segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Flamengo e Atlético-MG

Por Riva do instagram (@rivelinosantosrocha)

Sem poder contar com Bruno Henrique, Pulgar e De La Cruz, Filipe Luís, técnico do Flamengo, não ficou lamentando a ausência dos três importantes jogadores e trabalhou duro para encontrar a melhor estratégia de jogo para enfrentar o Atlético-MG na primeira partida da final da Copa do Brasil de 2024.

Filipe Luís tinha dois problemas para serem resolvidos: 1) Quem jogaria na vaga de Pulgar e 2) Como formar um meio-campo capaz de marcar, ter boa saída de bola, criar e jogar próximo do gol.

Uma das opções era colocar Léo Órtiz para formar a dupla de volantes com Evertton Araújo e abrir mão de um atacante. Nessa situação, Fabrício Bruno faria a dupla de zagueiros com Léo Pereira e Gabriel jogaria com Gonzalo Plata ou Michael. 

A decisão de jogar com o esquema tático (4-3-3) foi ousada, mas é a formação que faz parte da história do Flamengo que, principalmente em decisões e jogando no Maracanã, tem no jogo ofensivo a principal característica.

Wesley fechava o lado direito e saía pro meio atraindo e confundindo a macacão, Léo Órtiz e Léo Pereia encaixotava Paulinho - destaque para a excelente saída de bola de Léo Órtiz- e Alex Sandro mais recuado para fechar o lado esquerdo (lado em que Gustavo Scarpa e Hulk armam as jogadas).

Evertton Araújo dava o primeiro combate (geralmente era Guilherme Arana que saía do lado esquerdo pro meio), Gerson controlava a saída de bola e a transição ofensiva e Arrascaeta tirava o conforto de Otávio e Alan Franco (responsáveis pela saída de bola) e jogava mais próximo dos atacantes e do gol.

Gonzalo Plata pela direita não permitia que Rubens saísse pro jogo, Michael pela esquerda confundia a marcação de Lyanco e quando um dos volantes tentavam fazer a cobertura deixava o meio com muitos espaços e Gabriel circulava entre os defensores do Atlético-MG.  

A vitória do Flamengo por 3 a 1 ficou de bom tamanho pro Atlético-MG, que precisa repensar a formação tática e o modelo de jogo para a partida de volta. A presença de um atacante de área é imprescindível.

domingo, 29 de setembro de 2024

Sobre o Esporte Clube Propriá

Por Riva / 28 de setembro de 2024 / sábado / 19h23 (@rivelinosantosrocha)


A derrota do Esporte Clube Propriá para o Canindé por 2 a 1 em Canindé na tarde deste sábado teve, como conseqüência, a eliminação da equipe propriaense do Campeonato Sergipano da Série A2 (segunda divisão do campeonato sergipano).

Com quatro pontos atrás do Canindé, o Esporte Clube Propriá só tem uma partida para disputar (Propriá x Força Jovem no Durval Feitosa).

O regulamento da competição diz o seguinte: "a equipe que terminar a primeira fase na primeira ou segunda colocação passará para a segunda fase. Quem não conseguir passar de fase vai disputar a TERCEIRA divisão do Campeonato Sergipano em 2025".

Portanto, até o momento, o Esporte Clube Propriá vai disputar a TERCEIRA divisão do Campeonato Sergipano em 2025. Por que "até o momento?" Porque pode acontecer uma virada de mesa ou alguma desistência e o Esporte Clube Propriá ser convidado para permanecer na Série A2. 

Segue abaixo o regulamento.

Serão 25 equipes divididos em cinco grupos regionalizados, com jogos de ida e volta. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam para a segunda fase. As 10 equipes classificadas serão divididas em dois grupos, onde um enfrenta o outro em jogos apenas de ida. As duas melhores equipes avançam para as semifinais.

As 15 equipes não classificadas na primeira fase serão rebaixadas para a terceira divisão estadual, que será disputada a partir de 2025.

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Fernando Diniz é o novo técnico do cruzeiro

Por Riva / 24 de setembro de 2024 / terça-feira / 18h45 (@rivelinosantosrocha)


A demissão do técnico do Cruzeiro, Fernando Seabra, nesta segunda-feira, 23 de agosto,  não foi surpresa para quem acompanha o clube mineiro. Contratado na gestão de Ronaldo Fenômeno, em abril de 2024, Fernando Seabra iniciou o trabalho com dificuldades. Entre as dificuldades estavam a qualidade do elenco e a desconfiança dos torcedores. 

