segunda-feira, 31 de julho de 2023

Marta pode alcançar recorde inédito

Com a goleada por 4 a 0 sofrida pelo Canadá em partida contra a Austrália, realizada nesta segunda-feira (31), Marta possui caminho livre para alcançar um recorde inédito na Copa do Mundo Feminina.

Com a atuação apagada da canadense Christine Sinclair no Mundial, que também poderia alcançar o feito, Marta poderá se tornar a primeira jogadora da história a balançar as redes em seis edições diferentes do torneio. A camisa 10 da Seleção Brasileira pode alcançar o marco inédito já nesta quarta-feira (2), na partida diante da Jamaica, na última rodada da fase de grupos.

Nesta Copa do Mundo, Marta ainda não foi utilizada como titular pela técnica Pia Sundhage. Na goleada contra o Panamá atuou por 15 minutos, enquanto esteve em campo por 14 minutos na derrota do último sábado (29), contra a França.

Marta é a atleta que mais marcou em Copas do Mundo, entre homens e mulheres. Ao todo, possui 17 tentos na competição. Além disso, divide com Sinclair o marco de serem as únicas jogadoras a balançarem as redes em cinco mundiais consecutivos.

No mundial anterior, em 2019, marcou dois gols em três partidas disputadas.

Maiores artilheiras da Copa do Mundo Feminina
  1. Marta (BRA) - 17;

  2. Birgit Prinz (ALE) - 14;

  3. Abby Wambach (EUA) - 14;

  4. Michelle Akers (EUA) - 12;

  5. Sun Wen (RP China), Cristiane Rozeira (BRA) e Bettina Wirgmann (ALE) - 11;

  6. Ann Kristin Aarones (NOR), Heidi Mohr (ALE), Christine Sinclair (CAN) e Carli Lloyd (EUA) - 10.

Eliminação Canadense

A derrota amarga para as donas da casa eliminou o Canadá, que encerrou a competição na terceira posição do Grupo B, com quatro pontos. Aos 40 anos, Christine Sinclair não marcou na fase de grupos e afirmou ter feito a sua última atuação na competição.

"É o fim da Copa do Mundo e provavelmente não irei jogar outra. Estou deixando o campo pela última vez" relevou à TSN. A artilheira se despede com 10 gols em Mundiais, além de 190 tentos pela Seleção Canadense. Sinclair é a maior artilheira do futebol de seleções da história, considerando homens e mulheres.

Texto publicado originalmente AQUI.

Judô é bronze!!!

Sai a primeira medalha do Brasil nos Jogos Mundiais Universitários de Verão, em Chengdu, na China, na categoria +78 Kg. Conquista da atleta Ágatha Martins.

É bronze. É  Brasil no pódio e bandeira subindo depois de encerrar com um ippon a luta contra atleta do Cazaquistão, Akerke Ramazanova

Vamos, Brasil!!!

domingo, 30 de julho de 2023

COB define valores das premiações para medalhistas olímpicos em Paris 2024 e Milão-Cortina 2026

 


Foto: medalhista Olímpica Ana Marcela

Bonificação pelas conquistas estão 40% maiores do que as que foram pagas no último ciclo olímpico

Matéria publicada dia 26 de julho de 2023 pelo site do COB – Comitê Olímpico Brasileiro - www.cob.org.br
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) definiu as premiações em dinheiro para os atletas que conquistarem medalhas nos Jogos Olímpicos Paris 2024 e nos Jogos Olímpicos de Inverno Milão-Cortina 2026. E os valores estão cerca de 40% mais altos com relação aos praticados no último ciclo olímpico.
O Programa Medalha divide os atletas em três grupos: provas individuais (um atleta), provas em grupo (dois a seis atletas) e provas coletiva (sete ou mais atletas). Assim, cada um deles tem um valor específico de premiação.
Confira abaixo as quantias estipuladas para Paris 2024 e Milão-Cortina 2026:
INDIVIDUAL
Ouro - R$ 350 mil
Prata - R$ 210 mil
Bronze - R$ 140 mil
GRUPO
Ouro - R$ 700 mil
Prata - R$ 420 mil
Bronze - R$ 280 mil
COLETIVA
Ouro - R$ 1,05 milhão
Prata - R$ 630 mil
Bronze - R$ 420 mil
Vale ressaltar que nas categorias grupo e coletiva, os valores acima são o total a ser pago. Este valor será dividido entre os medalhistas de maneira igualitária, independentemente de serem titulares ou reservas.
Os atletas que ganharem mais de uma medalha acumulam a premiação, recebendo por cada prova premiada.
Nos ciclo que envolveu os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 e os Jogos Olímpicos de Inverno Pequim 2022, o COB desembolsou R$ 5,2 milhões em premiações pelas medalhas conquistadas.
O Brasil subiu ao pódio 21 vezes em Tóquio. Ao todo, foram sete de ouro, seis de prata e oito de bronze, finalizando na 12ª posição no quadro de medalhas.

