sexta-feira, 12 de maio de 2023

Vasco e Coritiba fizeram um jogo morno e fraco tecnicamente



Por Riva / 12 de maio de 2023 / sexta-feira / 10h05
Coritiba e Vasco ficaram frente a frente na noite desta quinta-feira, 11 de maio, no Couto Pereira em Curitiba. A partida válida pela quinta rodada do campeonato brasileiro terminou empatada (1 a 1) e ficou de bom tamanho pelo péssimo futebol apresentado pelas duas equipes.
O objetivo do Vasco nessa temporada é permanecer na série A do campeonato brasileiro. Os torcedores mais otimistas precisam entender que, se a equipe conseguir a permanência na série A sem sofrer sustos e sem depender dos resultados dos oponentes, será uma grande conquista.
É óbvio que os dirigentes, a comissão técnica, os jogadores e os torcedores mais otimistas não aceitam que essa seja a realidade do clube e seria uma insanidade dizer que o clube só vai lutar pela permanência na série A. O correto, e é o que todos no clube estão fazendo, é motivar o elenco e os torcedores.
Existem duas situações que precisam ser pontuadas: 1) Estamos na quinta rodada de trinta e oito que serão disputadas; 2) O Vasco enfrentou três equipes de boa qualidade técnica e competitivas - Atlético-MG no Mineirão, Palmeiras e Fluminense no Maracanã.
Sabemos que o elenco do Vasco é limitado tecnicamente e precisa ser reforçado na próxima janela de transferências.
Sem jogadores capazes de sair jogando sem dar tantos chutões e sem conseguir ter a posse de bola para controlar a partida, o setor defensivo e os meias-atacantes ficam sobrecarregados e sufocados durante a partida. A vantagem é que o goleiro Leo Jardim está em boa fase e está conseguindo fazer defesas milagrosas.
Voltando para a partida contra o Coritiba, o Vasco pressionou nos primeiros dez minutos mas depois recuou e passou a ser pressionado até sofrer o gol de Zé Roberto aos quarenta e oito minutos do primeiro tempo. Parecia que ia acontecer o mesmo que aconteceu contra o Bahia em São Januário. O Bahia abriu o placar e o Vasco foi incapaz de empatar a partida.
O técnico Maurício Barbieri fez duas substituições no intervalo. Figueiredo entrou no lugar de Rodrigo e Galarza entrou no lugar de Andrey Santos. A equipe passou a jogar com dois volantes - Jair e Galarza - com mais qualidade para sair jogando e características mais ofensivas e Figueiredo como meia pelo lado esquerdo.
O meia-atacante Gabriel Pec conseguia auxiliar a marcação junto com Puma Rodriguez pelo lado direito, mas não conseguiu atacar. O mesmo acontecia pelo lado esquerdo. O meia-atacante Alex Teixeira voltava para auxiliar Lucas Piton mas não conseguia atacar. Gabriel Pec e Alex Teixeira exercem uma função que exige um excelente condicionamento físico e, não é por acaso, que só conseguem atacar com intensidade nos primeiros trinta minutos das partidas.
Quando Orellano entrou no lugar de Gabriel Pec aos vinte e três minutos do segundo tempo e Erick Marcus entrou no lugar de Alex Teixeira aos vinte e nove minutos do segundo tempo, Maurício Barbieri desmontou o sistema tático 4-5-1 e passou a jogar no 4-4-2 com a seguinte formação: Leo Jardim; Puma Rodriguez, Robson Bambu, Léo e Lucas Piton; Jair, Galarza, Figueiredo e Orellano; Erick Marcus e Pedro Raul.
Com essa formação tática e mais fôlego, o Vasco conseguiu o gol de empate aos trinta e quatro minutos com Erick Marcus, mas, analisando de uma forma mais ampla, a equipe não fez uma boa partida e o empate teve o gostinho de vitória.
Independente se vai chegar ou não os reforços - principalmente pro meio-campo e ataque -, o técnico Maurício Barbieri vai ter muito trabalho para encontrar um esquema tático sólido nos setores defensivos e ofensivos. É preciso recuperar a bola e ser capaz de atacar o oponente nos dois tempos das partidas. 
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