depois, o livro que foi produzido à época e proibido de ser comercializado por decisão judicial começa a ser disponibilizado para o público em geral homeopaticamente.

Como costumamos dizer, antes tarde do que nunca. Acesse a primeira dose aqui.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Los Hermanos

Os torcedores estão mais felizes com o empate da Argentina com o Paraguai do que com a vitória do Brasil sobre a Venezuela.



segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Conhecimento fest food

Tem uma propaganda de um certo Congresso de Educação Física que na sua divulgação, promete "dois anos de conhecimento em apenas sete dias".

Já não basta para a área, as promessas milagrosas das igualmente milagrosas receitas sobre o corpo humano, embaladas nos suplementos alimentares e no discurso sobre um determinado modelo corporal.

O pragmatismo teórico que já invadiu as universidades, por extensão e coerência prática, invade também os fóruns acadêmicos.

É o conhecimento em forma de fest-food. Vai um cachorro-quente aí?

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Atividade física em espaço público


Está para ser aprovada a cobrança de taxa aos professores de educação física que utilizam os espaços públicos de Salvador, como praças e praias, para ministrarem suas aulas.

A discussão está em ser cobrada uma taxa de 20% do valor total ganho pelo profissional. Não quero questionar se essa cobrança é justa ou não, mas será que isso não vai na contramão do que é prioridade?

Não caberia à prefeitura se preocupar em contratar professores de educação física para atuarem nesses espaços para atingir principalmente quem não tem recursos para pagar uma mensalidade em uma academia, por exemplo?

(Reflexão do professor Paulo Júnior, via Facebook)

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Risco do imponderável

Domingo, 19 de julho, após sair do clube, fomos, eu, minha esposa e os dois filhos, almoçar. O clube fica localizado próximo de vários restaurantes.

No primeiro, nos deparamos com uma fila de espera. Mínimo de uma hora. Desistimos e fomos caminhando para um outro. A mesma situação. Tivemos sorte em um terceiro. Lugar muito agradável, amplo e com um parquinho muito bom. Maria Luíza, minha filha, adorou.

Todo o espaço estava ocupado. No decorrer, pude perceber também o quanto era grande a rotatividade. Uma mesa ficava vazia, logo era ocupada por outro grupo de amigos ou por uma família. No cardápio, os preços não estavam tão apetitosos quanto a comida. Deliciosa. Isso me fez refletir sobre a crise de que tanto estamos ouvindo falar.

Sim, pessoal, ela existe. Aliás, capitalismo sem crise é uma excrescência. Mas eu penso, e posso estar enganado, que existe um superdimensionamento dela com interesses exclusivamente políticos. Interesses legítimos, sublinho. Mas temo pelo perigo de certas abordagens. As mesmas estão, anos luz, longe de poder ser traduzida como franca e fraterna, atentando contra o estado democrático de direito.

Não interessa para uma sociedade democrática, uma oposição raivosa, sobretudo mentirosa, que utiliza seus aparelhos ideológicos, construídos e desenvolvidos sob um regime de exceção, para unilateralizar, sofismar, divulgar fatos que atendem única e exclusivamente a interesses corporativos.

Críticos ou não do governo que está aí, antes de tudo, precisamos ser republicanos. Para tanto, não podemos, seja qual for a nossa coloração política e/ou partidária, alimentar o monstro chamado golpismo.

Quero continuar percebendo e analisando o cotidiano e poder fazer a análise crítica de acordo com a minha visão de mundo, e que a mesma seja contestada. Quero continuar frequentando bares e restaurantes com a minha família sem que, para tudo isso, precise temer o imponderável.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Hóquei garante vaga olímpica