Colômbia faz história

Sí, se puede! Foi sob esse mantra que a Colômbia conquistou uma das vitórias mais incríveis desta Copa do Mundo Feminina. Jogando com paciência, coragem e inteligência, as Cafeteras superaram a Alemanha por 2 a 1, com direito a golaço da joia Linda Caicedo e tento decisivo de Vanegas no último minuto de jogo.

Foi a primeira vitória de uma seleção sul-americana sobre a bicampeã mundial, Alemanha. Resultado gigantesco!

sábado, 29 de julho de 2023

Flamengo não pode ser questionado por ser um clube saudável financeiramente

 


Por Riva / 29 de julho de 2023 / sábado / 12h30
Depois da derrota acachapante do Grêmio para o Flamengo na primeira partida das semifinais da Copa do Brasil, o debate da imprensa / ou parte da imprensa gaúcha foi pautado na superioridade ou, se preferirem, distância financeira do Flamengo em relação aos demais clubes da Série A do Campeonato Brasileiro.
Antes que eu esqueça, o Flamengo venceu o Grêmio na Arena do Grêmio por 2 a 0 sem permitir que os gremistas vissem a cor da bola. A superioridade foi tão grande que o Flamengo ainda perdeu um pênalti cobrado por Gabigol e Pedro perdeu um gol no final da partida. Resumindo: o placar poderia ser 4 ou 5 a 0 tranquilamente.
Vamos voltar aos questionamentos da imprensa gaúcha.
A distância financeira do Flamengo em relação aos demais clubes brasileiros não surgiu do dia pra noite. O trabalho teve início quando Eduardo Bandeira de Mello assumiu a presidência do clube em 2013. Eduardo Bandeira de Mello foi presidente do Flamengo em dois mandatos (2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018) e, durante a sua gestão, o Flamengo conseguiu pagar as enormes dívidas com jogadores, fornecedores e fiscais.
O Flamengo passou de um clube mau pagador para ser um clube bom pagador. Essa mudança de chave fez com que o clube tenha solidez financeira e uma enorme captação de receitas. Essa captação de receitas como: publicidade, direitos de transmissões das partidas de todos os esportes do clube, comercialização de atletas, comercialização de produtos licenciados, bilheteria,.... é feita com muita competência pela equipe de marketing. A exposição de uma marca pelo Flamengo tem um valor de mercado muito maior do que em outros clubes.
Os questionamentos de qualquer clube em relação a valorização da marca Flamengo não tem o menor sentido e querer que exista Fair Play Financeiro no momento em que um clube (no caso o Flamengo) deu uma verdadeira aula de gestão financeira é um absurdo.
A gestão financeira do Flamengo é um exemplo a ser seguido e, se o clube que você torce não têm dirigentes capazes de gerir o seu clube e torná-lo saudável financeiramente, o problema não é do Flamengo. Cobre, sem violência, das pessoas responsáveis pela gestão do seu clube.
Portanto, é uma insanidade querer cogitar em Fair Play Financeiro no Futebol Brasileiro no atual momento e culpar o Flamengo pela distância financeira em relação aos demais clubes brasileiros.
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Quanto recebe um árbitro de futebol?

 Valores que os árbitros ganham por partida ‘vazam’ e choca a web.

Valor pode passar de R$ 6 mil.

Ser árbitro no futebol brasileiro não é uma tarefa simples, uma vez que todos eles não são considerados profissionais e precisam conciliar essa atividade com outras profissões. Os valores que os árbitros recebem por partida variam de acordo com a classificação do árbitro, que pode ser FIFA (elite), CBF e quadro básico.

Em competições como a Libertadores, um árbitro bem classificado pode receber até R$ 6 mil por jogo, dependendo da importância e do tamanho da partida. No geral, o valor médio que um árbitro ganha no futebol brasileiro varia entre R$ 2 mil a R$ 4,2 mil por jogo, com os árbitros que atuam na elite do futebol brasileiro (Série A) recebendo mais do que os das séries B, C e D.

Libertadores paga mais

Nos jogos de Libertadores, um árbitro pode receber, em média, cerca de R$ 6 mil por partida, sendo esse valor o ápice que um árbitro do Brasil ou da América pode alcançar, excluindo a Copa do Mundo.

Quanto à remuneração dos árbitros na Copa do Mundo, não existem dados oficiais que informem exatamente quanto eles recebem por partida.

Texto de Fábio Jackson

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Brasil versus França

Brasil nunca ganhou da França e foi eliminado pela rival na última Copa


Antes de a bola rolar para Brasil e França na Copa do Mundo feminina, um retrospecto assombra a equipe de Pia Sundhage.

Em 11 jogos disputados, são 6 vitórias francesas e 5 empates. Os últimos quatro confrontos entre as seleções contaram com derrota da Canarinho.

Além do ótimo retrospecto, as europeias foram as responsáveis pela eliminação do Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2019. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, Amandine Henry marcou o gol decisivo na prorrogação.

Agora, a treinadora Pia Sundhage está determinada a buscar a primeira vitória brasileira no duelo.

