quarta-feira, 27 de junho de 2012

Publicidade Brasil (Corinthians) x Argentina (Boca Júnior)


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Jade Barbosa

A ginasta Jade Barbosa não vai participar das Olimpíadas de Londres, o que torna mais factível ainda a assertiva da técnica Georgette Vidor de que o Brasil não tem chances de medalhas nesta modalidade esportiva. O evento vai servir mesmo para mais uma etapa de preparação para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

O motivo, segundo as informações que chegam da imprensa especializada, diz respeito a resistência da atleta de assinar um termo de uso do uniforme e das marcas dos patrocinadores da seleção. O teor deste termo nós ainda não temos conhecimento.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Imprensa Golpista

Manipulação, inversão, unilateralismo, confusão. Assim age o Partido da Imprensa Golpista. Não se enganem. Ele está  a todo o vapor hoje e fará tudo para continuar a fazer mais e sempre do mesmo. Manipular, inverter, unilateralizar, confundir a opinião pública apresentando como universal os seus interesses particulares.



O nosso país, o Brasil, vive um momento muito rico de possibilidades manipulatórias. Seremos pelo menos nos próximos 5 anos, palco de muitos eventos que mexem com nossas emoções, os megaeventos esportivos. Esses são e serão pratos cheios para a ampliação dos elementos falsificadores da realidade social. Estejamos atentos para o que ocorre no nosso país e nos vizinhos, eis o caso do Paraguai que não nos deixa mentir, pois só aparentemente eles não têm relações.

O Brasil pode se tornar um circo romano. Mas a época é outra. Temos instrumentos para poder fazer prevalecer a verdade factual, republicana, a única capaz de universalizar o estado democrático de direito de horizonte tão distante para os nossos hermanos e nós próprios. Mas podemos inverter esta lógica nos organizando politicamente em direção a socialização dos meios de produção da vida, onde a mídia é uma das expressões, talvez, no momento, das mais hegemônicas.

O vídeo colado nesta postagem demonstra muito bem o perigo da imprensa unnilateral e da concentração dos medias nas mãos de poucas famílias. Não podemos deixar isso prevalecer.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Libertadores

A final da Libertadores 2012, entre Boca Juniors e Corinthians, reunirá 18 títulos internacionais, todos do Boca!!!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Rascunho zero

"Rascunho Zero". Teria nome melhor para o que construíram como proposta na RIO+20? É ZERO, mesmo!!! Pior que isso só mesmo a Seleção de Mano Menezes.

Neymar para vice

Caso o Corinthians derrote o Santos hoje, vou chamar NEYMAR para ser vice de HADDAD, candidato a prefeito na cidade de São Paulo. Mídia espontânea o mesmo já tem de sobra, já que esqueceu de jogar futebol e se tornou garoto propaganda de vários produtos. Dos que combatem chulé, passando por marcas de carro e de jogos de vídeo games(KONAMI) entre outros.

domingo, 17 de junho de 2012

A política em nossas mãos

A melhor forma de expressar nossa indignação não é apenas deixar de votar em um ou outro candidato. Particularmente penso que esta seja a forma menos eficiente. Quando deixamos de votar, estamos assinando uma procuração em branco, deixando de tentar eleger alguém que tenha uma visão aprofundada sobre problema essenciais e que seja a encarnação de um projeto coletivo. Esse me parece ser o grande problema da política contemporânea, principalmente das realidades que emergiram do mando dos coronéis. Quando pensamos em votar, votamos em uma pessoa e não em um projeto. Essa ideia tem a concepção de que legislar uma cidade cabe unicamente ao representante que confiei o meu voto. É uma atitude típica de Pilatos. Votei (lavei minhas mãos) agora resolvam por mim. De resto, tudo o que acontecer não é culpa minha, pois votei em quem tinha que ser votado para melhorar a cidade.

Ora, pessoal, a vida da cidade, da pólis, diz respeito a nós todos indistintamente. O parlamento, a câmara de deputados e vereadores é um espaço de luta. Mas apenas um espaço. Existem outros que em larga medida, dependendo da correlação de forças entre projetos antagônicos, imprimem um movimento ao parlamento que ele mesmo, por sua estrutura e dinâmica burguesa, não quer e nem pode  desenvolver.

