stos teóricos firmes.
Espero que você que lê isso não interprete o texto como soberba, com empáfia. É apenas uma reflexão de como nós (estou me incluindo no contexto) pautamos nossos argumentos naquilo que a teoria da comunicação chama de "agend setting". A mídia nativa pauta o debate e o seu conteúdo e nós tomamos a agenda como se nossa fosse. Universalizamos um tema ou um discurso, ou os dois ao mesmo tempo, como se ele fosse propriedade nossa. Como se nós fossemos o autor, o criado do debate.
Isso é uma manobra ideológica e tem nome, chama-se "generalização do particular". Muitos de nós situamos um ou outro debate na íntegra, tal e qual o conteúdo foi disseminado pela mídia hegemônica. Isso até poderia ocorrer se o mesmo passasse pelo filtro crítico da nossa consciência, coisa cada vez mais escassa.
Como professor, isso me entristece e muito. Como leitor de várias revistas com pontos de vistas divergentes, até antagônicos, sinto com base empírica o quanto isso é necessário para o desenvolvimento e ampliação da nossa autonomia intelectual, da ampliação daquilo que o Paulo Freire chamou de "estágio da consciência". Mas o que nós encontramos amplamente é a defesa de projetos, argumentos, posições que fazem parte muito mais dos interesses de classe dos que sempre estiveram no comando desta nação.
Em muitos momentos da nossa história o consenso era oriundo da coesão, via cassetete entre outros instrumento de força. Hoje, o consenso se dá pela dissimulação, pela mentira repetida várias vezes, pela manipulação, pela inversão da realidade, pelo discurso lacunar. É de entristecer. Mas é a verdade. O antídoto para isso nós temos, mas o "recuo teórico" que herdamos da década de 90 nos impede de tomá-lo. Mas vou insisti nele e até divulgá-lo: É O ESTUDO. É A LEITURA. É A DISCIPLINA INTELECTUAL QUE EXIGE MÉTODO. Por isso, meus colegas, sempre repito para os meus educandos que professor é profissão de quem estuda.
Eu tenho "sentido" muito pouco isso por aqui. Uma pena!!!
Espero que você que lê isso não interprete o texto como soberba, com empáfia. É apenas uma reflexão de como nós (estou me incluindo no contexto) pautamos nossos argumentos naquilo que a teoria da comunicação chama de "agend setting". A mídia nativa pauta o debate e o seu conteúdo e nós tomamos a agenda como se nossa fosse. Universalizamos um tema ou um discurso, ou os dois ao mesmo tempo, como se ele fosse propriedade nossa. Como se nós fossemos o autor, o criado do debate.
Isso é uma manobra ideológica e tem nome, chama-se "generalização do particular". Muitos de nós situamos um ou outro debate na íntegra, tal e qual o conteúdo foi disseminado pela mídia hegemônica. Isso até poderia ocorrer se o mesmo passasse pelo filtro crítico da nossa consciência, coisa cada vez mais escassa.
Como professor, isso me entristece e muito. Como leitor de várias revistas com pontos de vistas divergentes, até antagônicos, sinto com base empírica o quanto isso é necessário para o desenvolvimento e ampliação da nossa autonomia intelectual, da ampliação daquilo que o Paulo Freire chamou de "estágio da consciência". Mas o que nós encontramos amplamente é a defesa de projetos, argumentos, posições que fazem parte muito mais dos interesses de classe dos que sempre estiveram no comando desta nação.
Em muitos momentos da nossa história o consenso era oriundo da coesão, via cassetete entre outros instrumento de força. Hoje, o consenso se dá pela dissimulação, pela mentira repetida várias vezes, pela manipulação, pela inversão da realidade, pelo discurso lacunar. É de entristecer. Mas é a verdade. O antídoto para isso nós temos, mas o "recuo teórico" que herdamos da década de 90 nos impede de tomá-lo. Mas vou insisti nele e até divulgá-lo: É O ESTUDO. É A LEITURA. É A DISCIPLINA INTELECTUAL QUE EXIGE MÉTODO. Por isso, meus colegas, sempre repito para os meus educandos que professor é profissão de quem estuda.
Eu tenho "sentido" muito pouco isso por aqui. Uma pena!!!