segunda-feira, 30 de setembro de 2013

UFC

A impressão que tenho é que todas as lutas do UFC anunciadas na Rede Globo são sempre as mais esperadas do ano.

Exatamente, todas!!!

Por que será?

Livro sobre o CBCE


Para todos que tenham, entre outros objetivos, curiosidade em conhecer uma parte da história do maior colégio de pesquisadores da Educação Física/Ciências do Esporte, que congrega atualmente 13 grupos de trabalhos temáticos (atividade física e saúde, comunicação e mídia, corpo e cultura, epistemologia, escola, formação profissional e mundo do trabalho, memórias da educação física e esporte, movimentos sociais, políticas públicas, lazer e sociedade, treinamento esportivo, inclusão e diferença e gênero) que abordam investigações de diferentes perspectivas epistemológicas, não devem deixar de ler o livro (foto) de Luciano Galvão Damasceno.

Eu já comecei a leitura e recomendo.



Vale muito apena para as almas não pequenas.


Sinopse

O Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) foi formado pelos mais diversos interesses, por disputas teóricas e políticas pelo predomínio desta ou daquela visão de: ciência, sociedade, educação, saúde, educação física, lazer e esporte. Cada etapa de sua composição envolveu formas e conteúdos distintos e contraditórios, que afetaram historicamente sua organização estrutural e política, até chegarmos à atual.

Pode-se dizer que, desde seus primórdios, a formação do CBCE foi tecida essencialmente com os fios da educação física, estabelecendo uma inter-relação dialética, não imaginada nos sonhos de seus fundadores, em torno do que se convencionou chamar de "ciências do esporte".

Sumário

PREFÁCIO
Lino Castellani Filho

INTRODUÇÃO

1. (1978-1985) A GÊNESE DO CBCE
Antecedentes da fundação do CBCE
A gênese do CBCE

2. (1985-1987) ENTRE CIÊNCIAS DO ESPORTE E EDUCAÇÃO FÍSICA
O surgimento do novo no seio do velho
Entre o tradicional e o novo: Transição política e científica

3. (1987-1991) O INÍCIO DE UMA NOVA HEGEMONIA
O pré-1989: Indo ao auge da batalha das ideias
1989: O ano da luta pela hegemonia no CBCE

4. (1991-1999) A COMPLEXA REL AÇÃO ENTRE POLÍTICA E CIÊNCIA
Breves notas sobre o contexto histórico-social dos anos 1990
O foco nas discussões epistemológicas
A centralidade pedagógica na intervenção
O início da informatização e da internet no CBCE

5. (1999-2009) INTERVENÇÃO E CONHECIMENTO: POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA POLÍTICA
A qualificação da política e a política da qualificação
A Revista Brasileira de Ciências do Esporte: Busca de qualificação científica dentro da ordem?

CONSIDERAÇÕES FINAIS: OS DESAFIOS DO CBCE

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Mais informações no site da Papirus. Clique aqui.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Do super-man à fênix

Os admiradores do Esporte Clube Bahia, cronistas esportivos, repórteres e congêneres, insistem em dizer que a torcida é o maior patrimônio do clube.

Digo o mesmo, com um porém apenas: o maior e ÚNICO!!! A administração dos Guimarães, pai e filho, não deixou pedra sobre pedra.


Se conseguir reverter este quadro, sugiro mudar a figura do seu mascote. De super-man, passar para o pássaro Fênix.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Contingenciamento só para alguns

Em 14 de agosto último, o Governo do Estado da Bahia baixou o Decreto número 14.710 que caiu como uma bomba no colo dos professores e professoras de todos os níveis de ensino, muito embora, no seu Artigo Segundo, ele tenha observado a excepcionalidade, no parágrafo único, da educação, segurança e saúde.

O Decreto tem como objetivo, estabelecer "diretrizes para contenção de despesas de custeio e de pessoal, que deverão ser observadas pelos órgãos e entidades da Administração Pública do Poder Executivo Estadual e efetivado através das fontes próprias do Tesouro Estadual" (Artigo Primeiro).

