domingo, 21 de abril de 2013

Brasil olímpico?

Vários são os casos relatados de atletas que obtiveram sucesso em diferentes competições, ganharam visibilidade na mídia mas que, passado um tempo, encontram-se abandonado pelo poder público.

No que pese a defesa deste blog de que devemos lutar pela universalização do esporte, que o mesmo seja um fenômeno para todos e não apenas para poucos, não podemos deixar de considerar muito estranho o fato de um atleta com grande potencial olímpico, justo no contexto em que o governo federal divulga a intenção do Brasil em se tornar uma potência olímpica, está sem apoio algum do estado para desenvolver o seu treinamento.

Arthur Zanetti, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, conquistando o lugar mais alto do pódium na competição masculina das argolas, pode passar a treinar por outro país, já que o Brasil não oferece estruturas adequadas para que o mesmo desenvolva todo o seu potencial.

O fato demonstra o outro lado da moeda. Se atletas como Zanetti, representante do Esporte de Rendimento, encontra-se nesta situação, imagine como não deve está os chamados esportes de base? Se pensarmos naqueles direcionados para  o tempo livre, aí então, teremos a real dimensão de como o esporte é tratado pelo estado, apesar de todo o discurso sobre lazer, educação, saúde, inclusão, etc, que gira em torno do fenômeno esportivo.

Uma lástima.

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