quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Torcendo por Ricardo Teixeira

Nem tudo está perdido. O dia do sorteio das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, realizado no Rio de Janeiro no último dia 31 e que custou a bagatela de 30 milhões de reais aos cofres públicos foi, também, um dia de protesto.

Entidades diversas e o povo de uma maneira geral gritaram em alto e bom som @foraricardoteixeira. Expressão que ecoou também no Twitter, chegando a alcançar o Trendind Topics, que é a lista onde se configura os assuntos mais comentados nesta rede social.

É pouco? Sim, muito pouco. Mas já é alguma coisa. Nesses 22 anos que o senhor Teixeira ocupa a cadeira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nunca o mesmo foi alvo de mobilizações desta envergadura. A sociedade brasileira e, principalmente, os amantes do futebol o querem bem longe da entidade maior que rege essa fantástica expressão nacional.

O Brasil segue mudando. É verdade que ainda preso às suas tradições de mudança dependente, lenta e desigual. Mas segue mudando como demonstram indicadores sociais importantes. Essas mudanças devem atingir todas as esferas da vida cotidiana e a CBF é uma delas.

Vamos continuar tensionando até a corda deste Ricardo Teixeira partir. E como torcedor que sou, torço para que isso ocorra o mais breve possível!

4 comentários:

ANTONIO COSTA disse...

Olá, estimado Professor,

Esse Ricardo Teixeira é como um câncer do futebol brasileiro. Mas, tenho convicção de que, logo, logo, ele será extirpado. Embora ele, o "todo poderoso" Ricardão, "coração de leão" ainda resista às pressões, não irá muito longe o seu podre reinado.
Se até no fechado mundo islâmico as mudanças já desenham, quem sabe por aqui também sopre os ventos da primavera árabe no "principado" da CBF? É esperar para ver.

Abraços.

Antonio Costa, seu ex-aluno UNIJORGE

Welington disse...

Caro Antônio. Bom revê-lo por aqui. Sua reflexão além de esperançosa é oportuna, já que aponta elementos concretos de ações que buscam mudanças. Li ontem que o Kajuru tá torcendo contra a seleção brasileira pelo Brasil. Não sei se é por ai. Mas com certeza alguns revezes o mesmo precisa sofre para ser extirpado do seu cargo. Em 1994, ele dizia que era sua última Copa. Mas calhou da seleção ser tetra, aí já viu, né? Teve até a desfaçatez de trazer um avião recheado de muambas e exigiu isenção completa para entrar com as mesmas em solo nacional, afinal de contas, tinha sido tetra. Agora diz que sairá depois de 2014. Quem acredita? Temo que a história se repita, seja como farsa ou como tragédia. Ou ambos, já que se trata deste senhor. Que ele caia bem, mas bem antes mesmo. Torço por isso! Abraços.

Antonio Costa disse...

Caríssimo Professor,

Não tenho dúvidas que ele cairá. Mas, já pensando adiante, você acha que, nos bastidores da CBF já não esteja sendo forjado um sucessor, com as mesmas mazelas que o Sr. Ricardo. Quem sabe ele não queira passar a sua "corôa" para um dos herdeiros da Dinastia Teixeira? Sei lá.Apoio para isso é que nã ofaltaria, já que o Presidente não está só em suas decisões e os seus absurdos são apoiados pelos seus capachos.
A gente deve sempre ter medo das loucuras que desse insano dirigente. Ah, como o Cajuru, eu também já não morro de amores por essa Seleção. A cada jogo, é um misto de torcer pelo nosso futebol arte, contra a vontade de que tudo dê errado nos planos do Teixeirão.
Que dilema!!!

Abraços.

Antonio Costa

Welington Silva disse...

Não tenho dúvidas de que o mesmo vem preparando a sua passagem da côroa e outros tantos tentam tê-la sem sua anuência, pelos bastidores, tal como fez o Joseph Blatter na FIFA contra o João Havelange, sogro do Teixeira. Mas isso faz parte do jgo do poder. Mas observe que pela dinâmica dos acontecimentos, mesmo um próximo ao Teixeira ocupando o cargo, ele terá que fazer, no mínimo, coisas diferentes do seu antecessor, já que todos nós, muito diferente de ontem, estamos de olho no processo. Há mediações distintas influenciando o processo de sucessão futura, muito embora eu não entenda q esta será a solução completa, pois a mesma passa por mudanças estruturais profundas no nosso país. Não devemos pensar a CBF como um ente isolado da totalidade social mas, sim, e sobretudo, uma expressão complexa e contraditória desta totalidade.