Até aí, tudo bem. Conter gastos públicos é uma notícia boa. Estamos saturados da malversação de verbas públicas sendo utilizadas para atendimentos de interesses dos setores privados. Mas o decreto não esclarece, por exemplo, o que significa a tal da "excepcionalidade" contida no parágrafo único.

Aliás, é preciso dizer aqui que este contingenciamento já existe, na medida em que o governo executa pouco mais da metade do orçamento previsto para a pasta da educação. No deste ano, até aqui, foi executado 57% do previsto. As universidade baianas vem sofrendo muito com isso.

Uma outra coisa. Se o governo quer realmente conter gastos, precisa explicar o contrato que o mesmo fez com a ARENA FONTE NOVA.

É verdade, governador, que caso a projeção de público, por jogo do Esporte Clube Bahia, não seja atingida, o Estado deve pagar a diferença?

Caso o torcedor não esteja entendendo, ou considere que isso é birra de um blogueiro rubro-negro, observe com atenção. Vamos supor que o valor celebrado no contrato, para a venda de ingressos seja de R$ 10,00 (dez reais). Sabemos que é muito mais. Mas estamos aqui trabalhando com suposição. Sabemos que o valor do ingresso varia entre R$ 30,00 (trinta reais, a inteira) a R$ 165,00 (cento e sessenta e cinco reais).

Pois bem. Nos últimos 20 jogos do Bahia na Arena, vamos dizer que obtivemos uma média de público de 10.000 pagantes. O valor arrecadado na venda de ingresso no total das partidas foi de R$ 2.000.000,00 (dois milhões). Só que no contrato firmado com o Estado, a média projetada junto a Odebrecht e à OAS, foi de 25 mil pagantes por jogo. Quem então vai pagar a diferença entre o que se projetou e o que efetivamente se arrecadou? O Estado, ou seja, eu e você, independente das nossas colorações e paixões futebolísticas.

Na conta da Arena, entraria via Estado, para cumprir o contrato, além do que ela arrecadou, mais R$ 3.000.000 (três milhões). Isso em apenas 20 jogos já realizados e com o valor muito abaixo do que realmente é cobrado nos ingressos em cada partida, já que fizemos aqui, para facilitar a compreensão, uma projeção com números redondos.

Agora, some-se a tudo isso, a quantidade de jogos e o tempo de vigência do contrato (35 anos), mais o valor total do custo inicial da Arena Fonte Nova (R$ 689,4 mi) e toda aquela boa intenção expressa no Decreto 14.710, assinado pelo governador, vai para o ralo.

Pelo exposto, parece-me que essa história de contingenciamento de verba pública cabe apenas para alguns.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Triste campeonato brasileiro

Ontem tive duas alegrias. A primeira veio com o voto do ministro Celso de Mello que decidiu cabíveis os embargos infringentes previsto no próprio regimento interno do Supremo Tribunal Federal (art. 333, I, parágrafo único) quando o condenado por qualquer crime tiver 4 ou 5 votos pela absolvição.

A outra alegria veio do futebol. O meu querido Vitória, de virada que é muito mais gostoso, bateu o Vasco em pleno São Januário, por 2 x 1. André marcou para o clube da cruz de malta. Alemão e Marquinhos marcaram para o rubro-negro baiano.

Mas nem tudo são flores. Se questões referentes ao estado democrático de direito e a partida do leão da barra me deixaram felizes, no geral, o campeonato brasileiro vem me deixando muito triste pelo péssimo futebol que os times vem jogando. Acreditem. Nem no meu bába de sábado as partidas são tão horrorosas quanto as apresentadas pelos diversos clubes nos gramados nacional.

São muitos jogadores em campo. Quase nenhum artista. São muitos atletas fisicamente treinados e quase nenhuma criatividade. Some a isso os lances truncados, feios, jogos com mais faltas que tempo de bola rolando, passes errados e terá um resultado pífio de um jogo de futebol.