Imagem retirada do sítio esportesolimpicos.ig.com.br
Diante das polêmicas com jogadoras da seleção feminina, que acusam a confederação de machismo, o hóquei sobre a grama brasileira conquistou um resultado histórico na noite desta terça-feira. A equipe masculina fez valer os meses de preparação na Europa e garantiu a vaga para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ao garantir passagem às semifinais do Pan-Americano de Toronto.
A classificação veio de forma dramática. Após o empate por 1 a 1 no tempo normal, a seleção masculina venceu os Estados Unidos no shoot out - algo como uma decisão por pênaltis - por 3 a 1 e garantiu uma vaga entre os quatro melhores times do evento disputado em Toronto, algo acima do exigido pela federação internacional.
Sem a equipe feminina brasileira nos Jogos do ano que vem - jogadoras acusam a confederação de privilegiar os homens, enquanto a CBHG defende que direcionou a preparação para a equipe masculina por enxergar ‘maiores chances' -, a entidade máxima do hóquei sobre a grama estipulou que o Brasil ficasse, no mínimo, em sexto lugar para garantir a vaga na Olimpíada.
Especialistas no esporte previam dificuldades, mas a equipe brasileira surpreendeu. Antes de passar pelos Estados Unidos nesta terça-feira e assegurarem vaga na semifinal, a equipe venceu o México por 1 a 0, na fase de grupos, e somaram a primeira vitória da história em Pan-Americanos.
(Texto retirado do sítio da ESPN)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

MP do Futebol

Imagem retirada do site www.domtotal.com
Na segunda-feira passada o senado brasileiro aprovou a Medida Provisória 671/2015, conhecida por MP do Futebol que trata, entre outros pontos, do refinanciamento das dívidas do nosso “esporte bretão”.

Do texto original, algumas mudanças ocorreram para que a Medida, que vinha sendo discutida por diversos segmentos do “mundo do esporte” há mais de um ano e meio, fosse aprovada.

Muitos pontos do projeto que saíram da prancheta do “técnico” Otávio Leite (PSDB) foram discutidos acaloradamente. O Bom Senso F. C procurava conter o ataque da cartolagem, que reforçado pela “Bancada da Bola” procurava ocupar todo o meio de campo na tentativa de reforçar a defesa e conter o ataque do time progressista. Entre idas e vindas dos diversos jogadores presentes ao jogo mais longo da história do esporte nacional, pode-se avaliar e perceber recuos e avanços em relação ao texto original.

Para o jornalista Juca Kfouri, o texto final representou uma “conquista meramente sindical”, não tendo a capacidade de modificação estrutural do futebol. Já o Bom Senso F. C. órgão que representa mais de mil jogadores profissionais, comemorou, argumentando que “O Fair Play Financeiro e a tipificação de gestão temerária representam um baita avanço, pois acaba com aquela visão de montar um time a qualquer custo, sem respeitar os contratos com os atletas e deixar uma enorme dívida para as futuras direções. Acaba com essa irresponsabilidade de gastar mais do que se pode”.

Para Eduardo Mello, presidente do Flamengo, deve-se lamentar e muito a preservação do sistema de eleição. Com a retirada do “voto de qualitativo”, presente no texto original, a estrutura básica das eleições das federações estaduais permaneceu intocada.

Outro ponto a lamentar, embora tenham conquistado o direito de participarem das definições das regras das competições, é o impedimento dos atletas de votarem nas eleições da sua entidade.

Ainda na linha desse processo de tentar democratizar o futebol, podemos celebrar a ampliação do colégio eleitoral da CBF. Além das 27 federações estaduais e dos 20 clubes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, os clubes da segunda divisão também terão direito a voto.

Mas o jogo ainda não acabou. A Medida Provisória para se transformar em Lei precisa passar pela sanção da Presidente Dilma Rousseff e a mudança ocorrida na Câmara, no tocante ao pagamento das dívidas dos clubes, somada as questões conjunturais que vive o país, pode levar o jogo para a prorrogação.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Copa 2 de Julho

Findou-se no último dia 12 de julho, a oitava Copa 2 de Julho de Futebol. Tendo início no começo do mês, o torneio contou com a participação de 40 equipes de diferentes estados brasileiro.

Participaram, junto com o Bahia e o Vitória, entre outros clubes baianos, o Flamengo (RJ), Cruzeiro e Atlético (MG), Santa Cruz (PE), Palmeiras (SP), Moto Clube e Sampaio Correia(MA), CRB (AL) entre outras.

A Copa 2 de julho é considerada uma das maiores competições da categoria de base, tendo, esse ano, contemplado os garotos do sub-15 das agremiações supracitadas.

A grande final ocorreu entre o Bahia e o Atlético mineiro e foi decidida nos pênaltis, com o tricolor baiano levantado o troféu inédito após vencer por 5 x 4.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Contextualização

Copa América sendo realizada no Chile. Uma excelente oportunidade para o professor de educação física, ao organizar sua aula, abordar o tema da ditadura civil-militar que ocorreu na América Latina e como o futebol, por exemplo, participou desse processo.

