A participação do Brasil na última Olimpíada, em Londres, reforçou a defesa da importância do esporte trabalhado na escola como um elemento central para o sucesso do país em 2016, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.
A ideia central é massificar a prática esportiva no interior das escolas, principalmente as públicas, com o intuito de identificar potenciais atletas olímpicos. De repente, todos os dirigentes esportivos do país identificaram que o problema do Brasil, em relação ao esporte olímpico, está na escola.
Com isso, temos um debate rico pela frente. Como atender a esta expectativa, sem perder de vista tudo o que já se acumulou teórica e praticamente no campo da organização do trabalho pedagógico do professor de educação física frente à cultura corporal? Como atender esta expectativa sem fazer da escola um clube de celeiros de atletas? Como atender a esta expectativa sem comprometer a função social da escola? Por fim...precisamos mesmo atender a esta expectativa?
Um comentário:
Primeiro, precisamos saber quem é que vai fazer esta discussão. Pois, não adianta conversar...Nós, professores de Educação Física discutimos demais e as coisas acabam passando sem que façamos nada pra modificá-la. Se esta for a estratégia do Estado, o quê de fato poderíamos fazer para impedi-la? O que parece é que demarcamos o nosso território na Escola, mas quase sempre, este espaço é invadido e acabamos perdendo a guerra...sei não viu!!!!
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