"É claro que é um desafio. Acho que o Brasil nunca venceu a França. Mas esse é um novo time, e sei que é importante e temos uma boa chance. Vir de uma bela vitória sobre o Panamá nos deu muita confiança. E é claro que nos preparamos muito. O desafio do dever de casa é saber como a França irá jogar, mas eu vou achar uma solução. Tenho um plano A, B e C para isso, portanto, estou bem empolgada de jogar contra a França". disse a sueca, na CazéTV.

A revanche brasileira ocorre neste sábado (29), pela segunda rodada da fase de grupos, às 7h (de Brasília). Brasil e França pertencem ao Grupo F do torneio, ao lado de Panamá e Jamaica.

Confira a lista de jogos:

França 1 x 1 Brasil - Copa do Mundo de 2003
França 2 x 2 Brasil - Amistoso de 2013
França 1 x 1 Brasil - Amistoso de 2013
França 0 x 0 Brasil - Amistoso de 2014
Brasil 0 x 2 França - Amistoso de 2014
França 2 x 1 Brasil - Amistoso de 2015
França 1 x 1 Brasil - Amistoso de 2016
França 3 x 1 Brasil - Amistoso de 2018
França 2 x 1 Brasil - Copa do Mundo de 2019
França 1 x 0 Brasil - Torneio Internacional da França de 2020
França 2 x 1 Brasil - Torneio Internacional da França de 2022

Reportagem UOL Esporte

Ministério do Esporte analisa projetos

Os projetos submetidos aos editais lançados pelo Ministério do Esporte (MEsp) dos programas ”Esporte e Lazer da Cidade" (PELC) e “Vida Saudável” estão sendo analisados por uma Comissão Externa, composta por profissionais competentes das duas linhas, com experiência em implantação e desenvolvimento de projetos.

Foram apresentadas mais de 1,3 mil propostas para as duas linhas do programa do Ministério no âmbito da Secretaria Nacional de Esporte Amador, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNEAElIS).

O anúncio dos resultados ocorrerá no dia primeiro de agosto para o PELC e dia três de agosto para o Vida Saudável.

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Copa do Mundo no Brasil em 2027

Na última terça-feira, 25 de julho, Ana Moser, ministra do Esporte, participou da inauguração da Casa Conmebol, na cidade de Sydney (Austrália).

Na oportunidade, a ministra obteve apoio da Confederação Sul-Americana de Futebol para a candidatura do Brasil como sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027.

Segundo Ana Moser, a Copa do Mundo "representará um forte impulso para a promoção do esporte na América do Sul. Nós, do Ministério do Esporte, estamos muito felizes por selar o apoio tanto da Conmebol, quanto da Confederação Brasileira de Futebol".

Será que teremos a Copa do Mundo de futebol feminino no Brasil? Estrutura nós temos e já demonstramos nossa capacidade de organizar grandes eventos por várias vezes.

Aguardemos na torcida.

terça-feira, 25 de julho de 2023

As lutas, os desafios e as conquistas do futebol feminino no Brasil


Por Riva / 25 de julho de 2023 / terça-feira / 14h15

A nona Copa do Mundo de Futebol Feminino está sendo realizada na Austrália e Nova Zelândia e, a seleção brasileira, começou a competição vencendo o Panamá por 4 a 0 jogando um futebol vistoso.

Mesmo sem nunca ter conquistado o título mundial, a seleção brasileira vem mostrando uma enorme evolução. A jogadora mais premiada do mundo é a brasileira Marta e muitas jogadoras estão sendo transferidas para jogar no forte futebol europeu.

O futebol feminino teve início no Brasil na metade dos anos 80. Mas, para chegarmos nesse patamar, o futebol feminino teve que lutar durante muito tempo contra o preconceito, a falta de estrutura e de apoio financeiro.

Apesar de termos a participação de mulheres em quase todos os esportes, a presença das mulheres jogando futebol era algo impensável para a maioria dos homens. Na época (década de 80 e 90) o preconceito era muito grande e, quando uma mulher jogava futebol, as críticas eram certas. Casos em que os próprios pais e familiares não aceitavam e não permitiam que as filhas jogassem futebol era normal.

Sem o interesse dos clubes de maior aporte financeiro e sem a continuidade do esporte nos clubes de menor aporte financeiro, o futebol feminino no Brasil passou um longo período no ostracismo. Faltava incentivo e aporte financeiro para os clubes que tinham interesse em alavancar o futebol feminino no Brasil.

A situação começou a mudar quando as mulheres romperam a bolha e começaram trabalhar no futebol. As jornalistas, médicas, nutricionistas, psicólogas, conquistaram espaço no futebol precisando provar que são competentes e capazes de fazer o mesmo trabalho que é feito pelos homens. Claro que alguns preconceituosos ainda tem certa rejeição.

Outra situação que contribuiu com a evolução do futebol feminino no Brasil é a enorme presença das mulheres nos estádios. Em décadas passadas, a presença de mulheres nos estádios era bem menor. Essa situação despertou o interesse dos clubes e das fabricantes de materiais esportivos. A comercialização de produtos licenciados (camisas, bonés, assessórios) para torcedoras e jogadoras é muito grande e gera uma enorme receita.

