quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Doutor Reiner Hildebrandt-Stramann.

No dia 27 de agosto último, quinta-feira, na sala dos Conselhos Superiores da Reitoria , na Universidade Federal da Bahia, foi realizada a solenidade de Outorga do Título de Professor Honorário ao Doutor Reiner Hildebrandt-Stramann, da Technische Universitat Braunschweig, Alemanha.

Professor Dr. Reiner Hildebrandt-Stramann discursando

O referido professor é referência mundial nos estudos da chamada "Escola Móvel", que considera o movimentar-se tanto como um espaço de experiência e de vida, quanto um princípio geral na organização e configuração da escola.

Segundo a professora Drª Celi Taffarel, a concessão do título está alicerçada em argumentos que demonstram a justeza desta concessão, a saber:

1.                     Apresenta uma formação acadêmica de altíssimo grau, tendo obtido seu títulos em profícuosestudos realizados nas universidades da Alemanha;

2.                     Sua produção acadêmica é vastíssima, mais de 20 livros e trezentos artigos) destacando-se daí inúmeros textos em periódicos e os livros publicados em língua portuguesa, tornando sua produção facilmente acessível e de referencia para os exames econcursos realizados no Brasil.

3.                     Sua atuação profissional distingue-se na Alemanha, Professor Titular na Universidade deBraunschweig, Espanha e Portugal, mas, em especial, distingue-se no Brasil onde vem atuando nos últimos 28 anos, na condição de professor Visitante da UFSM e da UFPE, atuação junto a Secretarias Municipais e Estaduais e, Entidades Científicas brasileiras, contribuindo na formação inicial e continuada de professores epesquisadores da área da educação, educação física e ciências do esporte.

4.                     Atuação junto a universidades Brasileiras distinguindo-se os trabalhos na  Universidade Federal de Santa Maria (1983-1986; 2000); Universidade Federal de Pernambuco  (1986; 1987; 1988); Universidade Federal de Campinas (1989); Universidade Estadual de Maringá (1989; 1990; 2004, 2010);Universidade Federal de Alagoas (1989; 2004 2010 ate 2011); Universidade Federal de Santa Catarina (2004); Universidade Federal de Uberlândia (2008); Universidade Federal de Bahia (2005 ate 2011); Universidade Federal de Rio Grande de Norte (2009, 2010); Universidade Federal de Sergipe (2009 ate 2011).

Professora Drª Celi Taffarel apresentando o homenageado

5.                     Atuação na construção de Redes de Intercâmbio de professores, pesquisadores, grupos depesquisa e instituições públicas, o que repercute no fortalecimento do desenvolvimento cientifico da área.

6.                     Atuação junto ao DAAD, com projetos de assessoria a reformulações curriculares dos cursos de educação física e estruturação de cursos de pós—graduação, a exemplo do trabalho junto a UFBA, UFS, UFAL.

7.                     Como professor Visitante na UFSM e UFPE destacou-se orientando na formação de mestres e doutores que estão atuando em instituições de ensino superior no Brasil.

8.                     Atuação junto a projetos em escolas públicas e movimentos sociais, desenvolvidos em parceria com colegas brasileiros, como, por exemplo, o trabalho na rede pública na Bahia e em Pernambuco articulado Escola, Movimentos, Universidade e Secretaria deEducação.

9.                     Colaboração na construção de referencias curriculares básicas para a rede pública de ensino, na área de educação física, a exemplo dos trabalhos em Pernambuco e na Bahia.

10.                  Contribuição teórica relevante e impar, no que diz respeito à Teoria Pedagógica, em especial com as concepções pedagógicas que transcendem a área da Educação Física e Ciência do Esporte e, configuram alterações relevantes a exemplo da Concepção de Aulas Abertas a Experiências e a Escola Móvel.

Professor Dr. Reiner Hildebrandt-Stramann com o seu TÍTULO HONORÁRIO

11.                  Trabalho desenvolvido na UFBA com assessoria curricular, orientações de projetos de investigação, intercâmbio acadêmico, consolidação de Grupo de Pesquisa, e rede de pesquisadores, publicação de livros em conjunto, participação de eventoscientíficos, atividades e produções estas que repercutem no desenvolvimento da área a partir da UFBA.

