Na última quinta-feira, 01 de abril, o jornal Correio da Bahia pubicou uma matéria não só verdadeira mas, sobretudo, recorrente: a violência entre torcidas rivais. Nas linhas e manchetes do jornal, ganhou destaque na primeira página o slogan BAMOR X IMBATIVEIS.
Por duas semanas seguidas, 14 e 21 de março, este blog publicou uma entrevista de uma ex-integrante do quinto distrito da torcida BAMOR. Nelas, um relato contundente de quem viveu por dentro as peripécias da dinâmica organizativa das torcidas que mais parecem, segundo um dos comentários obtidos na primeira entrevista, do leitor Carlos Ribeiro, facções criminosas.
Na oportunidade, um colega de profissão e radialista da Maré FM, Del Machado, assim pontuou: "(...) tudo que essa menina coloca é muito grave, sobretudo porque, nem imprensa e nem o Ministério Público(que aliás, fica na zona do conflito) tomam uma providência com relação ao caso das organizadas. É lamentável."
Pois é isso mesmo e queremos fazer côro com o nosso companheiro Del Machado: é lamentável!!! E pelos indicadores da entrevista e da reportagem do jornalista Felipe Amorim, do jornal citado, a briga já extrapolou os muros dos estádios e as arquibancadas, indo parar no interior das escolas e nas salas de aula.
Nos diz o jornalista que "Um estudante do 1º ano do Colégio Governador Roberto Santos, no Cabula, foi esfaqueado nas costas (...) no desfecho da briga iniciada um dia antes por causa da rivalidade entre torcidas organizadas de futebol".
Na reportagem, aparece um capitão da Polícia Militar, Ubiracy Vieira afirmando, vejam vocês, que este fato vem ocorrendo com frequência. É mole? Com frequência, meus caros leitores e ele ainda pensa em colocar os dirigentes da torcidas organizadas, que devem gozar do mais alto grau de prestígio e confiança entre os jovens das escolas afetadas, para realizarem palestras com esses mesmos jovens. Qual o tema? Violência, ora bolas.
Seria cômico se não fosse trágico.
O que me entristece, em tudo isso, é saber que essa temática, sem sobra de dúvidas, voltará a ser abordada aqui nesse espaço. Talvez com mais dramaticidade, destacando vítimas fatais. Torcemos que não. Mas quem sabe, assim, as autoridades competentes, resolvam estudar o caso com profundidade, reconhecendo, inclusive, que este fenômeno tem causas tanto estruturais importantes, relacionadas à maneira como a sociedade se organiza como, também, organizativas, relacionadas ao evento em si.
Para finalizar, sugiro ao capitão Ubiracy que leve os dirigentes das torcidas organizadas para palestrarem também nos batalhões da polícia militar. Os policiais que trabalham nos estádios em dias de jogos estão precisando aprender que violência também gera violência.
Um comentário:
vcs tem que tomar providencia bem urgente em relação a essa violencia das torcida ,pois não esta levando a nada so esta afastando as fies torcedores dos estados com isso a torecida do bahjia não vai crescer pq tenho medo de levar mue filho aos estado de futebol como posso incentivar a ele a ser bahia com essa violencia as vezes eu vejo nos estadio briga entre as propria torcida, ai eu pergunto pq isso, so prejudica o nosso time,e nos torcedore fomos alogiado pela bahia ter torcidas harmonizadas mais ja estamos copiando as dezorde das torcidas de são paulo,palmeiras e carinthnas e as demais não vamos deixar que isso venha se estabelecer na bahia,devemos fazer uma campanhar de não violencia nos estadio,e os chefe de torcida procura punir os barteneiro,para naõ deneglir a imagen da torcida organizadas.
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