Os veículos de comunicação e o mercado publicitário abriram os olhos e enxergaram mais uma fonte de receitas. Uma fonte de receitas que, de forma direta, otimiza a estrutura financeira e física do futebol feminino no Brasil. Com mais receita para o futebol feminino, os clubes estão investindo em bons centros de treinamentos, profissionais (preparadores físicos, técnicos e técnicas, observadores / olheiros, etc) e contratando jogadoras de bom nível técnico.

Independente do resultado final da participação da seleção brasileira de futebol feminino na Copa, o processo de evolução não pode parar.

As maiores dívidas do futebol brasileiro

O Atlético MG segue sendo o clube mais endividado da atualidade do futebol brasileiro. O Galo de BH, que não vive um grande momento na temporada, sob o comando de Felipão, tem um divída avaliada na casa de quase R$ 1,500 bilhão.

O Corinthians é o segundo clube do futebol brasileiro com a maior dívida neste momento. Nas semifinais da Copa do Brasil, vencer a competição que mais premia em montante dentro do futebol sul-americano é sonho que a diretoria almeja, uma vez que a dívida do Timão bate na casa de R$ 1,029 bilhão.

De volta à elite do futebol brasileiro, o Cruzeiro, de Ronaldo, vem colocando a casa em dia, mas ainda se vê com as dívidas no pescoço. Hoje, o Cruzeiro deve cerca de R$ 800 milhões.

Se alguns se atolam nas dívidas, não podemos dizer isso do Flamengo que, apesar de ter um elenco recheado de estrelas, consegue diminuir cada vez mais sua dívida a cada ano que passa.

Confira o ranking abaixo.

  • Atlético MG: R$ 1,5 bi
  • Corinthians: R$ 1 bi
  • Cruzeiro: R$ 800 mi
  • Vasco: R$ 715 mi
  • São Paulo: R$ 698 mi
  • Botafogo: R$ 614 mi
  • Fluminense: R$ 612 mi
  • Inter: R$ 604 mi
  • Athletico PR: R$ 601 mi
  • Bragantino: R$ 526 mi
  • Santos: R$ 482 mi
  • Palmeiras: R$ 462 mi
  • Grêmio: R$ 330 mi
  • Flamengo: R$ 327 mi
  • Bahia: R$ 276 mi
Matéria do Wagner Oliveira

segunda-feira, 24 de julho de 2023

O lado obscuro do futebol belga

Durante dois anos e meio, os jornalistas Patrick Remacle e Thierry Luthers investigaram o futebol belga. Dezenas de pessoas aceitaram testemunhar, frequentemente de forma anônima. Os dois jornalistas tiveram acesso a importantes documentos confidenciais, em particular os depoimentos do primeiro “arrependido da máfia” da história judicial belga, Dejan Veljkovic.


Para quem penetra no mundo do futebol belga pela primeira vez, imediatamente uma realidade salta aos olhos: todo mundo se conhece. A Bélgica é um país pequeno, claro, e isso facilita as coisas. Contudo, o mundo do futebol belga é menor ainda. E é nesse ambiente consanguíneo que, ao longo dos anos, floresceram grandes abusos financeiros, dando origem ao que foi chamado de escândalo do Footbelgate.

Tudo começou no fim de 2017. A Célula de Tratamento de Informações Financeiras (CTIF), subordinada ao Ministério das Finanças belga, teve conhecimento da existência de 27 contas bancárias ligadas a uma única pessoa em uma agência de Hasselt, na província de Limburgo. A CTIF informou o Ministério Público Federal. Um juiz de instrução foi nomeado, um inquérito foi aberto: era a Operação Mãos Limpas, assim batizada em referência à investigação Mani Pulite, que, no início dos anos 1990, teve como alvo diversas personalidades italianas (ministros, deputados, senadores, empresários…), trazendo à tona um vasto sistema de corrupção.

O indivíduo vinculado às 27 contas logo foi grampeado. Era Dejan Veljkovic, um ex-jogador de futebol que tinha se tornado agente de jogadores. De origem sérvia, ele vivia havia muitos anos em Flandres. Com a instalação da escuta, os investigadores observaram, com certo espanto, que Veljkovic e seus interlocutores falavam ao telefone de maneira totalmente aberta. Nada de mensagens criptografada ou conversas em código: eles tratavam tranquilamente de somas de dinheiro, divisão de comissões, arranjos financeiros, “compras” de partidas. “Eles parecem achar tudo isso perfeitamente normal”, observou um policial em uma nota de síntese.

