(Texto de minha autoria, extraído do Jornal A Tribuna Cultural, publicado no dia 02 de novembro de 2012)
É sabido por quase a totalidade dos brasileiros que o seu país será sede de, pelo menos, dois grandes megaeventos esportivos. Refiro-me a Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.
O que talvez não passe na cabeça desses mesmos brasileiros é o que isso significa para o que denominamos de cultura esportiva. Para a grande maioria, sobram argumentos positivos e para outros, a minoria, sobram argumentos de cunho mais crítico, o que implica analisar o fenômeno tanto na sua positividade quanto, também, na sua negatividade.
Para esta última posição, há até uma propaganda de um dos patrocinadores da Copa que os situam no campo dos pessimistas. Isso me lembra do sociólogo Chico de Oliveira que, chamado de pessimista em uma entrevista por um repórter, saiu-se com o argumento de que pessimista era o sujeito otimista, porém, mal informado. O que não era o seu caso. Calou-se o repórter.
Não se trata aqui de ser pessimista nem, tampouco, otimista. Trata-se de pensar nesses eventos de maneira crítica o que, também, não tem a conotação de falar mal. O que importa é colocar em evidencia a lógica histórica do chamado fenômeno esportivo nacional, lógica essa muito pouco conhecida da população, como de resto, quando o tema é tratado dentro da ótica política.
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