O Blog Esporte em Rede parabeniza a Universidade Federal da Bahia e a Faculdade de Educação pela iniciativa.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Bolsa atleta e paraolimpíadas

Além do Bolsa-Atleta, que é o maior programa do mundo de patrocínio direto ao atleta, o Ministério do Esporte firmou diversos convênios e financiou a pré-temporada de parte dos atletas brasileiros em Manchester. 

“O investimento grande para as Paralimpíadas é uma forma de o governo reconhecer o valor desses atletas, que superam dificuldade na vida para se tornarem referência no esporte”, disse Rebelo.

“Nós temos promovido investimentos diretos ao atleta. A perspectiva é de um investimento ainda maior para que não só um maior número de atletas pratiquem o esporte, mas também para que os de alto rendimento possam obter resultados cada vez melhores”, completou.

Sobre a expectativa de medalhas, o ministro espera que o Brasil tenha ainda mais sucesso que teve nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008, quando terminou a competição na nona posição no quadro de medalhas. “Em Pequim nós ficamos em uma boa posição e esperamos ficar novamente entre dos dez”, comentou. Rebelo ainda fez questão de elogiar os brasileiros que estão em Londres. “O esforço dos atletas, dos treinadores e do CPB merece nosso reconhecimento e toda a atenção e investimento”, afirmou.

Pré-temporada em Manchester

Parte da delegação brasileira teve oportunidade de fazer treinos de ambientação em uma espécie de pré-temporada na cidade de Manchester, financiada pelo Ministério do Esporte.

Segundo o secretário Nacional de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, é a primeira vez que uma delegação paralímpica realiza esse tipo de preparação. “Inauguramos em 2010 uma nova forma de apoio para a preparação dos atletas brasileiros para os campeonatos mundiais, Jogos Parapan-americanos e Paralímpicos”, explicou. 

“E, por meio de uma parceria com o CPB, a delegação teve a oportunidade de treinar na Inglaterra como parte da preparação do Brasil. Acreditamos que esse tipo de iniciativa irá impactar nos resultados dos nossos atletas”, disse o secretário ressaltando que todo o cuidado foi tomado, como a disponibilização de cardápio brasileiro.

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nova Fonte Nova

No que antes era piscina, resta o seco do cimento
No que antes era uma escola pública, resta colunas e concretos
No que antes era Balbininho, nem ninho, nem passarinho
No que antes era pista de atletismo, resta o resto e o cinismo

Nova Fonte Nova
Ergue-se sobre os mortos
Que o estado ignora
Templo do futebol? Apenas?
Não, serás também uma Arena


Arena de disputas vãs
Multiuso de clamores em uníssonos
No grito de gol
Efêmeras alegrias
Catarse das agonias

Nova Fonte Nova
Choramos a dor da ilusão
És o circo e a Romaria
Está faltando o pão



domingo, 26 de agosto de 2012

Digamos sim, à soberania Popular

Eles disseram SIM a João Henrique. Eles e todos os que votaram no atual prefeito. Qual é o problema? Nenhum, muito embora ambos queiram passar isso em suas propagandas. Uma manobra ideológica de causa e efeito. A "performance" do João Henrique (ou a falta dela) frente à prefeitura do Salvador não se deu exclusivamente em função deste ou daquele "SIM", mas de um conjunto de fatores complexos que tem relação com as lutas de classes e frações de classes que se expressam na dinâmica contraditória do poder institucionalizado. Pensar a política com mais densidade é tarefa difícil, mas necessária, para que não fiquemos com argumentos maniqueístas e moralistas do tipo este é bom, este é ruim. Política é correlação de forças e exige organização das massas. Nós precisamos lutar pela SOBERANIA POPULAR, historicamente negada. A palavra de ordem tem que ser "TODO PODER AO POVO"!!!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Paraolimpíadas

Daqui a sete dias, precisamente em 29 de agosto a 9 de setembro do corrente ano, ocorrerão as Paraolimpíadas de Londres.

Alguém aí tá assistindo, lendo e/ou ouvindo alguma coisa a respeito? Será que teremos cobertura de algum canal de televisão, tal como ocorreu com as Olimpíadas? Se não, o que isso realmente significa?




terça-feira, 21 de agosto de 2012

Voluntariado 2

Eu gostaria muito de saber se o senhor Bebeto e o seu parceiro do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, o senhor Ronaldo, estão trabalhando de graça para promover este evento e a Copa das Confederações.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Criança esperança


O Brasil da copa do mundo, das olimpíadas, corrupção e mais de 20 anos de Criança esperança! Foto de Oliveiro Pluviano mostra meninos de rua numa manhã de inverno tentando se aquecer nos respiradores com ar quente do metrô em São Paulo.