Sem esquecer, obviamente, do atual momento em que vive essa modalidade esportiva no mundo.

Enfim. O que não falta é elemento para contextualizar a aula para além dos aspectos táticos e técnicos, que também são importantes, da dimensão esportiva.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Neymar e o drible

Era só o que estava faltando. Neymar precisar de autorização para poder driblar.

Voz é voz

O que fez a FIFA rejeitar a proposta da Record de 180 milhões de dólares por Copa (2010 e 2014) e aceitar a da Globo (100 milhões pelo evento em 2010 e 120 milhões pelo de 2014)?.

Não tenho dúvida alguma: a voz do Galvão Bueno.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Capital, corrupção e futebol

A entrada e ampliação do capital financeiro no futebol é diretamente proporcional ao fenômeno da corrupção que há muito vem sendo denunciada por diversos profissionais do ramo.

Por que só agora?

Retirada o esporte.ig.com.br
Se existe algo que surge invariavelmente nos nossos argumentos, explicitamente ou não, é o tal "complexo de vira-lata", termo criado pelo dramaturgo, escritor e cronista esportivo Nelson Rodrigues, para designar, segundo ele mesmo, o sentimento de “inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol”.

Eis que mais uma vez esse sentimento aparece e, não por acaso, vinculado ao futebol. Refiro-me a prisão dos cartolas do futebol mundial, incluindo brasileiros, feita pela polícia federal estadunidense e a repercussão dessa ação aqui no Brasil, eivadas, nos comentários, de sentimentos de inferioridade.

A tônica é de infelicidade, tristeza ou algo parecido porque foi preciso uma insatisfação dos Estados Unidos para que houvesse uma atitude contundente contra a maior Federação esportiva ligada ao futebol. Outros até partidarizam a peleja, afirmando que só mesmo nos Estados Unidos para que um simpatizante do tucanistão nacional fosse tocado, se referindo ao senhor José Maria Marin.

De minha parte, se humilhação houve, toda a Europa, América Latina e a África, entre outros, todos eles, juntos e misturados, devem assim se sentirem, pois são expressões muito mais robustas do futebol que se pratica no mundo, cuja exceção é, justamente, os Estados Unidos da América.

Em função disso, uma pergunta me acompanha desde ontem: por que os Estados unidos, depois de tantos anos de denúncias e mais denúncias contra a FIFA e seus braços esportivos no mundo todo, justamente agora, resolveram agir?

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Esporte feminino


Ontem, a Comissão de Desporto, Paradesporto e Lazer da Assembléia Legislativa da Bahia, representada  pelo Deputado Raimundo Nonato (Bobô), realizou um importante debate sobre o esporte feminino.

Não tenho conhecimento dos detalhes do evento e do que foi discutido por lá. Mas pela imagem acima, alusiva ao mesmo, ficaria muito surpreso se soubesse que uma das pautas versou sobre o preconceito em relação a mulher no esporte.

Só faltaram colocar um batom em formato de salto.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Publicidade futebol clube

Caso eu fizesse uma pergunta simples, como essa: qual o principal motivo que leva um técnico de futebol a não escalar um determinado atleta para atuar em uma partida? Qual seria a sua resposta?

Possivelmente sua resposta seria: o aspecto físico ou técnico do mesmo. Talvez tentasse um complemento mais rebuscado, dizendo que tem atletas que não se encaixam em determinado esquema tático que envolve certas partidas e em função disso alguns ficam na reserva esperando um momento adequado do jogo,  etc, etc.

Bem. Você estaria completamente errado, embora as respostas estejam bem adequadas ao que presenciamos corriqueiramente nos comentários das resenhas esportivas nacionais e internacionais.

Veja a que ponto chegou a relação entre futebol e negócio. Um jogador não foi escalado para uma partida realizada no Brasil, pela Taça Libertadores, simplesmente porque o mesmo chama-se Santander.

Não demora muito, os narradores não poderão nem gritar "gol". Serão punidos por fazerem propaganda de uma certa empresa de aviação.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Por que não?