Votar em alguém é importante. Muitos morreram para que tivéssemos esse direito garantido. Muitos desapareceram nos porões da ditadura para que hoje deixássemos de votar, só porque alguns políticos (sim, pois existem políticos sérios, honestos e com interesses essencialmente republicanos) fazem da política uma questão privada? Obviamente que não. A mídia, que cotidianamente apresenta casos de corrupção (casos reais, diga-se) tem interesse em demonstrar apenas isso para esvaziar a política e resumir a mesma ao que se faz no parlamento. Política não se resume aos políticos e suas ações. Nós fazemos políticas desde o momento em que acordamos e vamos dormir. Então, se vocês estão descontentes com a estrutura e a política que por aí se desenvolve e nos é apresentada, indignem-se sim, gritem sim, proteste sim, mas votem!!! Mas vote em um projeto de sociedade e não em alguém que individualmente diz que vai resolver o problema da cidade.

A cidade é do cidadão. É de todos nós. Política é o debate sobre a pólis, diz respeito aos interesses de classes e frações de classes que habitam a cidade e dão dinamismo a ela. Se vocês querem saber como isso funciona, dá uma "espiada" no que está acontecendo na Rio+20. Aí a política está em pleno vapor. O embate de interesses específicos e gerais estão se dando de forma plena ou velada. Os documentos estão sendo elaborados com generalizações, superficialidades e recomendações difusas. Dizem muita coisa sem dizer absolutamente nada, na medida em que são unilaterais. Os principais líderes do capitalismo mundial (G-7) não vão assinar o documento final se o mesmo ferir seus interesses, apesar deles serem responsáveis por mais de 80% do que se consome e produz no planeta terra, como os Estados Unidos não assinaram o Protocolo de Kioto na Eco-92. Mas também existem protestos interessantes, documentos importantes sendo elaborados. A Cúpula dos Povos vem fazendo mediações importantes, trazendo à tona temas essenciais com, por exemplo, a energia nuclear. Movimentos Sociais diversos denunciam retrocessos na agenda ambiental entre outros elementos. É nessa dinâmica complexa e contraditória que se materializa interesses antagônicos das classes e frações de classes. Isso é a POLÍTICA (com letras maiúsculas).

Como já disse, se vocês estão descontentes com a estrutura e a política que por aí se desenvolve e nos é apresentada, indignem-se sim, gritem sim, proteste sim, mas, sobretudo, se organizem coletivamente para enfrentar, também coletivamente, os problemas do seu país, da sua cidade, do seu bairro.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

22,22% JÁ!!!

Olá, pessoal. Sexta-feira, 15 de junho. Para uns poucos, dia de farra! Para outros tantos, mais um dia de luta!!! Meus sinceros abraços e força aos verdadeiros guerreiros deste país e, principalmente, deste estado, que são os professores em luta por melhores condições de trabalho há mais de 60 dias.

Muitos dizem que a greve prejudica os estudantes. Eu digo que o que prejudica os estudantes é uma educação do faz de conta, do "finge que ensina que fingimos que aprendemos". O que prejudica os estudantes são escolas mal aparelhadas, professores despreparados e desatualizados por não terem condições de fazer, sequer,uma assinatura de um jornal diário e de uma revista de sua área de atuação específica. O que prejudica os estudantes são as didáticas que visam a formação exclusiva para um mercado de trabalho incerto e aviltante. O que prejudica os estudantes é um governo egoísta, que se utiliza do poder do Estado para governar para poucos e contrário aos interesses da classe trabalhadora.

Educação não é negócio, governador. A Lei de Responsabilidade Fiscal é fruto de um Estado neoliberal. Estado não é empresa, não tem que se pautar na aferição de lucros mas, sim, na execução plena de atividades que ofertem os bens materiais necessários à vida. Se isso tiver que ser às custas dos cofres do Estado, que assim seja, pois mais vale a vida vivida de forma digna, em busca da plenitude da vida humana. E nem quero entrar na questão de que o dinheiro do estado é fruto do suor do trabalho humano.