Garry Kasparov

O grande jogador de xadrez de todos os tempos, ex-campeão mundial da modalidade, o russo Garry Kasparov, deixou a prisão russa ontem, após prestar depoimento.

A luta dele, que se situa atualmente como um dos líderes da oposição a Vladimir Putin, agora não é mais contra os peões do tabuleiro, mas, sim, contra a política que vem sendo implementada pelo presidente da nação.

domingo, 19 de agosto de 2012

Esporte e escola

A participação do Brasil na última Olimpíada, em Londres, reforçou a defesa da importância do esporte trabalhado na escola como um elemento central para o sucesso do país em 2016, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.

A ideia central é massificar a prática esportiva no interior das escolas, principalmente as públicas, com o intuito de identificar potenciais atletas olímpicos. De repente, todos os dirigentes esportivos do país identificaram que o problema do Brasil, em relação ao esporte olímpico, está na escola.

Com isso, temos um debate rico pela frente. Como atender a esta expectativa, sem perder de vista tudo o que já se acumulou teórica e praticamente no campo da organização do trabalho pedagógico do professor de educação física frente à cultura corporal? Como atender esta expectativa sem fazer da escola um clube de celeiros de atletas?  Como atender a esta expectativa sem comprometer a função social da escola? Por fim...precisamos mesmo atender a esta expectativa?

sábado, 18 de agosto de 2012

Amém


Milton Neves encontrou a razão pela qual o Vitória Esporte Clube está na liderança. Segundo ele, isso se deve pela campanha que o clube fez para incentivar a doação de sangue. Enfaticamente ele disse: “deus gosta disso, por isso é que vocês estão na liderança”.

E o pior é que ele falou sério!!!

Pronto, está dada a fórmula para que os distintos clubes de futebol brasileiro e outros de outras modalidades tenham sucesso: façam campanhas do agrado do senhor deus.

Amém!

Copa e Educação...qual a prioridade?


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Voluntariado


Na transmissão da abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, de forma insistente, o locutor procurava ressaltar a condição de voluntário dos participantes que contracenavam nos palcos. Entre uma e outra performance, ele ressaltava: "o incrível é que todos os participantes são voluntários".

Isso também foi falado na transmissão e durante o encerramento do evento. Há quem diga que até a atitude do voluntariado já faz parte de uma tal de "cultura olímpica".

Bem, aproveitando esta "cultura" a FIFA vem reiterando o seu chamado, solicitando as inscrições dos tais voluntários para trabalharem na Copa de 2014, o mais rápido possível.

Pois é. Em tempo de "virada linguística", exploração da mão de obra vira "cultura olímpica". Bilhões e bilhões de reais circulam no evento e nadica de nada para os "barnabés".

terça-feira, 14 de agosto de 2012

As veias abertas do esporte mercantilizado no Brasil

O texto abaixo é de autoria da professora, doutora, Celi Taffarel
Universidade Federal da Bahia

Os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres/Inglaterra foram abertos com um espetáculo assistido por mais de umbilhão de pessoas, do contingente de 7 bilhões que compõe nosso planeta. Assistimos a um espetáculo concebido pelo cineasta Danny Boile que, valendo-se da linha da história, representou feitos dos ingleses colonizadores, permeando a obra com a poética de Shakespeare até as canções dos Beatles.

Destaco dois elementos desta linha da história considerada pelo cineasta britânico Boile que não são imediatamente observados. Um diz respeito as relações comerciais criminosas estabelecidas nos últimos 500 anos que abriram as veias de muitos continentes e os fizeram sangrar mortalmente. O que lhes tira hoje a possibilidade de conquistar medalhas olímpicas.  É o caso do continente Africano e Latino Americano, condenados, nas relações internacionais do trabalho, sob os auspícios do capitalismo, tanto em sua fase emergente, colonialista, escravista, quanto na sua fase superior imperialista, a servirem como exportadores de materiais primas e consumidores de subprodutos da indústria estrangeira. Com o agravante do escravismo dos povos africanos, da extinção dos povos indígenas na América Latina e a dominação de nações por tropas militares como ocorre, ainda hoje, na América Central com o Haiti.

