Mais um domingo sem assistir em tempo real minhas modalidades esportivas preferidas, principalmente as partidas de futebol. Mais um domingo sem tentar uma "fezinha" na peleja entre Barcelona e Real Madrid, Vitória e Bahia, Flamengo e Fluminense, Schalke e Dortmund, entre outros.
Mais um final de semana em que as arenas estão fechadas para as contendas esportivas. Não haverá cestas mirabolantes, esteticamente maravilhosas e inéditas dos formidáveis Stephe Curry, LeBron James ou Kawhi Leonard. O pivô Ferrão, os tricampeões mundiais Rodrigo, Leandro Lino e Danilo Baron, não preencherão o coração dos fãs do Futsal.
Há muito a fórmula 1 nos deixou um vazio com a morte do ídolo Airton Senna. Vazia também estarão as quadras de tênis, voleibol, handebol, os campos de beisebol, golfe, pistas de kart. A bola oval não provocará o touchdown, assim como não veremos o fumble e o punt, entre outros, em mais um domingo.
Imagem retirada do Jornal O Correio |
Exagero de minha parte? Não? Sim? Talvez? Insensibilidade? Indiferença? O que é todo esse vazio esportivo frente ao sofrimento de centenas e milhares de pessoas que estão perdendo seus entes queridos por conta de mais uma pandemia que assola o mundo?
Ou será algo que está presente na dimensão do nosso inconsciente, sejamos ou não um torcedor de poltrona, praticante ou não de alguma modalidade esportiva e que só agora, no vazio da sua espetacularização, na ausência da sua midiatização, no hiato do seu televisionamento, os questionamentos citados emergem, permitindo reflexões diversas, como essa que agora faço e que continuarei na próxima postagem.
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