A aquisição da SAF do Cruzeiro por Pedro Lourenço gerou muitas expectativas em relação a otimização do elenco e a formação de um departamento de futebol acostumado com conquistas de títulos. Afinal, Pedro Lourenço é torcedor do Cruzeiro e já foi responsável por aportes financeiros robustos para o clube. 

As expectativas foram confirmadas depois que alguns jogadores e dirigentes desembarcaram na Toca da Raposa na janela de transferências do meio do ano e proporcionaram uma reformulação parcial do elenco. Faltava ter um técnico com mais experiência e capaz de trabalhar com um elenco mais robusto e com questionamentos da imprensa e dos torcedores. 

O técnico escolhido para substituir Fernando Seabra foi Fernando Diniz.

Fernando Diniz é adepto do futebol vistoso e bem jogado e tem um modelo de jogo que dificilmente vai ser convencido a mudar. Um modelo de jogo com jogadores agrupados ou aproximados para facilitar a troca de passes, jogadores abertos pelos lados do campo, inversões de jogadas que geralmente encontram o sistema defensivo desguarnecido e muita posse de bola para ditar o ritmo de jogo e ser dominante. 

Implantar esse modelo de jogo a curto e médio prazo é muito difícil e vai exigir paciência de todos. Principalmente de Pedro Lourenço que, até o momento, não sabemos se vai administrar a SAF como torcedor ou gestor. Ele, como conhecedor de futebol, tem o entendimento que Fernando Diniz não é um técnico imediatista, tem dificuldades para trabalhar com elenco estrelado e vaidoso, e precisa de "carta branca" ou liberdade para montar e administrar o elenco.

Em cinco meses de trabalho no comando técnico do Cruzeiro, Fernando Seabra disputou 36 partidas - 17 vitórias, 10 derrotas e 9 empates. Apesar da irregularidade e do baixo nível de atuação nas últimas partidas, o Cruzeiro está na sétima colocação no Campeonato Brasileiro e venceu o Libertad por 2 a 0 fora de casa pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.
Relação das últimas oito partidas do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro.

Cruzeiro 1 x 2 Fortaleza
Cruzeiro 0 x 0 Atlético
Vitória 2 x 2 Cruzeiro
Internacional 1 x 0 Cruzeiro
Cruzeiro 0 x 0 Inter (partida atrasada da 5ª rodada)
Cruzeiro 3 x 1 Atlético-GO
Cruzeiro 0 x 1 São Paulo
Cuiabá 0 x 0 Cruzeiro

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Arbitragem no Brasil

Por Riva / 20 de agosto de 2024 / terça-feira / 13h20

Vitória e Cruzeiro disputaram a última partida da vigésima terceira rodada do Campeonato Brasileiro na noite desta segunda-feira, 18 de agosto, no Barradão. A partida terminou empatada em 2 a 2 com gols de Osvaldo e Alerrandro pro Vitória no primeiro tempo e Dinemo marcou os dois gols do Cruzeiro no segundo tempo. O gol de Alerrandro foi um golaço.  

O zagueiro Neris, do Vitória, foi expulso corretamente aos trinta e sete minutos do primeiro tempo. Apesar de ter um jogador a menos, o Vitória fez o melhor primeiro tempo da equipe no Campeonato Brasileiro e poderia ter ampliado o placar e liquidado a partida.

O Cruzeiro entrou em campo com seis titulares - Cássio, João Marcelo, Marlon, Lucas Romero, Barreal e Artur Gomes. Os titulares Zé Ivaldo, Walace e Matheus Pereira foram poupados mas ficaram no banco de reservas. Lautaro Díaz e William também foram poupados e não viajaram para Salvador.

Matheus Pereira entrou no intervalo da partida e, com superioridade numérica e um meia de criação com qualidade técnica, o Cruzeiro empurrou o Vitória para seu campo defensivo e criou várias oportunidades de empatar e sair de campo com a vitória. O goleiro do Vitória, Lucas Arcanjo, fez no mínimo três defesas importantíssimas. 

Apesar dos resultados negativos nas últimas partidas - Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana- o Cruzeiro tem um elenco qualificado tecnicamente, o modelo de jogo é  bem planejado e executado, o futebol é vistoso e competitivo. Mas, para sair de campo com o empate mesmo jogando muito mais do quê o Vitória, o erro da arbitragem - Marcelo de Lima Henrique árbitro central e Daniel Nobre Bins árbitro do VAR - foi preponderante. 