O outro elemento a destacar é a subsunção atual, total e completa, do esporte a lógica do capital e sua sustentação por devastadoras empresas multinacionais, responsáveis por desastres ecológicos que ameaçam a vida em nosso planeta e responsáveis pelo sistema de exploração dos trabalhadores, exploração da natureza e destruição de culturas e nações.

Estiveram por traz dos Jogos Olímpicos de Londres a gigante do ramo da química no mundo, que provocou o desastre de Bhopal na Índia, a empresa DOW e a BP, petrolífica inglesa responsável pelo terrível vazamento do Golfo do México em 2010, entre outras empresas que exploram, tanto o trabalho  infantil, quanto o trabalho de mulheres, jovens e idosos, em muitas partes do planeta. A esta lógica está submetido o esporte e os esportistas, dos atletas que dedicam sua vida, com rigor e disciplina nos treinamentos esportivos, aos Comitês Olímpicos que, em última instância, servem para manter taxas de lucros das empresas multinacionais de vários ramos, sejam eles midiáticos, alimentício, calçadista, hoteleiro, turístico entre outros.

Que faremos nós no Brasil com o legado Olímpico deixado pelos ingleses? Vamos rivalizar e mostrar que somos melhores em espetáculos midiáticos? Vamos rivalizar e mostrar que somos melhores em números de medalhas, em recordes? Vamos rivalizar e mostrar que somos melhores nos negócios? Ou,vamos traçar a linha da história, mostrar nossas veias abertas (Eduardo Galeano. As veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979)? Mostrar os séculos de violência e dor a que estamos submetidos  (Luis Suárez Salazar. Madre América. Un siglo de violência y dolor (1898-1998). Instituto Cubano del libro. Editorial de Ciências Sociales. La Habana, Cuba, 2006.) Mostrar a violência dos imperialista que usurpam a natureza,  os sonhos, o futuro da nação? Vamos nestes próximos quatro anos priorizar a competição exacerbada, que é uma das dimensões do esporte e educar nossa população nesta perspectiva, e abdicar do caráter formativo, educativo, lúdico do esporte? Vamos priorizar o esporte espetáculo para o público ou o esporte do público com o público? 

O esporte é fruto de relações sociais de produção da vida, em suas distintas fases de desenvolvimento. Para elevar o padrão cultural esportivo de uma nação há que se educar seu povo, suas classes sociais, em especial a classe trabalhadora a quem tem sido negado o acesso a ciência, a tecnologia, a educação, as artes, ao esporte.

O esporte é um fenômeno decorrente de relações sociais, é culturalmente elaborado, historicamente acumulado e, economicamente negado. Este processo de negação do esporte enquanto patrimônio da humanidade atinge, sim, dimensões objetivas e subjetivas da condição humana. Condição humana que é historicamente determinada e que vai expressar se somos meros observadores de espetáculos esportivos ou somos construtores da cultura esportiva de nosso pais. Aqui na UFBA para cumprirmos com a função social de educar a população na linha do esporte educativo, lúdico como obra de sujeitos históricos, temos que criar o Instituto de Ciências do Esporte e construir o Complexo Esportivo Educacional da UFBA. Esta faltando determinação politica dos órgãos superiores da UFBA para isto acontecer.

Continuemos..... 

Temos que salvar Neymar de nós mesmos, jornalistas

Paulo Nogueira (Diário do Centro do Mundo)
 
Nós, jornalistas, estamos destruindo Neymar. Claramente o superestimamos, e ele parece acreditar nas pataquadas superlativas que dizemos dele. Neymar é um grande talento, mas não é um fenômeno. Se a máscara tomar nele o lugar que deveria ser da dedicação humilde, e com nossa adulação bovina nós contribuímos para isso, Neymar terminará como Ronaldinho Gaúcho antes dos 25 anos. Será um Neymarzinho Santista.

Jogadores extraordinários têm desempenhos extraordinários em situações extraordinárias. Essa é a lei básica dos craques. Nas decisões, nos grandes jogos, ele simplesmente irrompe. É como Bolt no atletismo: ele apanhou de seu compatriota Yohan Blake em provas secundárias, neste ano. Mas em Londres, nas Olimpíadas, transformou Blake num aprendiz.