Por que, sendo torcedor do Vitória, não posso reconhecer a superioridade do meu maior rival? Por que nós, torcedores, não podemos ter uma compreensão do fenômeno esportivo além das aparências, mesmo quando o fato é determinado pela emoção? Não é esta parte constituinte do ser? Ou uma parte de mim é racional e uma outra parte, emocional? É isso?

Sim. Estaria muito feliz se o Conquista tivesse ganho o campeonato ontem por diversos motivos: é do interior, chegou na última partida invicto, contratou bem diante das condições financeiras do clube entre outros. Mas não posso desconhecer, apenas por ser torcedor do Vitória, que o Esporte Clube Bahia conquistou, com mérito, após 21 anos, o bicampeonato.

domingo, 3 de maio de 2015

Bicampeão

O Esporte Clube Bahia sagrou-se, hoje, bicampeão do Baianão 2015. Após ter perdido a primeira partida por três gols de diferença em favor do Vitória da Conquista, até então invicto na competição, de maneira surpreendente até para os mais otimistas dos seus torcedores, o tricolor baiano, já no primeiro tempo, conseguiu reverter a vantagem conseguida pelo time conquistense. Foram três gols no primeiro tempo, repetindo o feito no segundo e finalizando o jogo em seis a zero.

O Vitória da Conquista não conseguiu demonstrar o mesmo futebol dos seus últimos jogos e no momento decisivo os seus principais jogadores simplesmente desapareceram em campo. Nem o atacante Tatu, nem o lateral Apodi, conseguiu imprimir o mesmo ritmo de jogos anteriores.

No entanto, o time do interior está de parabéns. Fez um campeonato muito bom. Conseguiu, como já dissemos, chegar na última partida como invicto. Feito brilhante que poucas agremiações conseguem.

Parabéns ao Bahia e ao Vitória da Conquista.

sábado, 2 de maio de 2015

Estética


Como perguntar não ofende: de que estética se fala no âmbito da educação física/ciências do esporte?

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Alerta geral

Aos técnicos de futebol que adoram ser chamados de "professor" pela imprensa esportiva, um alerta: muito cuidado quando seus times forem jogar no Paraná.

Imprensa esportiva

Aguardando a imprensa esportiva baiana falar sobre o Vitória da Conquista. O time chega à final do baiano invicto e só ouvimos falar sobre o Bahia e suas deficiências técnicas.

Competência profissional

Nas idas e vindas do raciocínio, quando da exposição do conteúdo em sala, assuntos aparentemente desconexos surgem, procurando fazer parte do momento pedagógico da contextualização.

Na aula de história, dizia que embora a Educação Física se colocasse como uma área da saúde, a sua perspectiva sobre o tema ainda era, hegemonicamente, centralizada no indivíduo e o exercício físico, além de "receita e remédio para os males da sociedade", assumia um caráter utilitário, funcionalista, objetivando a promoção e o desenvolvimento “normal” da sociedade, assumindo uma visão conservadora, típica dos tratados higienistas e eugenistas do século XVIII. E arrematava: NÓS NÃO ESTAMOS NO SÉCULO XVIII. ESTAMOS EM PLENO SÉCULO XXI, e problemas sérios de saúde pública afetam a população brasileira e nós, o que estamos fazendo? Discutindo a importância do galho seco na reprodução dos macacos.

Isso foi na aula de história, pela manhã. Na parte da tarde, na disciplina de Introdução ao Trabalho Científico eis que surge, mais uma vez, a preocupação por parte dos acadêmicos, sobre sua formação e a necessidade de inclusão, no currículo de novas disciplinas. Entre elas, a BIOMECÂNICA.



De maneira alguma, estou querendo negar essa necessidade. Não tenho base concreta para isso. Mas disse aos estudantes que se eles consideravam importante a inclusão de qualquer disciplina, que demonstrassem cientificamente essa importância. Se, com base no desejo particular, interesses singulares, o curso começasse a mexer na matriz curricular, onde iríamos parar?

Nesse ínterim, suponho que está em jogo, por parte do alunado, a preocupação com a sua competência técnica. Algo extremamente importante. No entanto, se apartamos esta do debate sobre o compromisso político da formação de professores, estaremos reforçando a hegemonia dos que entendem a Educação Física, enquanto uma área do conhecimento, como mais um aríete a reforçar a visão oitocentista.

