25 de abril. Um dia muito especial para todos que acreditam em outras formas de sociabilidade, novos "modelos" de relações sociais. Algo que tem se falado muito nesses últimos dias.
Hoje, comemora-se a Revolução dos Cravos, movimento que derrotou e derrubou o regime salazarista em Portugal, no a
no de 1974, estabelecido após o golpe militar em 1926.
no de 1974, estabelecido após o golpe militar em 1926.
A relação desse momento histórico com os livros que compõem a imagem é para defender a necessidade de uma educação crítica, em todos os tempos históricos e, principalmente, nesse de "irracionalismo", "terraplanismo", "globalismo", "negacionismo", em que estamos vivendo.
Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Nos ensinou Paulo Freire. Ouso acrescentar que não é qualquer educação que potencializa essa capacidade efetiva de transformação social e nós, professores, precisamos enfrentar esse debate de maneira franca e fraterna.
Os portugueses comemoraram a vitória da revolução que os devolveu a liberdade de expressão, distribuindo cravos, a flor nacional. Façamos, portanto, da flor nosso mais forte refrão, e acreditemos que a revolução também se faz com educação.
(A imagem dessa postagem origina-se da capa dos seguintes livros: "Pedagogia histórico-crítica e educação física", da editora da Universidade Federal de Juiz de Fora; "A civilização capitalista", editora Saraiva e "Dominação e Resistência: desafios para uma política emancipatória", da editora Boitempo)