Logo, as escutas e as vigilâncias revelaram outros protagonistas. Um dos mais importantes era Arnaud (conhecido como “Mogi”) Bayat, o principal agente da Bélgica. Sua família havia deixado o Irã, após a queda do xá, e ido viver no sul da França. Ele e seu irmão Robert (conhecido como “Mehdi”) juntaram-se ao tio Abbas, um empresário que era dono e presidente do clube Sporting de Charleroi (2000-2012). Mehdi Bayat acabou comprando o clube em 2012, e Mogi já havia se tornado agente em 2010, operando na Bélgica e no estrangeiro, onde se aproximou dos dirigentes de clubes como Nantes, na França, Watford, no Reino Unido, e Udinese, na Itália. Na Bélgica, administrou a carreira de jogadores em uma dezena de clubes. Para isso, fundou duas empresas: a companhia belga Creative & Management Groupe e a luxemburguesa International Sports & Football Management S.A. Em 2017, sete anos após ter iniciado sua atividade, ele já podia declarar sorridente na televisão: “Sou o jogador de futebol mais bem pago da Bélgica”

Leia mais sobre esta reportagem de  Patrick Remacle no site da Le Monde Diplomatique Brasil

domingo, 23 de julho de 2023

Luiz Felipe Scolari não consegue explicar a má fase do Atlético-MG e tenta desviar o foco para a arbitragem

 


Por Riva / 23 de julho de 2023 / domingo / 23h51
O Atlético-MG iniciou a temporada como a terceira força do futebol brasileiro e a expectativa de grandes conquistas era enorme. Mas, a enorme dívida e, consequentemente, a saída de alguns jogadores e o baixo rendimento técnico dos jogadores que estão no elenco fizeram com que o clube deixasse de ser favorito para conquistar no mínimo um dos três principais títulos da temporada - Campeonato Brasileiro, Taça Libertadores e Copa do Brasil.
Depois de muitos questionamentos, insatisfações e da eliminação da Copa do Brasil para o Corinthians de forma desastrosa - primeira partida Atlético-MG 2 x 0 Corinthians, segunda partida Corinthians 2 x 0 Atlético-MG, classificação do Corinthians na cobrança de pênaltis - o técnico Eduardo Coudet saiu do clube e Luiz Felipe Scolari foi contratado.
Luiz Felipe Scolari deixou o Athletico-PR de forma no mínimo estranha e, desde que desembarcou no CT do Atlético-MG - conhecido como Cidade do Galo -, não conseguiu vencer e está fazendo um trabalho muito fraco.
Na noite deste sábado, 22 de julho, o Atlético-MG perdeu para o Grêmio por 1 a 0 na Arena do Grêmio. A partida válida pela décima sexta rodada do Campeonato Brasileiro foi equilibrada e a equipe mineira merecia sair de campo no mínimo com um empate. O Atlético-MG atacava com muita intensidade, mas o Grêmio se defendia com muita garra. O gol de Allan Kardec poderia ter sido o gol de empate, mas foi bem anulado pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira e pelo VAR.
Depois da partida, na entrevista coletiva, o técnico Luiz Felipe Scolari disse o seguinte: "Aliás, gol não falta. A gente faz o gol. Ah, não vou falar [sobre o gol anulado]. Desculpe, mas não vou falar. O dia que eu me aposentar eu falarei alguma coisa. Vou trabalhar dentro das normas estabelecidas. Atlético tem uma direção, vai saber se posicionar em termos de arbitragem". "Hoje o Grêmio provavelmente foi beneficiado. Infelizmente são decisões de A ou B que influenciam o resultado. Infelizmente não existe mais futebol no Brasil. O termo futebol não existe mais. Não é choro de perdedor porque nosso time jogou bem". "Futebol não existe mais. Acabou o assunto, é a minha opinião. Bola ao cesto, bola quadrada. Futebol, não".
Luiz Felipe Scolari fez o que muitos técnicos fazem quando estão distantes de fazer um bom trabalho e das expectativas que foram criadas pelos dirigentes e torcedores. Nas últimas sete partidas, todas sobre o comando de Luiz Felipe Scolari, o Atlético-MG não conseguiu vencer. Dizer que não existe mais futebol no Brasil é, em primeiro lugar, falta de respeito com todos os clubes e, em segundo lugar, erros de arbitragem (que não foi o caso do gol anulado do Atlético-MG) acontecem com frequência no Brasil . E por falar em aposentadoria, Luiz Felipe Scolari já falou várias vezes que ia se aposentar e continua trabalhando. Não vou me aprofundar na maior derrota da seleção brasileira em uma Copa do Mundo. Sim. Estou falando da responsabilidade direta de Luiz Felipe Scolari na derrota humilhante do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014 no Mineirão.
Com a eliminação da Copa do Brasil e a enorme distância para os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, a única competição que o Atlético-MG têm chances de conquistar é a Taça Libertadores da América. Mas, para chegar no topo do futebol Sul-Americano, o Atlético-MG vai enfrentar equipes muito mais qualificadas tecnicamente e organizadas taticamente. É o momento certo para Luiz Felipe Scolari fazer com que o Atlético-MG jogue um bom futebol e obtenha resultados positivos.
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O futebol acabou

Ontem, após o jogo entre Grêmio e Atlético Mineiro pelo campeonato brasileiro, onde o time gaúcho venceu pelo placar de 1 x 0, Luiz Felipe Scolari deu uma entrevista aos jornalistas, afirmando que o futebol, no Brasil, acabou. Disse ele: “Futebol não existe mais. Acabou o assunto, é a minha opinião. Bola ao cesto, bola quadrada, futebol, não.