No lance do segundo gol do Cruzeiro ocorreu uma irregularidade clara e outra no mínimo discutível. Mas, em nenhuma das duas, o VAR chamou o árbitro para analisar. Matheus Henrique dominou a bola com o braço claramente e, na sequência da jogada, Dinenno fez o gol. A disputa de bola entre Dinenno e Léo Naldi no lance do gol foi no mínimo discutível. 

O nível da arbitragem no Brasil está muito baixo e é preciso uma renovação profunda. 

Esportes que serão excluídos e adicionados nas Olimpíadas de 2028

À medida que a contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de 2028 em Los Angeles começa, a expectativa está aumentando não apenas para os atletas, mas para os próprios esportes. Cada ciclo olímpico traz mudanças, e desta vez certamente não é diferente. A programação de competições promete celebrar a tradição ao mesmo tempo em que abraça a inovação, com novos esportes fazendo sua estreia e outros saindo de cena.

Esportes são escolhidos para as Olimpíadas com base em sua popularidade global e ampla participação. O Comitê Olímpico Internacional (COI) considera o número de países e atletas competindo regularmente no esporte.

A Carta Olímpica especifica que, para um esporte ser aceito, ele deve ser amplamente praticado por homens em pelo menos 75 países em quatro continentes e por mulheres em pelo menos 40 países em três continentes.

Pela primeira vez desde 1908, o lacrosse será apresentado como um esporte nas Olimpíadas de Verão. O retorno do esporte provavelmente contará com o formato rápido e encurtado chamado "Sixes", que é projetado para ser mais dinâmico e atraente de se ver ao espectador.

Lacrosse é um esporte de equipe jogado com uma pequena bola de borracha e um bastão de cabo longo com uma bolsa de rede, conhecido como crosse. O objetivo é marcar pontos atirando a bola na rede do adversário. A modalidade combina elementos de hóquei, futebol e basquete, exigindo agilidade, velocidade e trabalho em equipe.

O lacrosse só foi destaque em dois Jogos Olímpicos no passado, um em 1904 e outro em 1908. Em ambas as Olimpíadas, o Canadá levou para casa a medalha de ouro, então muitos fãs estarão atentos em 2028 para ver se o país levará para casa uma terceira.

O críquete retornará às Olimpíadas de Verão em 2028, após mais de um século de ausência. O esporte foi jogado pela última vez nos Jogos em 1900, quando a Grã-Bretanha levou para casa a medalha de ouro. A inclusão do críquete se concentrará no formato T20, uma versão mais curta e dinâmica do jogo.

Críquete é um esporte de taco e bola jogado entre dois times, tradicionalmente compostos por 11 jogadores cada. O objetivo do esporte é marcar mais corridas do que o time adversário, com uma partida dividida em innings (entradas) onde cada time alterna entre rebater e defender.

Além da Grã-Bretanha, o único outro país que jogou críquete nos Jogos de 1900 foi a França. Sua inclusão nas Olimpíadas de 2028 é vista como um movimento significativo para globalizar o esporte.

O beisebol tem tido uma história bastante tumultuada nas Olimpíadas de Verão. O esporte estreou não oficialmente nos Jogos de 1900 em Paris, mas só se tornou oficial em 1992, depois da qual foi excluído três vezes. A modalidade não foi destaque nas Olimpíadas deste ano, mas retornará com força total em 2028.

Assim como o críquete, o beisebol é um esporte de taco e bola jogado entre dois times de nove jogadores que se revezam rebatendo e defendendo. O objetivo é marcar corridas batendo na bola e correndo ao redor de quatro bases dispostas em um formato de diamante no campo.

Como Los Angeles sediará os Jogos em 2028, a inclusão do beisebol é vista como um aceno às raízes americanas do esporte. No entanto, não está claro se a modalidade ficará de vez no palco olímpico depois disso.

O softball foi introduzido pela primeira vez nas Olimpíadas em 1996 e, assim como o beisebol, foi excluído dos Jogos de 2012, bem como dos Jogos de 2016 e 2024. Das cinco aparições olímpicas que o esporte fez, os Estados Unidos ganharam a medalha de ouro três vezes.

O softball é bem parecido com o beisebol, mas jogado com uma bola maior em um campo menor. É jogado predominantemente por mulheres no nível olímpico. O jogo consiste em sete innings (tempos), com equipes alternando entre rebatidas e defesas, visando marcar corridas batendo na bola e circulando as bases.

O retorno do softball às Olimpíadas é visto como vital para o crescimento do esporte, particularmente nos Estados Unidos e no Japão, onde o esporte tem muitos seguidores. A modalidade tem sido defendida como um promotor da igualdade de gênero nos esportes, já que é apenas para atletas mulheres.

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