Precisamos ter muito cuidado com este processo. Citando uma antiga referência diria, para início de conversa, que devemos procurar desenvolver um movimento simétrico entre a competência técnica e o compromisso político.

Eis o desafio que está posto e ele não é novo.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ensino do esporte pelo sistema de complexo

No dia 17 deste, estarei na Universidade Federal de Sergipe, participando de uma banca de defesa de dissertação do mestrando Luis Henrique Silva de Araújo.

O tema do trabalho é A Organização do Ensino do Conteúdo Esporte a partir do Sistema de Complexos: um estudo de caso com base no PIBID/UFAL.

O trabalho objetiva analisar a possibilidade do sistema de complexos orientar a apropriação do conteúdo esporte nas aulas de educação física, especificamente o atletismo, no sentido de contribuir para ampliar os aspectos da formação humana dos alunos e alunas da rede pública de ensino.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Lógica Formal?

No dia 06 de abril, segunda-feira passada, comemorou-se o Dia Mundial da Atividade Física. Aproveitamos a imagem abaixo que circulou pelas redes sociais para questionar mais uma vez a lógica presente no entendimento da relação entre a atividade física e a saúde, bem como do sedentarismo.

Nem sedentarismo é doença e nem atividade física é saúde, como afirma o texto presente na imagem. Essa causalidade impede que compreendamos a relação, sempre e cada vez mais complexa e contraditória entre os elementos desta "equação".

E essa complexidade não será resolvida mesmo que, hipoteticamente, possamos, cotidianamente, acumular os tais 30 minutos de atividade física.


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Esporte Educacional

No dia 25 de março ocorreu, na Assembléia Legislativa da Bahia, uma audiência pública sobre Futebol Profissional, promovida pela Comissão de Esporte e Lazer, presidida pelo Deputado Raimundo Nonato Tavares da Silva, conhecido no âmbito esportivo, especificamente no futebolístico, simplesmente como Bobô, àquele de "elegância sutil", presente na letra da música Reconvexo, do poeta e cantor Caetano Veloso.

Imagem retirada do site esporteeducacao.org.br
Na oportunidade, 
foi anunciada uma outra audiência pública, desta feita para debater o chamado Esporte Escolar, que ocorreria no dia 01 de abril. Apesar do simbolismo que carrega a data, a informação comprovou-se verdadeira.

Um colega de profissão e também radialista esportivo, ao final desta audiência informou o que segue: "A audiência pública para discutir o futebol terminou duas da tarde. A audiência pública para discutir o esporte escolar, terminou onze horas". Detalhe importante: as audiências começaram no mesmo horário.

Obviamente que não podemos avaliar a importância de um debate sobre qualquer temática em função do tempo transcorrido para tal. Existem reuniões altamente objetivas e produtivas e outras extremamente alongadas e improdutivas e vice versa.

No entanto, se avaliarmos as duas situações e as situarmos em contexto histórico onde prevalece o monopólio do futebol, vamos entender perfeitamente a observação do colega e reconhecer a sua riqueza.

Em breves palavras ele situou a realidade que já vem de antanho. Das dimensões sociais do esporte (seja lá o que isso signifique) que estão expressas na nossa Carta Magna, prevalece a do rendimento e tudo o que o envolve. E neste particular, o monopólio do futebol é a expressão mais acabada.

domingo, 22 de março de 2015

Futebol


Obra do artista César Cerqueira (2005). Pertence ao colega e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana, Fábio Nunes e se encontra na secretaria do Pavilhão de Educação Física da mesma universidade.

Modernização do futebol

Brizola tinha uma maneira muito peculiar de tomar uma posição sobre determinados fatos. Dizia ele, ironicamente, que se a rede globo era a favor de um determinado tema, ele se posicionava de maneira contrária. Se era contra, ele então imediatamente era favorável.

Lembrei disso quase que imediatamente quando ouvi o presidente do Clube de Regatas do Flamengo se posicionar favoravelmente a Medida Provisória (MP) de modernização do futebol, apresentada pelo governo federal na última quinta-feira, 19 de março.

Desculpem-me os flamenguistas. Mas esse clube de futebol, entre muitos, foi o que mais se beneficiou, historicamente, da lógica cartorial, feudal, e monopólica que o futebol assumiu ao longo do tempo no Brasil.

Nada mais natural que duvidar da proposta e dos objetivos presentes na MP. Se o presidente do flamengo é a favor, eu sou contra, pensei, lembrando-me do Brizola.

