sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O relógio parou. A mobilização caminha

Pode não ser nada. Mas me causa espanto ver um relógio de contagem regressiva que marca o prazo para o início da Copa do Mundo de 2014 parar. Foi o que aconteceu em Cuiabá, uma das cidades sedes da Copa com larguíssima tradição no futebol brasileiro.

E parou simplesmente por falta de pagamento. O mesmo custou a bagatela de 74 mil reais.

Talvez por essa e outras, os sindicatos de obras da Copa estejam se articulando para construir uma pauta única de reivindicações com o intuito de negociar com a indústria da construção civil melhores condições de trabalho.

Ítens como piso salarial unificado, hora extra, plano de saúde e participação nos lucros entre outros, já estão sendo construídos e serão entregues à Confederação Nacional da Indústria, ao Ministério do Trabalho e à Secretária Geral da Presidência da República.

Para a FIFA, os trabalhadores levarão uma singela exigência. Que a mesma conceda um ingresso para que cada trabalhador, que ajudou a construir os estádios nos diferentes estados da nação, possa assistir a uma partida da Copa do Mundo de futebol.

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