Não deveria existir teste de drogas recreativas nos esportes
Jogadores da NBA e outros atletas têm enfrentado repetidamente punições pelo uso de drogas recreativas. Essas políticas são um resquício racista da guerra contra as drogas. Chegou a hora de acabar com elas.
A velocista olímpica e aspirante à medalha de ouro Sha’Carri Richardson foi banida do esporte por um mês devido a um teste positivo de cannabis. Como punição por seu uso de drogas recreativas, a Agência Antidoping dos Estados Unidos proibiu Richardson de competir nas Olimpíadas de Tóquio. O incidente chamou a atenção para a injustiça das políticas de teste de drogas nos esportes.
Uma história semelhante, embora com menos destaque, foi divulgada várias semanas antes. A NBA dispensou o novato Jalen Harris, jogador do Toronto Raptors, em julho, por violar o programa antidrogas da liga. Harris não foi acusado de usar “drogas que melhoram o desempenho” (PEDs) para obter uma vantagem injusta sobre outros jogadores. Em vez disso, a NBA o acusou pelo uso de drogas recreativas. Isso tem muito mais a ver com a abordagem retrógrada dos Estados Unidos em relação às drogas e com o histórico de racismo que acontece na liga do que com qualquer tentativa de promover uma competição justa.
texto do Abdul malik, traduzido pela gercyane oliveira que pode ser lido integralmente na jacobin brasil
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