O CRB terminou a primeira fase na segunda colocação com 15 pontos em 8 partidas e venceu o Botafogo da Paraíba na cobrança de pênaltis (4 a 3) depois de um empate (0 a 0) no tempo normal. O Bahia, jogando com o apoio da sua torcida e com um elenco superior tecnicamente, era favorito e muitos torcedores imaginavam que o CRB sairia de campo com uma derrota acachapante.
O primeiro tempo começou com o Bahia sem inspiração, sem criação, sem repertório de jogadas e previsível. O CRB apresentava uma proposta de jogo organizada, inteligente e, com as linhas baixas, a intenção de jogar no contra-ataque era muito clara. Depois dos primeiros 25 minutos, o Bahia passou a jogar de forma mais vertical. O meio-campo começou a construir e as oportunidades de abrir o placar estavam surgindo de forma tímida. Faltava efetividade, intensidade e competência.
O primeiro tempo terminou com o Bahia jogando muito abaixo do que os torcedores esperavam e o CRB executando a sua proposta de jogo com eficiência. O segundo tempo começou com o CRB saindo pro jogo de forma tímida quando tinha a bola e, sem a bola, as duas linhas compactadas congestionava a entrada da área com organização tática, inteligência e aplicação. O Bahia tinha mais volume de jogo e domínio, mas a posse de bola e a troca de passes era improdutiva. Quando conseguia aproveitar os poucos espaços oferecidos pelo CRB, construiu jogadas que levaram perigo. Faltava competência para executar o último passe e transformar as oportunidades em gol. A partida terminou empatada (0 a 0) e a classificação para a final da Copa do Nordeste de 2024 foi decidida nos pênaltis. Na cobrança de pênaltis, o CRB venceu o Bahia por 8 a 7 e vai disputar a final da Copa do Nordeste com o Fortaleza que venceu o Sport por 4 a 1.
Por Rivelino Santos Rocha
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