Óbvio que esse raciocínio não é nada científico. Chega a ser maniqueísta. Mas considero um bom ponto de partida para pensar "a la contra" as emanações do governo federal. Ainda mais no contexto atual em que o mesmo se encontra.

Na proposta, que ainda carece de análise mais ampla de minha parte, de imediato aparece a ideia, otimista e ingênua de que o problema do futebol deve-se a gestão.

Aliás esse é o mantra do momento. Todos os problemas, da educação e da saúde, da cultura e da economia, entre outros, devem-se a um problema de gestão.

A solução então é obrigar os clubes a fazerem tudo o que eles nunca fizeram e passarão a fazer agora simplesmente porque uma MP foi enviada para análise do Congresso Nacional, o mesmo que recentemente aprovou o reajuste da verba de gabinete para compra de passagens aéreas dos cônjuges dos deputados e auxílio moradia. Tudo isso em meio ao chamado "ajuste fiscal" que vem promovendo o governo federal.

Talvez ao analisar o fato utilizando-se de categorias que nos ajudam a pensar a formação do estado brasileiro, o seu trânsito para a modernidade, tal como o conceito de "modernização conservadora", "via prussiana" ou "revolução passiva", tenhamos mais elementos concretos para nossas inferências sobre a MP.

Por ora, fiquemos com o alerta brizolista, atualizado para o futebol: Se o presidente do flamengo é a favor, eu sou contra.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Sobre mudança do nome do estádio

Há exato um mês não compareço nesse espaço para escrever minhas reflexões. A pausa se justifica pela quantidade de afazeres e não, como poderiam pensar alguns, por falta de temática. No esporte, nesse nosso país, temática relacionado a diversos temas é o que não falta. Sobre esporte, então...


Considero uma muito importante e que não fiz nenhuma menção, mesmo quando ainda comparecia com certa regularidade nesse espaço. Trata-se da mudança do nome do Estádio João Havelange, nome de um réu, acusado entre outras coisas de receber 45 milhões de reais da antiga empresa de marketing esportivo, a ISL, para favorecê-la em contratos televisivos, para o honroso nome de Nilton Santos, exímio lateral-esquerdo do botafogo, bi-campeão mundial pela seleção canarinho (1958/1962), falecido em fevereiro de 2013, aos 88 anos de idade.

Homenagem mais do que merecida e advinda do reconhecimento dos seus admiradores, que através de uma petição on-line, enfrentando a resistência de alguns que se opunham a mudança, conseguiram o intento e marcaram um gol de placa, o estádio agora se chama Estádio Olímpico Nilton Santos.

Celebremos. Pero no mucho. Só para variar, mantendo a tradição de modernizar, conservando elementos da velha ordem, mudou-se a nomenclatura e assim será chamado. Mas, oficialmente, o nome do Estádio continua sendo João Havelange.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Super Bowl

Se o esporte é uma indústria, talvez o campeonato de Super Bowl nos Estados Unidos seja a expressão mais acabada desta. O torneio movimenta cifras astronômicas em todo o período de disputa e é acompanhado por mais de 47% dos telespectadores estadunidenses.


Hoje, na final entre Seattle Seahawks e New England Patriots, no University of Phoenix Stadium, milhões de dólares passarão em todas as jardas que envolvem a contenda e espera-se a quebra de todos os recordes existentes.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A construção de uma outra imagem do Brasil

A Revista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) abordou em seu fascículo deste mês, entre vários temas, um de interesse específico deste blog: a repercussão da Copa 2014 para a projeção da imagem do Brasil não como o “país do futebol”, como poderíamos imaginar, mas como uma nação onde “grandes negócios” podem ser realizados. Um país onde opera a “excelência” e onde existe um “consumo de alto padrão”.

Esse linha de abordagem não é nova e nem foi concebida especialmente para a Copa do Mundo do ano passado. Faz parte de uma estratégia do Instituto Brasileiro de Turismo (antiga EMBRATUR) concebida desde “2003, quando a criação do Ministério do Turismo absorveu as funções burocráticas da EMBRATUR, que ficou com a incumbência de promover a imagem do Brasil no exterior”. (p. 64)

Esse enfoque vem sendo estudado pelo professor Michel Nicolau Netto, da Universidade Estadual de Campinas. É sua pesquisa que alimenta a matéria “Turismo como estratégia”. Ele observa que a partir de 2002, “a EMBRATUR passou a atuar como um agente global que adota uma série de discursos para construir a imagem do Brasil” e nada melhor para isso do que aproveitar um dos megaeventos mais assistido no mundo. Estima-se que a final da Copa entre Alemanha e Argentina foi vista por mais de 1 bilhão de pessoas em todo o planeta.

