segunda-feira, 13 de abril de 2015

Ensino do esporte pelo sistema de complexo

No dia 17 deste, estarei na Universidade Federal de Sergipe, participando de uma banca de defesa de dissertação do mestrando Luis Henrique Silva de Araújo.

O tema do trabalho é A Organização do Ensino do Conteúdo Esporte a partir do Sistema de Complexos: um estudo de caso com base no PIBID/UFAL.

O trabalho objetiva analisar a possibilidade do sistema de complexos orientar a apropriação do conteúdo esporte nas aulas de educação física, especificamente o atletismo, no sentido de contribuir para ampliar os aspectos da formação humana dos alunos e alunas da rede pública de ensino.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Lógica Formal?

No dia 06 de abril, segunda-feira passada, comemorou-se o Dia Mundial da Atividade Física. Aproveitamos a imagem abaixo que circulou pelas redes sociais para questionar mais uma vez a lógica presente no entendimento da relação entre a atividade física e a saúde, bem como do sedentarismo.

Nem sedentarismo é doença e nem atividade física é saúde, como afirma o texto presente na imagem. Essa causalidade impede que compreendamos a relação, sempre e cada vez mais complexa e contraditória entre os elementos desta "equação".

E essa complexidade não será resolvida mesmo que, hipoteticamente, possamos, cotidianamente, acumular os tais 30 minutos de atividade física.


quinta-feira, 2 de abril de 2015

Esporte Educacional

No dia 25 de março ocorreu, na Assembléia Legislativa da Bahia, uma audiência pública sobre Futebol Profissional, promovida pela Comissão de Esporte e Lazer, presidida pelo Deputado Raimundo Nonato Tavares da Silva, conhecido no âmbito esportivo, especificamente no futebolístico, simplesmente como Bobô, àquele de "elegância sutil", presente na letra da música Reconvexo, do poeta e cantor Caetano Veloso.

Imagem retirada do site esporteeducacao.org.br
Na oportunidade, 
foi anunciada uma outra audiência pública, desta feita para debater o chamado Esporte Escolar, que ocorreria no dia 01 de abril. Apesar do simbolismo que carrega a data, a informação comprovou-se verdadeira.

Um colega de profissão e também radialista esportivo, ao final desta audiência informou o que segue: "A audiência pública para discutir o futebol terminou duas da tarde. A audiência pública para discutir o esporte escolar, terminou onze horas". Detalhe importante: as audiências começaram no mesmo horário.

Obviamente que não podemos avaliar a importância de um debate sobre qualquer temática em função do tempo transcorrido para tal. Existem reuniões altamente objetivas e produtivas e outras extremamente alongadas e improdutivas e vice versa.

No entanto, se avaliarmos as duas situações e as situarmos em contexto histórico onde prevalece o monopólio do futebol, vamos entender perfeitamente a observação do colega e reconhecer a sua riqueza.

Em breves palavras ele situou a realidade que já vem de antanho. Das dimensões sociais do esporte (seja lá o que isso signifique) que estão expressas na nossa Carta Magna, prevalece a do rendimento e tudo o que o envolve. E neste particular, o monopólio do futebol é a expressão mais acabada.