domingo, 10 de junho de 2012

Par ou ímpar

O Bahia perdeu mais uma. A derrota de hoje, em pleno Pituaçu se deu para o Vasco da Gama, o primeiro na tabela e o vice-campeão brasileiro do ano passado. Disputou a final do carioca. Em síntese, não jogou contra um time qualquer.

A imprensa esportiva baiana, antes mesmo do término do jogo, já plantava a semente da discórdia e distribuía comentários pejorativos sobre o elenco, o técnico e a gerência esportiva. A mesma imprensa que vibrou com a conquista do título baiano pelo mesmo Bahia e que dizia que o mesmo estava pronto para disputar o campeonato brasileiro 2012, agora joga pedra na Geni.



Obviamente que preocupa a situação do Bahia. São quatro rodadas, dois pontos e nenhuma vitória, obviamente. Mas é necessário pontuar a desigualdade econômica dos times do norte/nordeste em relação ao eixo sul/sudeste. Se isso não diminuir com ações efetivas da Confederação Brasileira de Futebol, os times da região norte/nordeste vão ficar sempre disputando quem desce ou na esperança do imponderável.

Concretamente, o Bahia disputa com mais sete times a sua permanência na primeira divisão. Obviamente que o futebol é uma "caixinha de surpresas". Mas se pensarmos que são 4 times de São Paulo, 4 do Rio de Janeiro, 2 do Rio Grande do Sul e 2 de Minas Gerais, onde tradicionalmente ficam os títulos nacionais, restam, fora o Bahia, mais 7 times que disputam o torneio. Será entre esses times que a disputa de quem desce se acirrará.

O campeonato brasileiro se tornou um jogo de par ou ímpar viciado. Se der par, ganha os times do sul e do sudeste. Se, por acaso, der ímpar, perdem os times do norte/nordeste.

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