Craques quase não há. E quando existe, todo o time depende dele. Seedorf ontem nem parecia está em campo. Errou muitos passes e perdeu um penalti. Resultado? O botafogo tomou três do cruzeiro. É muita dependência.

Para encerrar, pensem no São Paulo. Com placar magro, de 1 a zero contra o Atlético Mineiro, ao final de um jogo que teve todos os elementos ruins de uma partida de futebol, os jogadores vibraram tanto que um desavisado, desconhecedor da situação do tricolor paulista, iria considerar que o mesmo acabara de ganhar um título e não apenas uma partida.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Binha: só lhe cabe o título de torcedor símbolo do Bahia

Ontem, no estádio da Arena Fonte Nova foi empossado o mais novo presidente do Bahia, o primeiro em sua história eleito pelo voto direto dos associados do clube.

Com 67% dos votos válidos, Fernando Schmidt, que disputou o cargo com dois outros candidatos, Rui Cordeiro e Antonio Tillemont, pela segunda vez, assume a presidência do tricolor.

Para mim, nenhuma novidade. Antes mesmo do dia da eleição, em 4 de setembro, escrevi no meu twitter que a "conciliação pelo alto" iria eleger Schmidt. E assim foi.

Político profissional, causou inicialmente um certo desconforto nos bastidores da imprensa esportiva baiana, principalmente pelos que insistem em desvincular o esporte da política. Coisa impossível desde a Guerra Fria.

Aliás, já que toquei na imprensa esportiva baiana, um parêntese interrogativo: o que pensar sobre a brasileira? Silêncio ensurdecedor sobre o processo de democratização que ocorre no Esporte Clube Bahia. Estão com medo do quê? Fecho o parêntese.

Voltando ao processo de democratização, quero sublinhar que mesmo considerando que não teria capacidade para gerir um clube como o Bahia pela dinâmica do futebol contemporâneo, causou-me um certo desconforto que neste movimento de democratização do esquadrão, um time de massa, povão, o seu torcedor símbolo, aquele que podemos dizer que tem "a cara do Baêa, minha porra!!!", não tenha conseguido, sequer, um candidato a vice para poder se inscrever e concorrer à presidência.

Refiro-me a Binha de São Caetano (foto), ou simplesmente, Binha, como é mais conhecido. Não tenho dúvida alguma que o mesmo não mudaria o desfecho da história, mas ele daria muito mais sabor e dinâmica ao processo eletivo.

Provavelmente, a vinculação com o ex-presidente, o Marcelo Guimarães Filho, tenha sido um fator decisivo para a dificuldade de achar um vice e inscrever sua chapa. Mas só provavelmente.

Concretamente, na minha humilde opinião, para Binha, nesse processo de "conciliação pelo alto", só lhe cabe o título de torcedor símbolo do Bahia. Esse talvez seja o sentimento dos senhores de terno e gravata que começam a ocupar a casa grande.

Média de público brasileirão primeira fase

Com exceção de Internacional, Santos, Atlético mineiro, Ponte Preta e Náutico, todos com jogos ainda por fazer referentes ao primeiro turno, estão relacionados logo abaixo os clubes e suas respectivas colocações em relação a média de públicos nos seus jogos nesta primeira fase do brasileirão 2013.
Bahia ficou na oitava colocação, tendo 9 jogos como mandante e o seu maior rival, o Vitória, na décima quarta, com 10 jogos como mandante.
1º Corinthians - 29.089
2º Flamengo - 24.973
3º Cruzeiro - 21.374
4º Grêmio - 21.010  
5º São Paulo - 18.460
6º Vasco - 16.357
7º Coritiba - 16.098
8º Bahia - 14.480
9º Náutico - 13.838
10º Goiás - 13.308
11º Santos 13.187
12º Fluminense - 12.684
13º Criciúma - 11.427
14º Vitória - 11.264
15º Botafogo - 10.690
16º Atlético-MG - 9.344
17º Atlético-PR - 8.605
18º Internacional - 6.270
19º Ponte Preta - 4.737
20º Portuguesa - 2.849 

domingo, 8 de setembro de 2013

Vítor Marinho...PRESENTE

Vitor Marinho sempre inspirou-me.

