quinta-feira, 18 de maio de 2023

Manchester City passou fácil pelo Real Madrid e está na final da Uefa Champions League 2022 / 2023


Por Riva / 18 de maio de 2023 / quinta-feira / 10h00
A vitória do Manchester City sobre o Real Madrid na tarde desta quarta-feira, 17 de maio, definiu o último finalista da Uefa Champions League 2022 / 2023. A Inter de Milão já havia conquistado a primeira vaga depois de ter vencido o Milan no dia anterior.
Na temporada 2021 / 2022, o Manchester foi eliminado pelo Real Madrid depois de ter feito uma boa partida e ter perdido muitas oportunidades de ter vencido com tranquilidade. A classificação do Real Madrid só foi possível porque o goleiro Courtois talvez tenha feito uma das melhores partidas de um goleiro em uma semifinal de Uefa Champions League.
Desta vez, o Manchester City não deixou escapar a oportunidade de decidir a final da principal competição de clubes do futebol mundial e venceu o Real Madrid por 4 a 0. A final da Uefa Champions League 2022 / 2023 será realizada dia 10 de junho no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul, na Turquia.
O jogo.
O Manchester City entrou em campo no ritmo da torcida que lotou e fez uma enorme festa no Etihad Stadium, em Manchester, e atropelou o Real Madrid do primeiro até o último minuto da partida.
Com as linhas altas, pressionando a saída de bola, trocando passes com muita velocidade e objetividade, posse de bola, retomando a bola e atacando em altíssima rotação, a equipe de Pep Guardiola não permitiu que o Real Madrid conseguisse encontrar espaços para atacar - principalmente com jogadas de infiltração para explorar a velocidade de Rodrygo, Benzema e Vinícius Júnior.
A imposição física, técnica, tática e o alto nível de competitividade era tão grande que, em determinados momentos, parecia que o Manchester City não estava enfrentando o gigante Real Madrid.
Pep Guardiola não fez mudanças táticas e os onze jogadores que entraram em campo foram os mesmos que disputaram a primeira partida da semifinal.
A linha defensiva com três jogadores - Walker pela direita, Rúben Dias pelo meio e Akanji pela esquerda - fizeram uma marcação aproximada e evitavam as jogadas de velocidade de Rodrygo, Benzema e Vinícius Júnior.
Na frente da linha defensiva, os volantes Stones e Rodri não permitiram que os jogadores de criação do Real Madrid encontrassem espaços para fazer os passes de profundidade e entre as linhas.
Os quatro meias - Bernardo Silva pela direita, Grealish pela esquerda, Gundogan e De Bruyne pelo meio - participavam do jogo com muita movimentação, posse de bola, troca de passes sempre buscando o gol com muita intensidade, jogadas de triangulação e infiltração e disposição para retomar a bola e agredir as linhas defensivas do Real Madrid.
O atacante Haaland deixava Éder Militão e Alaba (jogador importantíssimo para otimizar a saída de bola) desconfortáveis e, em duas oportunidades, fez com que o goleiro Courtois fizesse defesas de almanaque.
O modelo de jogo do Manchester City foi eficiente em todos os setores. Principalmente no setor ofensivo que empurrava o Real Madrid para dentro da área com muita qualidade técnica e um jogo coletivo bem executado.
Sem saída de bola e sem jogadas de armação pelos lados com Carvajal e Camavinga e pelo meio com Toni Kroos e Modric, as dificuldades para alimentar o ataque era muito grande. Diante da situação, Carlo Ancelotti fez as cinco substituições até os trinta e quatro minutos.
Rüdiger entrou no lugar de Modric; Asensio entrou no lugar de Toni Kroos; Lucas Vásquez no lugar de Carvajal; Tchouaméni no lugar de Camavinga; Ceballos no lugar de Rodrygo. Depois das mudanças, o Real Madrid continuou jogando com a mesma formação tática. A única mudança foi colocar Alaba (que consegue jogar em muitas posições) para jogar pelo lado esquerdo com liberdade para ser o quarto jogador no meio-campo.
As substituições não mudaram a dinâmica da partida e, sem forças e completamente abatido, o Real Madrid foi eliminado pelo fortíssimo Manchester City por 4 a 0. Os gols do Manchester City foram marcados por Bernardo Silva aos vinte e dois e aos trinta e seis minutos do primeiro tempo, Éder Militão (contra) aos trinta minutos do segundo tempo e Julián Álvarez aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo.
O Manchester City está jogando o fino da bola, mas, final de campeonato, principalmente quando é disputada em uma única partida, não existe favoritismo.
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