Próximo ao fim do jogo, o Galo teve um gol anulado pelo VAR por uma questão de milímetros e isso parece ter deixado o técnico do galo, que estava estreando à frente do time na partida, bastante chateado.

Felipão tem todo o direito de reclamar da arbitragem da partida. Aliás, de uma maneira geral a arbitragem brasileira, há tempos, precisa melhorar e muito. Porém, pelo que eu pude acompanhar nas redes sociais, após esta fala do técnico, os jornalistas ficaram calados, como que aceitando a tese de que o futebol acabou no Brasil.

Em uma das postagens, fiz o seguinte comentário: "Jornalismo esportivo também acabou, né? Nenhum repórter fez questão de questionar o porquê futebol acabou para ele? Quais os argumentos? Qual a base desta afirmação? Ninguém perguntou? Simplesmente ficaram calados, ouvindo que “futebol acabou” e pronto?"

Até o momento, não recebi nenhuma resposta.

Talvez o futebol tenha acabado junto com o jornalismo esportivo.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Elenco do Fluminense passa a contribuir com fundo para ajudar ex-jogadores do clube

 


Atletas tricolores vão destinar, mensalmente, 0,5% de seus salários para o projeto Flu Legends

Antes da publicação do texto na íntegra, eu (Riva) quero fazer um comentário.
Na imaginação de muitas pessoas que acompanham o dia a dia do futebol ou de pessoas que não tem interesse pelo esporte, todos os jogadores de futebol profissional são bem remunerados e, em sua maioria, têm salários astronômicos. Puro engano. Mais de 90% dos jogadores de futebol profissional são remunerados com pouco mais de um salário mínimo e só trabalham com futebol profissionalmente durante campeonatos estaduais. Isso significa que só conseguem exercer a profissional de atleta profissional durante cinco ou seis meses de uma temporada.
A situação fica muito mais grave quando analisamos a situação financeira dos ex-jogadores de futebol. Jogadores que conquistaram títulos, jogadores que vestiram camisas de grandes clubes, jogadores que ficaram na história, jogadores que lotaram os estádios e geraram muitas receitas para o mercado publicitário e para os clubes, etc…. Grande parte desses ex-jogadores estão no ostracismo e convivendo com diversas necessidades que passam pela falta de boa alimentação, de moradia digna e assistência médica. Exemplo: o ex-centroavante Washington do Fluminense encerrou a sua passagem entre nós vivendo da colaboração dos amigos. Washington tinha uma doença degenerativa e faleceu dia 25 de maio de 2014 aos 54 anos.
Sabemos que muitos ex-jogadores não administraram corretamente os rendimentos. Mas, se nós analisarmos com mais profundidade, pouquíssimos tinham escolaridade e faltava profissionais em administração para orientá-los. Essa situação está sendo corrigida. A maioria dos clubes estão promovendo palestras para orientar os profissionais para que eles possam ter entendimento na gestão dos rendimentos. É o que chamamos de educação financeira.
Segue abaixo o texto escrito por Carlos Eduardo Mansur e publicado no ge.globo.com dia 20 de julho de 2023
O Fluminense irá apresentar ao Conselho Deliberativo nesta sexta-feira, na sessão solene de aniversário de 121 anos do clube, os detalhes do projeto Flu Legends. A iniciativa, que pretende ajudar ex-atletas em situação de dificuldade, terá o engajamento dos jogadores. A partir de agosto, os integrantes do atual elenco tricolor irão descontar 0,5% de seus salários, e o valor será direcionado a um fundo criado especificamente para este fim.
Os jogadores foram consultados pela diretoria e aceitaram contribuir. Valores arrecadados com a visitação à sala de troféus das Laranjeiras também serão direcionados para o projeto, que foi lançado há um ano, na despedida de Fred, hoje diretor de planejamento esportivo do clube. Ele foi nomeado como o “Legend número 1”. Deley, ex-meio-campista campeão brasileiro e quatro vezes campeão carioca pelo Fluminense, será o embaixador do projeto.
O clube mapeou cerca de 1.700 ex-atletas e estabeleceu alguns critérios para direcionar os recursos. Só poderão "compor o elenco" do Flu Legends jogadores com pelo menos dez partidas pelo clube, que irá priorizar aqueles que foram campeões.
O projeto pretende reunir ex-jogadores – mesmo os que não precisem de auxílio financeiro – para que participem de eventos e ações que possam ajudar a captar recursos para quem precise de ajuda. Uma comissão interna irá avaliar os critérios de destinação do dinheiro. Outra forma de ampliar a arrecadação é a criação de produtos com a imagem de ex-jogadores.
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terça-feira, 18 de julho de 2023

