segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Barcelona X Córdoba

Há dois dias atrás, o Barcelona jogou pelo campeonato espanhol, na sua décima sexta rodada, contra o Córdoba.

Aplicou uma goleada de 5 x 0. Mas não foi isso que me chamou a atenção.

Pela voz do narrador tomei conhecimento que Messi, o astro do Barcelona, apenas ele, vale três vezes mais do que todo o time adversário.

Eis a expressão fatal do futebol contemporâneo.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Mala branca

Teremos neste final de semana a última rodada do campeonato brasileiro de futebol. Três times brigam por uma vaga para continuarem na primeira divisão do torneio, considerado a elite do futebol: palmeiras, vitória e bahia.

Diante disso, um assunto entra na pauta dos comentaristas esportivo, ora de maneira explícita, ora de maneira implícita: a "mala branca".

O assunto tomou uma proporção maior nas editorias esportivas em função de uma declaração do zagueiro do santos, próximo adversário do vitória. David Braz disse em alto e bom som que aceitaria a "mala branca" para rebaixar o rubro-negro.

A chamada "mala branca" é considerado um incentivo que uma equipe fornece a uma outra para que esta possa buscar um resultado que beneficie o responsável pelo pagamento, geralmente um outro clube.

No Brasil, isso é considerado suborno e existem penalidades previstas em Lei. No entanto, considerando as declarações do zagueiro do santos, do goleiro do palmeiras, Fernando Prass (que foi julgado recentemente por ter admitido que recebeu incentivo para vencer uma determinada partida), e de alguns comentaristas esportivos, essa prática não vai demorar a se tornar legítima.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Doping Olímpico

Dez meses depois de Sochi sediar a Olimpíada de Inverno e cerca de três anos antes da Copa do Mundo de 2018, na Rússia, as instituições esportivas do país europeu viraram alvo de grave denúncia internacional. Nesta quarta-feira, a rede de televisão alemã MDR exibiu um documentário de que denuncia um esquema de dopagem em massa no esporte olímpico russo.
Segundo o documentário, 99% dos atletas olímpicos do país fazem uso de substâncias proibidas, em um sistema alimentado por corrupção e que envolve oficiais da agência antidopagem russa, um laboratório de contro antidoping em Moscou e a Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês).
A obra foi produzida pelo jornalista alemão Hajo Seppelt, que investigou práticas de doping no período pré-Olimpíada de Sochi, quando foi procurado por duas pessoas, que fizeram a denúncia: Yuliya Stepanova, fundista banida do atletismo por anormalidades em seu passaporte biológico, e o marido dela, o ex-oficial da agência antidoping russa, Vitaliy Stepanov.
De acordo com a denúncia, atletas eram encorajados a manter congeladas amostras de urina considerada 'limpa' para enganar os testes periódicos, enquanto usavam anabolizantes proibidos pela Organização Mundial Antidoping (Wada). O presidente da entidade, David Howman, classificou a informação como chocante e prometeu investigação profunda do caso.
Vitaliy Stepanov afirmou que atletas de modalidades como natação, esqui e levantamento de peso sequer eram testados, enquanto que a entidade antidoping russa fazia vista grossa se atletas considerados esperança de medalha ou já conhecidos eram pegos nos exames realizados. "Você tem que se dopar. É assim que funciona na Rússia", afirmou.
O documentário indica que uma das atletas beneficiadas pelo esquema de corrupção e falsificação de testes é a corredora Mariya Savinova, medalha de ouro na Olimpíada de Londres, em 2012. Evgenia Pecherina, ex-competidora do lançamento de peso, afirmou ao documentarista que 99% dos atletas russos participam do esquema. "Você consegue o que quiser", apontou.
Grigory Rodchenkov, diretor do laboratório antidopagem russo, negou a existência de irregularidades, enquanto que Nikita Kamaev, diretor do órgão de controle de dopagem do país, reforçou que o processo é conduzido dentro das normas internacionais. A IAAF prometeu apurar o caso.
Matéria retirada do UOL Esporte