Neymar contra o Barcelona, Neymar contra o Corinthians na Libertadores, Neymar hoje contra o México: em todos esses casos, Neymar foi um a mais. “Ele tem que provar muito ainda”, disse um comentarista da BBC. É verdade. Mas nós o colocamos, muito antes do devido, na condição de quem já provou tudo. Oscar não corre este risco porque vai jogar no Chelsea. Fizemos de Oscar o que ele jamais foi, uma espécie de novo Sócrates. Mas Oscar, pelo menos por enquanto, nem sequer é Raí, o irmão menos brilhante de Sócrates.

Não define como Sócrates, não lidera como Sócrates, não arma como Sócrates. Em comum, a perna direita, o porte ereto e a posição. Se ele jogar no Chelsea o que jogou nas Olimpíadas, vai ser reserva. A imprensa inglesa é bem menos indulgente com os jogadores que nós, jornalistas brasileiros. Também somos míopes. Não percebemos ainda que o caso de sucesso esportivo do Brasil passou, já há anos, do futebol para o vôlei. Temos, sistematicamente, bons resultados no vôlei em competições internacionais – homens e mulheres, quadras ou areia.

Temos dois anos, antes da Copa de 2014, para tentar aprender com o vôlei. Uma das diferenças é clara: os jogadores e as jogadoras de vôlei não são estragados, como filhos mimados, por nós, jornalistas, e nossa mania de endeusar quem, como Neymar, não merece ser endeusado.

Retirado do Blog TRIBUNA DA INTERNET em 14 de agosto de 2012

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Estado laico?

Então a prefeitura do Rio de Janeiro vai pedir a Arquidiocese da cidade autorização para colocar a bandeira olímpica fixada no cristo redentor? Não teria um outro lugar mais laico, não? Que submissão é esta a igreja católica apostólica romana?

sábado, 11 de agosto de 2012

Sobre a Nike


"A Nike tem contrato com 731 fábricas, todas em países subdesenvolvidos. Nessas fábricas trabalham pouco mais de meio milhão de pessoas, em condições sub-humanas considerada escravidão. Na Ásia, a idade mínima regularizada pela ONU para trabalhar nas fábricas é de 14 anos. As crianças chegam a ganhar menos de U$ 0,20 por hora. Reportagem de: Giuliano Pedroso
Apesar de nossas contradições...pois vivemos nesse sistema e não há como ser extremista e deixar de usar os produtos das multinacionais que estão por toda parte, é preciso se posicionar e fazer com que os direitos humanos prevaleçam de fato! Não se enganem: ainda existe trabalho escravo; ainda existe exploração do trabalho infantil; ainda existe muita coisa errada neste mundo que nossos olhos não querem enxergar." (PEDRO TATU)

Atletismo

Teve bate-boca na equipe feminina brasileira do revezamento 4x400, depois de não alcançar a esperada medalha.

Por esta declaração feita antes dos jogos, pela atleta mais inconformada da Equipe, Rosângela dos Santos, percebe-se o quanto é difícil compreender a vida dos atletas brasileiros e o quanto a performance depende de outros elementos que estão muito além do rendimento físico.

"“A gente sentou e colocou os pingos nos is, resolvemos os nossos desentendimentos, que muitas vezes eram fofocas. É difícil trabalhar com mulher, por isso que às vezes eu sou meio macho. O que todo mundo quer é dinheiro, ter uma estabilidade financeira, comprar sua casa. E para isso precisa da medalha”.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A culpa é do Lula

Gostando ou não, alguns terão que admitir que "NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS, TIVEMOS TANTAS MEDALHAS GANHAS EM UMA OLIMPÍADAS".

Sabemos que a questão não é apenas ganhar medalhas e que falta muito para o nosso país erradicar as gritantes desigualdades de todos os tipos. Mas não posso deixar de mandar este recado para a direita raivosa, para a elite perversa e egoísta do nosso rincão e para parte de muitos intelectuais de esquerda que bateram em retirada diante das dificuldades do poder.

Que os seus representantes estão se mordendo por dentro, com certeza, estão, pois a culpa é do Lula.

Gincana?

No momento em que sento para transcrever um fichamento para guardar em uma pasta no meu computador, eis que ouço gritos de uma animadora tradicional que fala ao microfone, em uma das escolas que se situa na rua onde moro (fico aqui também imaginando como devem está os tímpanos dos meninos e meninas neste momento) dizendo a seguinte frase: "cadê o grito de guerra da equipe amarela? Cadê o grito de guerra da equipe vermelha? Cadê o grito de guerra da equipe verde? Cadê o grito de guerra da equipe azul?