Itabuna-BA realizará mais um Campeonato Interbairros de Futebol


                                                         Crédito da foto: Roberto Santos

Por Riva / 18 de julho de 2023 / terça-feira / 10h55
Na noite desta segunda-feira, 17 de julho, a Prefeitura de Itabuna-BA promoveu um encontro com os representantes das associações de moradores dos bairros para discutir assuntos relacionados ao Campeonato Interbairros de Futebol de 2023.
O titular da Secretaria de Esportes e Lazer, José Alcântara Pelegrini, reforçou a importância da participação das lideranças de bairros no encontro. Ele também destacou que o Interbairros é a maior competição esportiva do interior da Bahia e, que neste ano, teremos mais uma edição promovida pela administração do Prefeito Augusto Castro (PSD).
Itabuna-BA tem aproximadamente 190 mil habitantes e uma enorme quantidade de bairros. Os bairros que ficam distantes do grande centro tem no esporte uma das principais alternativas de lazer nos finais de semana e, uma competição como o Interbairros, é muito importante para a população dos bairros em que serão realizadas as partidas. É a união do esporte com o entretenimento e geração de receitas.
Essa importância se estende para quem não tem uma renda fixa ou precisa fazer uma atividade extra para melhorar a renda familiar. A comercialização de produtos como geladinho (em Sergipe é geladinho, na Bahia é juju, no Rio de Janeiro é sacolé), pipoca, salgados, refrigerantes e cervejas, ….. fazem com que a economia das localidades tenham um bom crescimento. Outro ponto importante é a contratação de jogadores. Os melhores jogadores de Itabuna e da região são contratados e recebem salário por partida ou mensalmente.
A disputa é tão acirrada que algumas emissoras de rádio de Itabuna-BA transmitem as partidas em tempo real e abrem espaços para programas diários somente para analisar o Campeonato Interbairros. A iniciativa dos veículos de comunicação é muito importante porque permite que os profissionais de imprensa – radialistas, blogueiros,…. - tenham material para trabalhar e condições de captar patrocinadores.
Ainda não temos a quantidade de bairros que irão participar do Campeonato Interbairros de Futebol de Itabuna-BA e o regulamento da competição.
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segunda-feira, 17 de julho de 2023

Centro de Referência Paralímpico da Bahia abre inscrições para novas turmas

 


Projeto do Comitê Paralímpico Brasileiro e da Unijorge tem vagas para jovens com deficiência, de 7 a 17 anos

Texto publicado no Portal www.trbn.com.br dia 15 de julho de 2023
O Centro de Referência Paralímpico da Bahia, parceria do Comitê Paralímpico Brasileiro e da Unijorge, está com inscrições abertas para o segundo semestre. As vagas serão disponibilizadas para jovens com deficiência, entre 7 e 17 anos, para treinamento nas modalidades paralímpicas: atletismo (corrida, saltos, arremessos e lançamentos) para pessoas com deficiência física, futebol de cegos e bocha para cadeirantes.
A inscrição é gratuita e os interessados devem enviar um e-mail para o contato centroparalimpicobahia@gmail.com, com os seguintes dados: nome, RG, CPF, laudo médico para PCD com o CID, comprovante de matrícula escolar e nome, CPF e telefone do responsável.
As aulas terão início em agosto e serão realizadas no turno vespertino, no Centro de Referência Paralímpico da Bahia, localizado na Unijorge, campus Paralela. Os participantes receberão treinamento especializado, com equipe multidisciplinar formada por professores e alunos da instituição, e irão contar com a estrutura do Centro Esportivo da Unijorge, com o Espaço Multifuncional de Atividades Físicas e a Quadra Poliesportiva do curso de Educação Física.
Sobre o Centro de Referência Paralímpico da Bahia
O primeiro Centro de Referência Paralímpico da Bahia, lançado em 2022, é uma parceria do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e da Unijorge, para apoio e incentivo de práticas esportivas e desenvolvimento de pessoas, de 7 a 17 anos, com deficiência. A iniciativa tem como objetivo identificar, treinar e acompanhar talentos para a formação de atletas em modalidades paralímpicas. O Centro de Referência tem atuação de alunos e professores de diversos cursos da instituição e infraestrutura para atender os mais de 100 alunos inscritos atualmente no projeto.

Efemérides

Dois fatos importantes do mundo futebolístico. Um triste e outro feliz, para os brasileiros.

O primeiro diz respeito a data de ontem, 16 de julho, data referente ao chamado "Maracanazo", denominação aceita para marcar a derrota da Seleção Brasileira de Futebol, frente ao selecionado do Uruguai, em pleno Maracanã, em 1950. Por décadas, aquela final foi considerada a pior derrota do selecionado canarinho, até o famigerado 7 x 1 frente a Alemanha, no estádio do Mineirão, em 2014.

E hoje, 17 de julho, se comemora os 29 anos da conquista do tetracampeonato pela seleção canarinho do Parreira, em 1994, na Copa do Mundo realizada nos Estados Unidos, marcando o fim dos 24 anos sem o título mundial, no estádio Rose Bowl, em Pasadena.

