Este final de semana será decisivo para o Esporte Clube Vitória. Amanhã, um simples empate o levará para o lugar de onde não deveria nunca ter saído: para a elite do futebol.
Casa cheia, mais de 35 mil pagantes lotarão o alçapão rubro-negro e o Leão da Barra vai subir com honra, vencendo o jogo. Eis a certeza.
No domingo será a vez do Esporte Clube Bahia tentar se manter na primeira divisão. Caso vença o jogo contra o Náutico e o Sport perca o seu contra o Fluminense, campeão brasileiro antecipado de 2012, ele garantirá sua permanência. Caso contrário, ainda terá mais uma rodada, a última, no próximo fim de semana, para tentar continuar na elite do futebol. Eis aqui a dúvida.
Mas, independente dos resultados, que torço para que sejam excelentes para os dois times baianos, a certeza que fica pela dinâmica dos últimos campeonatos brasileiros, digamos, desde que o mesmo foi concebido com pontos corridos, é que a desigualdade econômica entre os clubes tem uniformizado uma dinâmica em que os times do sul e sudeste do país levam vantagens na disputa pelo título.
Óbvio que não é apenas isso. Mas no conjunto das ações necessárias para que um time de futebol sagre-se campeão de um torneio tão longo e disputado como é o Brasileirão, o fator econômico pesa muito.
Se não pensarmos em alternativas para equilibrar o jogo, entrará e sairá ano e a alegria e emoção dos baianos se resumirá na esperança de ver o seu time subir ou na fé para que o seu time não caia. Título que é bom, nada!!!
Eis a constatação.