Fico me questionando. Será que a animadora (?) não poderia perguntar simplesmente: cadê o grito da equipe tal, tal e tal? Tem mesmo que colocar o "guerra" na frase? É isso mesmo que eles vão fazer na escola? Guerrear? Será que não se trata de uma simples gincana?

Bem. Por via das dúvidas, deixe eu sair daqui. Vai que ao invés da fala, ou melhor, dos gritos da suposta animadora, o que me chegue aos ouvidos seja uma bala perdida? Tô fora!!!


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Espírito Olímpico

Você com certeza já deve ter ouvido falar em uma coisa chamada "espírito olímpico". Pois é. Ele guarda um certo ideal do Barão Pierre de Coubertin que nos impigiu a cantilena de que vale mais competir do que vencer. E mais. E tudo isso com dignidade, tal como ressaltava ao final da famosa frase.

Pois bem. Se é assim, pergunto. Por que a Sadia substituiu o ginasta Diego Hypólito pelo campeão olímpico Arthur Zanetti em sua propaganda na TV? Por que também é este o ginasta a fazer parte, agora, da propaganda da Caixa Econômica, no lugar da Fabiana Murer, entre outros?

domingo, 5 de agosto de 2012

E o vento venceu.

O Comitê Olímpico Brasileiro já tem a explicação ideal caso o Brasil não traga as 15 medalhas esperadas pela entidade das Olimpíadas de Londres 2012.

A culpa foi do vento!!!

Cadê a Olimpíada?

Qual é a da Record? Só passa os Jogos Olímpicos quando o "Brasil" está participando da contenda?

A lógica olímpica

O Brasil segue ganhando medalhas nas Olimpíadas de Londres. Obviamente, não como o Comitê Olímpico Brasileiro gostaria para que não tenha que justificar, na volta, tamanho fracasso diante de tantos investimentos públicos. Falaremos sobre isso posteriormente. Para o momento, registro apenas que a previsão orçamentária para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, está na casa dos 24 bilhões de dólares.

Mas o que quero pontuar é outra coisa. O Brasil ganha medalhas e cai na classificação. Com sete medalhas no momento (27º), está atrás da Coréia do Norte (9º) e Cazaquistão (8º) que tem, respectivamente, 5 medalhas, duas a menos que o Brasil.

O que tornam estes países melhores classificados do que o Brasil no quadro de medalhas é o número de medalhas de ouro que eles ganharam. A Coréia tem 4 e o Cazaquistão, 5. A Rússia, que tem 8 vezes mais medalhas do que os coreanos e pouco mais de 6 vezes dos cazaquistaneses, está em 10º simplesmente porque tem uma medalha de ouro a menos do que a Coréia e duas a menos em relação ao Cazaquistão.

A lógica olímpica é esta. Não vale apenas competir. É necessário ser o primeiro nas competições.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Natação e Judô

Feito inédito, teremos dois brasileiros na final de natação (50m) em condições de brigar pela medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres. Cielo e Fratus.

Quanto ao Judô, Mayra Aguiar ganhou a medalha de bronze, nos brindando com a quarta medalha, terceira da modalidade.

Apensar da conquista desta medalha, descemos um degrau em relação a ontem no quadro e estamos na posição 18º na competição.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Descendo a ladeira

E o Brasil vai descendo a ladeira nos Jogos Olímpicos de Londres. Depois de conquistarmos três medalhas no primeiro dia (uma de ouro, outra de prata e outra de bronze), um feito inédito que garantiu a 4ª colocação na disputa, caímos para 12º no terceiro dia e hoje, no quinto dia de disputa, chegamos ao final na 17ª colocação.

O Brasil vem investindo pesado na formação de atletas. Muito dinheiro vem sendo direcionado, ao menos em tese, para a detecção de talentos esportivos e melhoria da performance nas mais diferentes modalidades mas, até o momento, isso não vem se expressando em medalhas nem, tampouco, em classificações e colocações mais favoráveis.

O que estamos vendo é derrota de atletas que tinham condições de trazer medalhas (Cielo da natação é um exemplo) e modalidades que poderiam está melhor classificadas para disputas finais.

Estamos torcendo para que o quadro se reverta, mas olhando as retrospectivas históricas, parece que teremos mais do mesmo.