Se as exigências que agora fazem os guerreiros, professores e professoras deste país e deste estado, fossem oriundas do Capital, esse seria prontamente atendido, como vem demonstrando a crise que hoje passa o mundo globalizado. Países inteiros indo à falência em função desta mesma cantilena do "estado mínimo". Só se for mínimo para a classe trabalhadora de uma maneira geral e para os trabalhadores da educação especificamente. Trilhões e trilhões de dólares estão sendo retirados dos cofres dos Estados, bancos e mais bancos sendo estatizados para que o Estado (entenda-se o mesmo dialeticamente, produto e processo da Sociedade Civil) possa pagar os prejuízos oriundos da sanha dos especuladores de primeira e última hora que continuam, pasmem, mamando nas tetas dos governos neoliberais cujo governo Jaques Wagner é uma das suas expressões.

Os mesmos "mamíferos de luxo" que criaram a crise, postos que estão incrustados no metabolismo do capital, se beneficiam dela para continuarem aferindo seus lucros privados às custas do erário público.

Jaques Wagner. Se a Bahia é de todos nós, desate o nó da intolerância, da intransigência e da vaidade. Negocie com os lutadores/trabalhadores da educação. A reivindicação é mais do que justa e legal. 22,22% JÁ!!!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

G-4

O final de semana passado não poderia ser melhor para os rubro-negros baianos, já que o Esporte Clube Vitória entrou no G-4 do Campeonato Brasileiro da Série B e o seu arqui-rival, o Bahia, entrou no G-4 dos times que caem para a segunda divisão.

Muito cedo para qualquer prognóstico, mas é disso que vivem os torcedores dos dois times. Uma pena que as alegrias dos torcedores de um e do outro time se resumam às conquistas regionais e ao embate de quem sobe, quem permanece ou quem cai. As duas forças futebolísticas do estado da Bahia, deveria, e pode, representar muito melhor o seu estado.

Seus torcedores merecem.

domingo, 10 de junho de 2012

Par ou ímpar

O Bahia perdeu mais uma. A derrota de hoje, em pleno Pituaçu se deu para o Vasco da Gama, o primeiro na tabela e o vice-campeão brasileiro do ano passado. Disputou a final do carioca. Em síntese, não jogou contra um time qualquer.

A imprensa esportiva baiana, antes mesmo do término do jogo, já plantava a semente da discórdia e distribuía comentários pejorativos sobre o elenco, o técnico e a gerência esportiva. A mesma imprensa que vibrou com a conquista do título baiano pelo mesmo Bahia e que dizia que o mesmo estava pronto para disputar o campeonato brasileiro 2012, agora joga pedra na Geni.



Obviamente que preocupa a situação do Bahia. São quatro rodadas, dois pontos e nenhuma vitória, obviamente. Mas é necessário pontuar a desigualdade econômica dos times do norte/nordeste em relação ao eixo sul/sudeste. Se isso não diminuir com ações efetivas da Confederação Brasileira de Futebol, os times da região norte/nordeste vão ficar sempre disputando quem desce ou na esperança do imponderável.

Concretamente, o Bahia disputa com mais sete times a sua permanência na primeira divisão. Obviamente que o futebol é uma "caixinha de surpresas". Mas se pensarmos que são 4 times de São Paulo, 4 do Rio de Janeiro, 2 do Rio Grande do Sul e 2 de Minas Gerais, onde tradicionalmente ficam os títulos nacionais, restam, fora o Bahia, mais 7 times que disputam o torneio. Será entre esses times que a disputa de quem desce se acirrará.

O campeonato brasileiro se tornou um jogo de par ou ímpar viciado. Se der par, ganha os times do sul e do sudeste. Se, por acaso, der ímpar, perdem os times do norte/nordeste.

sábado, 9 de junho de 2012

Aldeia Maracanã

A batalha das ideias em curso implica a crítica a centralização e concentração da mídia. Atualmente, são onze o número de famílias que controlam e comandam o que se vê, lê e se ouve no país. Essas famílias definem o que você deve saber, agendam o debate para o dia seguinte, ditam normas de comportamento, disseminam valores culturais e tudo isso de acordo, obviamente, com os seus interesses comerciais e de classe. São essas mesmas pessoas que usam os seus medias para falar de liberdade de expressão. E quando o governo procura regular sua inserção nos diferentes espectros sociais, elas começam a falar de censura. Piada.