Seleção Brasileira tetracampeã do mundo: Taffarel, Jorginho, Aldair, Mauro Silva, Márcio Santos e Branco (em pé).
Mazinho, Romário, Dunga, Bebeto e Zinho (agachados)
Créditos: Wilson de Carvalho

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Zé Pequeno: o príncipe do futebol sergipano

 


Por Riva / 14 de julho de 2023 / sexta-feira / 10h55
Na tarde desta quinta-feira, 13 de julho, faleceu Zé Pequeno.
Quando nós falamos dos grandes craques da história do futebol sergipano é impossível esquecer de Zé Pequeno.
Ouvi de um grande craque da história do futebol sergipano que, quando era jovem, pulava o muro do estádio para ver Zé Pequeno jogar. Pulava o muro porque não tinha condições financeiras de pagar o ingresso para entrar no estádio.
Quando escutamos relatos como esse, é possível ter a dimensão da qualidade técnica de Zé Pequeno.
Na época em que Zé Pequeno jogava, ser chamado de craque era muito difícil e a explicação é simples. Era uma época em que tínhamos muitos bons jogadores e grandes craques.
Sei que o texto é muito simples diante do tamanho de Zé Pequeno. Não posso prometer, mas, quando for possível, irei fazer uma pesquisa mais abrangente e relatar parte da história futebolística de muitos jogadores do futebol sergipano.
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quarta-feira, 12 de julho de 2023

Futebol e Luta de Classes

Albert Camus disse certa vez que aprendeu tudo o que sabia com o futebol. Infelizmente, a maioria dos esquerdistas negligencia hoje o amplo campo do futebol. É hora de perceber que a luta pelo jogo também é uma luta na realidade da vida de milhões de torcedores e esportistas. O futebol tem um valor de uso para as pessoas e os esquerdistas deveriam fazer parte desse movimento.

Sim, o futebol é comercial, capitalista, frequentemente racista e nacionalista. Mas também é subversivo, criativo e solidário. O futebol pode fazer algo que os esquerdistas quase não conseguem mais fazer: ele pode dar esperança. Mesmo quando o pequeno Rot-Weiss Essen joga contra o super-poderoso FC Bayern München, os torcedores do Essen vão ao estádio — porque há dias em que milagres de futebol acontecem.

Para aqueles de quem se tirou tudo na vida, que trabalham por pouco dinheiro e não sabem como trocar a máquina de lavar quebrada, há sempre o seu clube e a esperança de um dia voltar para o outro lado da vida. Para o sujeito humilhado, o futebol pode ser um pequeno pedaço de autoempoderamento em um mundo cheio de derrotas.

É claro que sempre se pode enfatizar o contrário, como fez a federação sindical anarco-sindicalista União dos Trabalhadores Livres (FAU) ao pedir, em 1921, que “a Inglaterra seja punida”, porém “não por motivos nacionais, mas porque eles inventaram o futebol”. Ela via o jogo como uma distração da luta revolucionária das trabalhadoras e dos trabalhadores.

Texto completo leia na Jacobin




segunda-feira, 10 de julho de 2023

Basquete: Brasil derrota Estados Unidos e é campeão invicto da Copa América

 


Texto escrito por João Fraga e publicado no Portal uol.com.br/esporte
09 de julho de 2023
Após 12 anos, a Copa América de basquete voltou a ser conquistada pela seleção feminina. Em León, no México, o Brasil teve uma campanha perfeita de sete vitórias, a última delas diante dos Estados Unidos, placar de 69 a 58 e uma vaga garantida no Pré-Olímpico Mundial, torneio obrigatório para ir às Olimpíadas de Paris-2024.
A vaga no Pré-Olímpico Mundial era o objetivo do Brasil na Copa América e a missão foi cumprida de forma invicta, com direito a duas vitórias sobre os Estados Unidos, que vinham de dois títulos seguidos na competição.
O Pré-Olímpico Mundial será realizado em fevereiro de 2024 e terá quatro sedes diferentes, que ainda serão anunciadas. Serão 10 vagas em jogo para Paris-2024 e o Brasil vai brigar por uma delas. França e Estados Unidos já estão garantidos em Paris.
Brilhou!
A pivô Kamilla Soares brilhou e anotou um duplo-duplo diante das norte-americanas. Foram 20 pontos e 11 rebotes, com uma eficiência de 26.
Garrafão exposto
A pivô Érika foi expulsa ainda no 1º quarto e o garrafão brasileiro ficou exposto. Os Estados Unidos pegaram 24 rebotes ofensivos, contra apenas seis do Brasil. Menos mal que todo mundo ajudou um pouco cobrindo o garrafão e Kamilla fez um grande jogo.
Na fúria!
Mais uma vez na Copa América, o Brasil fez um excelente 3º quarto e ali garantiu a vitória contra os Estados Unidos. As brasileiras marcaram 25 pontos, só tomaram 10 e foram com tudo para fecharem o jogo no último período.