quinta-feira, 30 de julho de 2015

Risco do imponderável

Domingo, 19 de julho, após sair do clube, fomos, eu, minha esposa e os dois filhos, almoçar. O clube fica localizado próximo de vários restaurantes.

No primeiro, nos deparamos com uma fila de espera. Mínimo de uma hora. Desistimos e fomos caminhando para um outro. A mesma situação. Tivemos sorte em um terceiro. Lugar muito agradável, amplo e com um parquinho muito bom. Maria Luíza, minha filha, adorou.

Todo o espaço estava ocupado. No decorrer, pude perceber também o quanto era grande a rotatividade. Uma mesa ficava vazia, logo era ocupada por outro grupo de amigos ou por uma família. No cardápio, os preços não estavam tão apetitosos quanto a comida. Deliciosa. Isso me fez refletir sobre a crise de que tanto estamos ouvindo falar.

Sim, pessoal, ela existe. Aliás, capitalismo sem crise é uma excrescência. Mas eu penso, e posso estar enganado, que existe um superdimensionamento dela com interesses exclusivamente políticos. Interesses legítimos, sublinho. Mas temo pelo perigo de certas abordagens. As mesmas estão, anos luz, longe de poder ser traduzida como franca e fraterna, atentando contra o estado democrático de direito.

Não interessa para uma sociedade democrática, uma oposição raivosa, sobretudo mentirosa, que utiliza seus aparelhos ideológicos, construídos e desenvolvidos sob um regime de exceção, para unilateralizar, sofismar, divulgar fatos que atendem única e exclusivamente a interesses corporativos.

Críticos ou não do governo que está aí, antes de tudo, precisamos ser republicanos. Para tanto, não podemos, seja qual for a nossa coloração política e/ou partidária, alimentar o monstro chamado golpismo.

Quero continuar percebendo e analisando o cotidiano e poder fazer a análise crítica de acordo com a minha visão de mundo, e que a mesma seja contestada. Quero continuar frequentando bares e restaurantes com a minha família sem que, para tudo isso, precise temer o imponderável.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Hóquei garante vaga olímpica

Imagem retirada do sítio esportesolimpicos.ig.com.br
Diante das polêmicas com jogadoras da seleção feminina, que acusam a confederação de machismo, o hóquei sobre a grama brasileira conquistou um resultado histórico na noite desta terça-feira. A equipe masculina fez valer os meses de preparação na Europa e garantiu a vaga para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ao garantir passagem às semifinais do Pan-Americano de Toronto.
A classificação veio de forma dramática. Após o empate por 1 a 1 no tempo normal, a seleção masculina venceu os Estados Unidos no shoot out - algo como uma decisão por pênaltis - por 3 a 1 e garantiu uma vaga entre os quatro melhores times do evento disputado em Toronto, algo acima do exigido pela federação internacional.
Sem a equipe feminina brasileira nos Jogos do ano que vem - jogadoras acusam a confederação de privilegiar os homens, enquanto a CBHG defende que direcionou a preparação para a equipe masculina por enxergar ‘maiores chances' -, a entidade máxima do hóquei sobre a grama estipulou que o Brasil ficasse, no mínimo, em sexto lugar para garantir a vaga na Olimpíada.
Especialistas no esporte previam dificuldades, mas a equipe brasileira surpreendeu. Antes de passar pelos Estados Unidos nesta terça-feira e assegurarem vaga na semifinal, a equipe venceu o México por 1 a 0, na fase de grupos, e somaram a primeira vitória da história em Pan-Americanos.
(Texto retirado do sítio da ESPN)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

MP do Futebol

Imagem retirada do site www.domtotal.com
Na segunda-feira passada o senado brasileiro aprovou a Medida Provisória 671/2015, conhecida por MP do Futebol que trata, entre outros pontos, do refinanciamento das dívidas do nosso “esporte bretão”.

Do texto original, algumas mudanças ocorreram para que a Medida, que vinha sendo discutida por diversos segmentos do “mundo do esporte” há mais de um ano e meio, fosse aprovada.

Muitos pontos do projeto que saíram da prancheta do “técnico” Otávio Leite (PSDB) foram discutidos acaloradamente. O Bom Senso F. C procurava conter o ataque da cartolagem, que reforçado pela “Bancada da Bola” procurava ocupar todo o meio de campo na tentativa de reforçar a defesa e conter o ataque do time progressista. Entre idas e vindas dos diversos jogadores presentes ao jogo mais longo da história do esporte nacional, pode-se avaliar e perceber recuos e avanços em relação ao texto original.

Para o jornalista Juca Kfouri, o texto final representou uma “conquista meramente sindical”, não tendo a capacidade de modificação estrutural do futebol. Já o Bom Senso F. C. órgão que representa mais de mil jogadores profissionais, comemorou, argumentando que “O Fair Play Financeiro e a tipificação de gestão temerária representam um baita avanço, pois acaba com aquela visão de montar um time a qualquer custo, sem respeitar os contratos com os atletas e deixar uma enorme dívida para as futuras direções. Acaba com essa irresponsabilidade de gastar mais do que se pode”.

Para Eduardo Mello, presidente do Flamengo, deve-se lamentar e muito a preservação do sistema de eleição. Com a retirada do “voto de qualitativo”, presente no texto original, a estrutura básica das eleições das federações estaduais permaneceu intocada.

Outro ponto a lamentar, embora tenham conquistado o direito de participarem das definições das regras das competições, é o impedimento dos atletas de votarem nas eleições da sua entidade.

Ainda na linha desse processo de tentar democratizar o futebol, podemos celebrar a ampliação do colégio eleitoral da CBF. Além das 27 federações estaduais e dos 20 clubes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, os clubes da segunda divisão também terão direito a voto.

Mas o jogo ainda não acabou. A Medida Provisória para se transformar em Lei precisa passar pela sanção da Presidente Dilma Rousseff e a mudança ocorrida na Câmara, no tocante ao pagamento das dívidas dos clubes, somada as questões conjunturais que vive o país, pode levar o jogo para a prorrogação.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Copa 2 de Julho

Findou-se no último dia 12 de julho, a oitava Copa 2 de Julho de Futebol. Tendo início no começo do mês, o torneio contou com a participação de 40 equipes de diferentes estados brasileiro.

Participaram, junto com o Bahia e o Vitória, entre outros clubes baianos, o Flamengo (RJ), Cruzeiro e Atlético (MG), Santa Cruz (PE), Palmeiras (SP), Moto Clube e Sampaio Correia(MA), CRB (AL) entre outras.

A Copa 2 de julho é considerada uma das maiores competições da categoria de base, tendo, esse ano, contemplado os garotos do sub-15 das agremiações supracitadas.

A grande final ocorreu entre o Bahia e o Atlético mineiro e foi decidida nos pênaltis, com o tricolor baiano levantado o troféu inédito após vencer por 5 x 4.