Além do gracejo, eles entendem como liberdade o direito de veicular o que querem e bem entendem pelos seus medias e não o que é fundamental para se ver, ouvir e ler. Entre uma entrevista com a Xuxa, onde a mesma fala do abuso sexual que sofreu quando era adolescente e um programa que aprofunde essa discussão, a maior rede de televisão do país fica com a primeira opção. Nem mesmo a repercussão da entrevista de uma das suas mais destacadas estrelas sensibilizou a direção a pautar, nos seus programas jornalísticos, o tema de forma ampla e aprofundada. A entrevista bastou.

Ontem, motivada pela Rio+20, o Globo Repórter nos apresentou uma tribo de índios, os Enawenê-nawê. Ao todo são "(...) 640 índios divididos em nove clãs diferentes. São 16 grandes malocas e uma vida primitiva". Obviamente que a ideia de "vida primitiva" fica ao critério da "visão" do homem branco, repórter da emissora. Esses homens e mulheres "primitivos" dança, tocam flauta, oferecem penduricalhos aos deuses, coisas que nós, os "civilizados" também fazemos e, olha que coisa, jogam um jogo que forçando a barra dá para dizer que é "futebol". Inferências, sempre, por favor, do repórter da "Vênus platinada" que, também, sustenta que o mesmo é esporte.

Mas deixemos isso para lá. O fundamental é que a mesma nos trouxe informações interessantes, guardadas as devidas proporções, observando que cabe em um programa que virou "revista eletrônica" e tem um pesado tom de entretenimento. E trouxe a tona, sem aprofundar, lá no final do programa, a questão da demarcação das terras dos Enawenê-nawê. Como esse projeto já passou pela câmara e já tem um "destino final", pode-se tocar nisso sem ferir suscetibilidades e tocar em interesses dos empresários, donos dos medias.

Mas o que me chamou a atenção foi o fato da Rede Globo ter ido no recôndito do Mato Grosso falar dessa tribo quando, no próprio Rio de Janeiro, ao lado do Maracanâ, existe também um grupo de índios, representantes de diversas etnias que vem lutando pela recuperação do prédio do Serviço de Proteção ao Índio (SPI). É um prédio histórico que corre o risco de sucumbir diante das obras de reforma do estádio do maracanã.

E esse movimento de ocupação dos índios não é recente. Vem desde 2006 e eles esperam agora, com a Rio+20, dar visibilidade a sua luta que implica para além da recuperação e reforma do espaço, a retomada do Museu do Índio, que foi levado para a zona sul da cidade e a criação de uma universidade indígena.

As tribos que ocupam o prédio, que é da responsabilidade do Ministério da Agricultura, receiam que o advento da Copa 2014 e, creio, das Olimpíadas de 2016, promovam a desocupação do histórico imóvel, que teve como seu primeiro presidente o marechal Cândido Rondom e foi palco da idealização, por parte do antropólogo Darcy Ribeiro, do Parque Indígena do Xingu. "Apesar disso, governantes e torcedores concentram suas atenções nos 180 mil metros ocupados pelo Maracanã, de olho no cronograma das obras, e ignoram por completo o pequeno enclave indígena de apenas mil metros quadrados".
(Carta Capital, ano XVII, n. 700, junho de 2012, p. 14)

Ao tematizar os aspectos da vida dos Enawenê-nawê o Globo Repórter presta um serviço importante à sociedade. Mas ao silenciar sobre a vida dos caingangues, pataxós e outras etnias da aldeia maracanã que sobrevivem no SPI, demonstra uma falta de preocupação em aprofundar a temática que diz respeito a situação dos índios no território brasileiro em geral, e não apenas na Raposa do Sol e no noroeste do Mato Grosso.

A forma como as desocupações vem ocorrendo nas cidades sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014 colocam o problema de forma concreta para os índios em particular e para a população no geral. Talvez seja esse o elemento que promova o silenciamento sobre a situação da aldeia maracanã. Impossível tocar nela sem tocar no assunto ocupação/desocupação, tema indigesto para o governo do Rio de Janeiro e das outras cidades da Copa em pleno ano eleitoral.

Aqui o conceito de liberdade de expressão como  o direito de veicular o que querem e bem entendem pelos seus medias e não o que é fundamental para se ver, ouvir e ler ganha forma e conteúdo. Melhor falar de uma situação que ocorre no Mato Grosso do que de uma que ocorre no Rio de janeiro. Ninguém vai poder dizer que a Rede Globo não se preocupa com os índios e de quebra, ela agrega valor na sua programação em plena véspera de uma Rio+20.