Para o professor, duas categorias são centrais para entender esse processo de construção de uma nova imagem para o país no exterior: modernidade e diversidade. Essa estratégia, para além da questão política (“a visão leve e amigável do Brasil foi trabalhada pela Embratur nos anos 1960 e 70 para se contrapor aos prejuízos causados no exterior pela associação do país ao autoritarismo e à violência do regime militar. A própria ideia de liberalidade sexual. Movida pelas imagens de mulheres atraentes e escassamente vestidas, hoje abominada globalmente por remeter ao turismo sexual, servia de contraponto e, esperava-se, atenuante à repressão institucional”) a estratégia no momento é prevalentemente econômica e não se preocupa com quantidade de turistas em particular mas, sim, com a condição financeira destes.

Para Netto, “Diversificar e modernizar são estratégias que não buscam atrair um grande número de visitantes, mas, sim, turistas que tragam mais dinheiro ao Brasil”.

Não se sabe ainda o impacto específico da Copa nesse processo de branding. Ainda é cedo. Mas o setor comemora a fórmula que já vem sendo adotada quando compara o que foi arrecadado com o mercado de turismo em 2003 (R$ 1,7 bilhões) e em 2013 (R$ 6 bilhões).

Mas, nem tudo são flores quando se trata de disputar mercado e isso ficou latente na época da Copa, pois a Embratur “foi severamente desafiada pela presença avassaladora da Federação Internacional de Futebol (FIFA) e por patrocinadores internacionais. Houve, então, um contexto de embate simbólico, no qual os agentes buscaram impor suas visões de mundo aos locais”. (p. 67).

Netto sublinha que “As imagens da abertura da Copa, com mulatas dançando, e as dos anunciantes relegaram as ações da Embratur a um espaço reduzido e pouco visível”. Esse embate continua ocorrendo e será um ponto de tensão nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, já que “Agências e governos regionais insistem em manter a imagem mais antiga do Brasil”. (p. 67).

Camisetas lançadas pela Adidas e que foi retirada de circulação
Isso ocorre também com as grandes marcas esportivas. A matéria informa que uma destas, patrocinadora do evento “lançou duas camisetas que remetiam à velha imagem de que a mulher brasileira é um objeto sexual. A repercussão foi tão ruim que a fabricante de material esportivo retirou o produto de circulação rapidamente”. (p. 67)

Para o pesquisador, o empenho em estabelecer uma nova imagem para o turismo brasileiro se fortaleceu com o governo do presidente Lula e tem atraído “o interesse das grandes construtoras ligadas aos eventos esportivos e demais atrações” que almejam a consolidação desta imagem de Brasil moderno.

Por fim, nessa estratégia onde os megaeventos esportivos aparecem como uma oportunidade impar de alavancar os projetos em disputa “entre duas imagens de um país em transição”, Netto observa: “Resta saber de que lado estão os interesses dos agentes envolvidos”.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Abordagem factual

Exemplo de revista que aborda a notícia com base na factualidade. Defendeu a releição da presidenta Dilma Rousseff, assim como na época do Lula também fez sua defesa em favor do "sapo barbudo" em editorial. Isso é muito comum em países com democracia substantiva. Ao contrário da nossa "república".

No entanto, não se isenta da necessária crítica ao rumo que o governo vem tomando. É assim que o jornalismo factual (não gosto do termo isento, no meu entendimento, isenção não existe, tem sempre uma "visão de mundo" permeando a notícia) deve proceder. Isso ajuda na formação da opinião do leitor.

É comum encontrarmos na Carta Capital, inclusive, opiniões de jornalistas contrárias do editor. Ou outras perspectivas que ajudam a olharmos os acontecimentos por outros ângulos.