Estava também sempre presente nas minhas aulas com o seu CONSENSO E CONFLITO DA EDUCAÇÃO FÍSICA BRASILEIRA.

Foi para mim, com o seu O QUE É EDUCAÇÃO FÍSICA, um divisor de águas entre o que eu pensava ser educação física e o que ela era/via sendo nos idos de 1989, quando entrei na UFBa.

Em 2010, inspirado no seu livro O ESPORTE PODE TUDO, publicado pela Cortez Editora, compondo a coleção Questões da nossa época, escrevi uma postagem com o tema homônimo.

O link da mesma segue abaixo como uma singela e pessoal homenagem a este HOMEM.


"Uma salva de palmas para alguém que melhorou a nossa espécie".

Vítor Marinho.

PRESENTE!!!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Independência de que tipo?

Imagem retirada do Portal A TARDE
Nesse espaço, alguns dias atrás, escrevi sobre a importância do momento que vive o Esporte Clube Bahia no contexto do processo que ora se desenvolve, de eleição direta para presidente do clube. Algo, pelo que me consta, inédito no Brasil.

Análogo a este momento, só mesmo o vivido pelo Corinthias Paulista na década de 80, ocasião em que o movimento intitulado Democracia Corintiana, permitia, pela via da autogestão, que jogadores, diretoria, comissão técnica e funcionários em geral, decidissem tudo no voto. E todos tinham peso iguais.

No entanto, não se conhece experiência alguma no Brasil, quiçá no mundo, de torcedores votar para eleger o presidente do seu clube de coração, de maneira direta.

Não obstante, uma vez eleito o presidente, quais os mecanismos de intervenção dos torcedores no clube? Qual o peso que terão nos processos decisórios fundamentais, àqueles que envolvem as complexas tramas urdidas no dia a dia do "fazer futebol"? E os jogadores do clube e seus funcionários, terão eles, tal como existia no Corinthias, poder de decisão sobre esses processos? Enfim, até onde vai a democratização do Bahia?

A eleição se aproxima. A data é simbolicamente forte: 7 de setembro, dia considerado de Independência do Brasil. Estará o Esporte Clube Bahia, instaurando a sua independência? Caso a resposta seja positiva, uma outra e final pergunta: de que tipo?

domingo, 1 de setembro de 2013

Everaldo Cardoso Silva pode ser, mais uma vez, homenageado.

Foto retirada do site jornalsportnews.blogspot.com.br

Everaldo Cardoso Silva (foto), sergipano legítimo da cidade de Santa Luzia, que abraçou a cidade de Itabuna com muito amor, desbravada por um conterrâneo seu de nome Firmino Alves, dedicou mais da metade de sua vida de 72 anos, à educação e à política.

Secretário de Educação do município por dez anos, professor de inglês, francês, português e educação física, também foi vereador e presidente da câmara, tendo atuações reconhecidamente destacadas em todos os âmbitos da sua intervenção humana.

Em função do seu histórico como homem público, tenho neste momento o prazer de informar que o seu nome está sendo proposto, pelo vereador Ailson Souza (PRTB), para nominar a Vila Olímpica de Itabuna. Segundo o vereador, justifica-se esta homenagem "(...) por sua história e contribuição ao desporto escolar".

Já tendo o seu nome eternizado na memória e história da cidade por outras inúmeras homenagens recebidas, como é o caso do Grupo Escolar localizada no bairro São Caetano que leva também o seu nome - Professor Everaldo Cardoso - a comunidade grapiúna espera com ansiedade mais esta justa homenagem.