Encontro Regional de Educação Física

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Calem-se!!!

Os defensores da pluralidade do pensamento, da diversidade das ideias e dos ideais só os são até o momento em que alguma ação vai de encontro aos seus interesses encastelados no âmago do seu ser. Ou nem tanto.

Quando isso ocorre, eis que surge das suas entranhas o mais cruel reacionário a questionar, sobretudo, o direito de revindicação. E é justamente no momento de tensão que o lobo, travestido em pele de cordeiro, aparece para comer as incautas chapeuzinho e a vovó. São fascistas, mas não sabem. Porém se sabem, tornam-se cínicos, o que não faz muita diferença.

Esses sujeitos são germinadores das palavras soltas e vãs. Estão sempre dispostos a vangloriar o outro gratuitamente, a parabenizá-lo e enaltecê-lo por todos os atos, por mais insignificantes que os mesmos sejam. Festejos gratuitos de almas vazias. Todos se autoelogiam e se nutrem do culto a personalidade. Se fossem artistas de circo não sairiam da casa dos espelhos, muito embora o picadeiro seja o seu lugar ideal.

Eles indicam uns aos outros indicando a si mesmo, já que um é o outro na sua integralidade e torpeza. Com a retórica da imparcialidade se dizem neutros na escolha do diferente, mas nunca do antagônico.

Mas são plurais, flexíveis, democráticos, dialógicos, mesmo que tudo isso não passe de aparência. A ideia é justamente essa, parecer ser. Está na ordem do dia e é o método do momento.

Esses senhores, arautos da empáfia, soberbos até em suas vestes e na pele em que habita, não são eles os defensores da epistemologia da aparência? Do império do efêmero? Da naturalização dos fatos sociais? Não são esses que confundem radical com radicalismo?

Sim. São eles, sim. E eles dirão por trás e acima da lei: calem as vozes discordantes, apaguem os textos contrastantes. Só façam ou escrevam o que dissermos que é para fazer e escrever. Nada mais. Qualquer coisa que exceda fere a pluralidade ou ao menos a nossa ideia de ser plural. E agradeça a deus sim, pois a inquisição acabou. Já não podemos ascender a fogueira, infelizmente, mas a nossa vaidade ferida que já arde em chamas, isso não podemos tolerar.

A culpa não é nossa. Entendam. Somos tolerantes. Vocês é que se excederam. Nós, defensores da pluralidade do pensamento, da diversidade das ideias e dos ideais queremos dá um basta em tudo isso para que tudo isso possa prevalecer entre os nossos. Portanto: calem-se!!!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Luto!

Aldacir já era uma veterana e por isso mesmo era muito admirada por muitos pela sua tenacidade, força e persistência por vários anos da prática do atletismo.

Amante das corridas de rua há mais de 40 anos, atuava como professora de Educação Física e treinava na Equipe Hércules.

Aldacir estava em várias provas na Bahia e pelo Brasil afora, sempre participando com seu ritmo cadenciado e constante até o pórtico de chegada.

Em nome de todos os treinadores de corrida de rua queremos expressar nossas condolências, enviando nossos pêsames neste momento.

Deixamos à famíla de Aldacir os nossos votos de fé e a nossa solidariedade nesse momento difícil.

Que ela seja recebida em paz nesse que é o seu último pórtico de chegada!



ANDRÉ ARAÚJO
PRESIDENTE
Associação dos Treinadores de Corrida de Rua da Bahia (ATEC-BA)

domingo, 3 de junho de 2012

Popó, vence!!!