Para mim, atualmente (já fui leitor da Veja, mas quando ela se tornou um "aparelho privado de hegemonia - Gramsci, deixei de sê-lo) a Carta Capital me representa e além disso, me ajuda, junto com a Caros Amigos e a Le Monde Diplomatique, a formular minhas opiniões.

Fica a dica.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Cravo e ferradura

Nós que estamos mais à esquerda do espectro político e que temos o esporte como um dos objetos de investigação, estamos contentes, imagino, com a posição da presidenta Dilma Rousseff frente à Medida Provisória 656 de 2014.

Essa MP, no seu artigo 141, concedia aos clubes brasileiros de futebol 20 anos para saldarem suas dívidas, refinanciando seus débitos com a União sem nenhuma contrapartida.

Ao vetar o artigo citado, a presidenta cumpre uma das suas promessas de campanha quando afirmava ter como objetivo do seu governo, reabrir o debate sobre a responsabilidade fiscal dos clubes.


É importante ressaltar que os clubes, em governos anteriores, inclusive do PT, obtiveram ajuda via REFIS I, REFIS II, TIMEMANIA I e TIMEMANIA II. Atualmente a dívida fiscal dos clubes de futebol gira em torno de 4 bilhões de reais.


Se a posição assumida pela presidenta foi, no nosso entendimento, uma martelada no cravo, o mesmo não ocorreu com a sua infeliz escolha em relação ao Ministro da pasta do Esporte. Ponto para a ferradura.

Sabemos que a escolha dos Ministros tem, para a presidência da República, uma conotação política mais do que técnica, visando a governabilidade. O que explica mas não justifica a indicação do mineiro George Hilton, deputado federal pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB).

Esse conseguiu a façanha de desagradar praticamente todos os espectros políticos. Dos setores do PT, passando pela base governista e chegando até a ONG Atletas pelo Brasil. E apesar dos esforços de todos, a presidenta confirmou o mesmo no cargo.

Já existem apostas fortíssimas de que ele será o primeiro ministro que cairá nesse segundo mandato de Dilma Rousseff que vem se caracterizando, assim como o primeiro, pelas ações que buscam conciliar os interesses antagônicos das classes sociais em luta.

Em um momento acerta no cravo e em outro, toca firme da ferradura.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Rede Globo pagou propina a Ricardo Teixeira pela transmissão das copas d...

Emerson Fittipaldi

Aproveitando uns dias das férias, resolvi viajar com a família para o estado da Flórida, nos Estados Unidos. Nos somaríamos aos mais de 60 milhões de turistas que afluem para lá todos os anos em busca das suas praias e, principalmente, dos seus diversos parques temáticos.

Chegamos em Miami na madrugada da quarta-feira, do dia 07. Alugamos um carro e fomos para o hotel. Dia 08 partimos para Orlando, uma viagem por terra de aproximadamente 360 quilômetros.

Na via expressa, várias são as praças de alimentação que encontramos e em uma delas, paramos para abastecer o carro, tomar um café e comprar lanche.

Qual não foi a minha surpresa e a do meu filho quando nos deparamos com Emerson Fittipaldi, o primeiro brasileiro a se tornar campeão mundial do automobilismo internacional.

Além do bicampeonato desta modalidade (1972 e 1974), foi também campeão da Fórmula Indy em 1989. Neste mesmo ano, tornou-se campeão das 500 milhas de Indianápolis, feito que se repetiria no ano de 1993.

Lamentamos estarmos com os nossos celulares descarregados. Seria uma boa oportunidade para um Selfie.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Mata-mata

Procurando manter-me informado sobre os acontecimentos esportivos no início deste ano, após alguns dias viajando com a família, deparo com a informação de que estão querendo o retorno do campeonato brasileiro no seu formato de mata-mata.

Clubes como o Santos já demonstrou interesse nessa proposta de mudança da fórmula de disputa do brasileirão, que tem o Grêmio como protagonista.

Um passo para trás? Imagino que sim. E mais. Esse assunto vem à tona justamente em um momento de crise estrutural do futebol brasileiro.

O tripé envolvimento dos torcedores, mais renda para os clubes e mais audiência para a televisão, presente nos argumentos dos defensores do mata-mata, acrescenta mais elementos para repensar o futebol nacional, pauta que foi retomada com muita força após o fiasco da seleção canarinho na Copa do Mundo do ano passado.

Por enquanto, a CBF não se pronunciou. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.