Neste sábado, em sua despedida dos ringues, Acelino Freitas, o Popó, venceu o até então invicto compatriota Michael Oliveira por nocaute no nono round. Foi a 39ª vitória do veterano na carreira, que perdeu apenas duas vezes em sua trajetória.
Afastado das lutas desde 2007, quando havia perdido para o americano Juan Diaz, Popó aceitou o desafio de Michael após pedido de seu filho, que disse que gostaria de vê-lo lutar. No novo adeus, o pugilista conseguiu um triunfo ao seu estilo, com nocaute.
“Estava afastado dos ringues, mas não dos treinamentos. Estava fazendo sparing, correndo. O campeão fez sua despedida com chave de ouro”, disse o pugilista, após sua vitória, em entrevista aoSporTV.
A luta
Bem ao seu estilo, Popó tomou a iniciativa do combate, tentando desferir golpes fortes logo no início do primeiro assalto. O veterano levantou a torcida, que passou a incentivá-lo.
O segundo round começou da mesma maneira, com Popó no centro do ringue. No entanto, o golpe mais forte da parcial foi uma esquerda de Michael quando restavam pouco menos de dois minutos para o fim.
A primeira abertura de contagem aconteceu no terceiro assalto. Nos segundos finais, Popó acertou uma bela sequência e levou Michael para as cordas. O jovem pugilista, no entanto, foi salvo pelo gongo.
Sentindo o bom momento, Popó começou o quarto round de maneira agressiva, partindo para cima do adversário. Michael conseguiu resistir às investidas e equilibrou as ações. Por acidente, o jovem chegou a acertar um golpe baixo no rival nos segundos finais.
A partir do quinto assalto, Michael conseguiu incomodar Popó mais vezes, assumindo o centro do ringue. No sexto, o jovem pugilista conseguiu acertar uma boa sequência de golpes no veterano, que respondeu na sequência.
Os rounds de número sete e oito tiveram panoramas semelhantes: equilíbrio até os segundos finais, quando Popó adotou uma postura agressiva e foi melhor.
Mostrando bom preparo físico, o veterano começou com sequências fortes no nono assalto, chegando, inclusive, a nocautear Michael. O veterano já havia derrubado o compatriota instantes antes de garantir seu triunfo.
Matéria retirada do UOL Esporte

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Hoje, no globo repórter

VOCÊ TEM CURIOSIDADE EM SABER SOBRE AS NOVAS FRONTEIRAS DO PLANETA, MESMO QUE VOCÊ NUNCA TENHA CONDIÇÕES DE IR POR LÁ?

E SOBRE FLORESTA MÁGICA, ONDE HABITAM, VEJA QUE LINDO, AS BORBOLETAS MONARCAS. QUERES CONHECER?

CANSADO DAS COISAS TERRESTRES, MUNDANAS, DAS GREVES QUE PIPOCAM NO PAÍS, DA VIOLÊNCIA, DA FOME, DA FALTA DE SAÚDE PÚBLICA, DE SANEAMENTO BÁSICO, DAS REITERADAS NOTÍCIAS SOBRE CORRUPÇÃO? ENTÃO VAMOS VIAJAR PELOS ABISMOS OCEÂNICOS, CONHECER AS ESTRANHAS E ALUCINANTES CRIATURAS DE LUZ QUE, PASMEM, BRILHAM NA ESCURIDÃO. QUE COISA FANTÁSTICA, UMA LUZ NA ESCURIDÃO, É TUDO O QUE A GENTE PRECISA, GENTE!!!

CANSADOS E CANSADAS DO CACHOEIRA? QUE TAL CONHECER AS ILHAS PARADISÍACAS COM CACHOEIRAS QUE VALEM A PENA FALAR, COM SUAS ÁGUAS DE UM AZUL I-NA-CRE-DI-TÁ-VEL?

E SOBRE A SECA QUE ASSOLA APENAS 246 MUNICÍPIOS DO NORDESTE BRASILEIRO? PARA COM ISSO. MELHOR FALAR SOBRE A MAIOR REDE DE ÁGUA DOCE SUBTERRÂNEA DO MUNDO. VAI QUE ELA ESCOA PELA TELA DA TV. NÃO SERIA MARAVILHOSO?

E JÁ QUE O DEMÓSTENES TORRES RESOLVEU NÃO FALAR, NÃO TOQUEMOS NO ASSUNTO. MELHOR DO QUE ISSO É CONHECER A PERERECA DE VIDRO E VER AS BATIDAS DO SEU CORAÇÃO E A CIRCULAÇÃO DO SEU SANGUE, POIS O NOSSO, SÓ SENDO DE BARATA PARA AGUENTAR TUDO ISSO E SE VOCÊ O TEM, ASSISTA TUDO ISSO HOJE, NO GLOBO REPÓRTER.